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Cientistas diferenciam LDL com maior potencial para dano à saúde

A LDL, também conhecida como “colesterol ruim”, pode não ser tão prejudicial ao organismo, dependendo de sua estrutura e nível de oxidação

A LDL é bem conhecida popularmente como o mau colesterol, já que em excesso pode se depositar na parede das artérias, dando início a um processo inflamatório que pode resultar em doenças cardiovasculares. A novidade é que algumas LDLs são mais vilãs que as outras – e os pesquisadores já conseguem definir os diferentes graus do seu potencial para causar estragos.

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Plataforma une reabilitação e games para inclusão de crianças

Desenvolvido por um grupo da USP, o Bridge é uma plataforma de games online para apoiar atividades de fisioterapia

Diversão e reabilitação ao mesmo tempo. O uso de games eletrônicos para auxiliar na fisioterapia tem sido cada vez mais comum na área de saúde. Mas nem sempre esses jogos podem ser utilizados por qualquer pessoa, principalmente crianças com limitações motoras e cognitivas, como paralisia cerebral e distrofia muscular. Por isso, um grupo de estudantes e professores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP criou o projeto Bridge (ponte, em inglês), uma plataforma de games online para apoiar as atividades de fisioterapia, usando jogos adaptados e divertidos.

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Camundongos e “minicérebros” humanos comprovam zika vírus como causa de microcefalia

Em testes feitos nos animais, os resultados se assemelharam aos dos bebês humanos

Pesquisadores da USP conseguiram comprovar que o zika vírus está mesmo relacionado às malformações congênitas, como a microcefalia. O fato foi confirmado experimentalmente pela primeira vez por uma equipe de cientistas – até o momento só havia evidências de que houvesse a correlação.

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Computação a serviço da medicina: desafio de construir um sistema de saúde mais eficiente une pesquisadores

Desenvolver software para diagnóstico médico e usar métodos computacionais para armazenar e analisar grandes volumes de dados da área da saúde são algumas das contribuições que a computação já traz à medicina

Tornar o sistema de saúde mais eficiente é um desafio que está mobilizando um grupo de pesquisadores da USP, em São Carlos. Os professores Fernando Vieira Paulovich, José Fernando Rodrigues Junior e Maria Cristina de Oliveira, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), e o professor Osvaldo Novais de Oliveira Junior, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), estão trabalhando para unir tecnologias e somar conhecimentos que vão da nanotecnologia ao big data.

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Revistas mostram efeitos do ambiente urbano na saúde

Duas publicações recentes da USP ampliam o debate sobre os efeitos das metrópoles na saúde pública

Duas publicações recentes da USP ampliam o debate sobre os efeitos das metrópoles na saúde pública. Uma delas é a Revista USP, publicada pela Superintendência de Comunicação Social (SCS), que, na sua edição número 107, traz o dossiê “Saúde Urbana”. Esse dossiê apresenta um panorama da saúde nas grandes metrópoles e dos desafios a serem enfrentados para garantir a qualidade de vida nelas. A outra publicação é a revistaEstudos Avançados, número 86, do Instituto de Estudos Avançados (IEA), que publica o dossiê “Metrópoles e Saúde”, com artigos sobre temas como poluição atmosférica, carência de verde, transporte público insuficiente, más condições de habitação como fator de risco para a população e difusão de doenças infecciosas.

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Projeto quer levar a escolas públicas discussão sobre comida e sustentabilidade

Com atividades e vivências, SustentArea prentende atingir pelo menos 5 mil pessoas

Detalhe de recipientes com legumes (vagem, tomate, cenoura, chuchu, mandioquinha, brócolis, quiabo e outros) – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Ao estudar a tendência de consumo de carne na cidade de São Paulo, a nutricionista Aline Martins de Carvalho percebeu que grande parte da população consumia carne em excesso e que esse hábito estava relacionado a uma dieta de baixa qualidade e alto impacto ambiental. “Quando defendi o mestrado fiquei com uma angústia, porque não queria que isso ficasse apenas na biblioteca”. E assim surgiu a ideia do projeto Dia sem Carne na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, iniciativa que levou o restaurante da unidade a oferecer, uma vez por mês, um cardápio sem carne durante o ano de 2012 – foram servidas cerca de 3 mil refeições sem carne, deixando de emitir quase 20 toneladas de gases de efeito estufa.

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Projeto mapeia resposta imunológica ao zika vírus

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP recebeu, nos dias 28 e 29 de abril, seus parceiros, o inglês Daniel Altmann, do Departamento de Medicina do Imperial College (Reino Unido), e o norte-americano William Kwok, do Instituto de Pesquisa Benaroya (Seattle, Estados Unidos) para o início do desenvolvimento de uma vacina contra o zika vírus. O projeto inicial investirá no mapeamento da resposta imunológica que, até o momento, continua desconhecida pela ciência.

Os três centros de pesquisa concentrarão esforços para entender o que leva algumas pessoas infectadas com o zika vírus a serem mais resistentes enquanto outra parcela de infectados é mais suscetível, desenvolvendo graves sintomas. O professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia, João Santana da Silva, da FMRP, coordenador do projeto no Brasil, comenta que entendendo como ocorre esse controle, essa resposta imune, pode-se “intervir de forma a controlar a resposta da população mais suscetível ao vírus e fazer com que essas pessoas fiquem resistentes, chegando-se assim a uma vacina.”

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Análise indica sintomas respiratórios em agricultores

O município de São José de Ubá, no noroeste do Estado do Rio de Janeiro, tem cerca de 7 mil habitantes, a maioria na área rural. A economia da cidade é baseada na agricultura familiar, principalmente no plantio de tomates, com uso excessivo de agrotóxicos e parte da sua produção é comercializada com outros estados, inclusive São Paulo. A ocorrência de sintomas respiratórios e alterações da função respiratória em trabalhadores rurais e familiares expostos a agrotóxicos foi constatada em pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, realizada por Rafael Junqueira Buralli.

“O cenário natural montanhoso da região favorece a mobilização dos agrotóxicos aplicados nas plantações, contaminando o solo do entorno da cultura e águas superficiais e subterrâneas”, conta Buralli. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 14,2% das residências daquela cidade têm condições de saneamento básico adequadas. O estudo apurou que grande parte da população está exposta aos agrotóxicos desde a tenra idade, seja por morar próximo das áreas de plantio, trabalhando diretamente, ou mesmo ajudando seus familiares. “No grupo dos produtores rurais, a maioria era do sexo masculino e afirmou trabalhar com agrotóxicos por várias horas por dia, principalmente no período da safra. A maioria dos familiares era do sexo feminino”. Foram avaliadas 82 pessoas (48 trabalhadores rurais e 34 familiares). Entre os trabalhadores rurais, 81,3% afirmaram ter contato com agrotóxicos no momento da pesquisa, sendo que 77,1% dos produtores e 94,1% dos familiares afirmaram estar expostos domesticamente aos agrotóxicos.

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Violência contra mulher ainda se origina na desigualdade de gênero

Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP reforça desigualdade de gênero como fator nos relacionamentos abusivos

De acordo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em estudo divulgado em 2013, mais de 35% das mulheres do mundo já experimentaram tanto violência física e/ou sexual partindo dos parceiros íntimos ou violência sexual de não-parceiros. Uma pesquisa na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP reforça que a relação e a sexualidade de um casal está diretamente ligada com desigualdade de gênero.

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Objetos apresentam quantidade surpreendente de bactérias

Aline Naoe, do USP Online

Botões de elevador, teclas de caixas eletrônicos, relógio de ponto biométrico. Locais aparentemente inofensivos se comparados às salas de isolamento, laboratórios e contêineres de lixo infectado são, na verdade, porto seguro para uma miríade de micro-organismos que causam as temidas infecções hospitalares. Foi utilizando uma tecnologia chamada sequenciamento de nova geração que uma equipe do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT) da USP conseguiu identificar uma quantidade surpreendente de bactérias em superfícies frequentemente tocadas com as mãos dentro do Hospital das Clínicas (HC), maior complexo hospitalar da América Latina, ligado à Faculdade de Medicina (FM) da USP.

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