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Quem vive na rua com HIV tem 10 vezes mais chances de complicações

Fragilidade social, que inclui desemprego, situação de rua e baixa escolaridade agravam a situação dos pacientes com HIV/Aids

Estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto mostra que pessoas com HIV em situação de vulnerabilidade social estão mais propensas a serem internadas devido a complicações da doença – Foto: C.Alberto via Flickr – CC

Avanços nas pesquisas têm tornado cada vez mais eficazes os tratamentos para as pessoas que vivem com HIV. Atualmente esses indivíduos levam uma vida bem perto da normalidade e têm uma expectativa de vida quase pareada com o restante da população. No entanto, estudo na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP revelou que quem vive em condição de fragilidade social – como desempregados, pessoas em situação de rua, e com baixa escolaridade – está mais sujeito à internação hospitalar devido às complicações do HIV.

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Necessidade de dormir varia de acordo com o ambiente externo

Pesquisas da USP divulgadas na “Nature” mostram que a luminosidade e a localização afetam regulação do sono

As pesquisas indicam que o sono não é algo único que funciona da mesma forma em todas as pessoas, mas sim algo muito flexível do ponto de vista fisiológico – Imagem: Descanso do trabalho, de Van Gogh

Pesquisas realizadas pelo professor Mário Pedrazzoli Neto, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, revelam que as características do sono estão ligadas ao ambiente em que as pessoas vivem. De acordo com os estudos, que foram publicados na semana passada na revista Scientific Reports, do grupo Nature, o sono seria uma resposta do organismo às condições externas do ambiente em que uma determinada pessoa está inserida e não mais uma necessidade inflexível da raça humana.

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Câncer de mama: a difícil tarefa de comunicar a notícia

ma comunicação eficiente da notícia é um elemento decisivo na relação entre médico e paciente – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Qualidade da comunicação influencia no envolvimento de paciente e familiares no tratamento

A aceitação do diagnóstico do câncer pode ser um processo difícil e permeado de vivências angustiantes – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Comunicar um diagnóstico de câncer de mama à paciente é uma tarefa difícil, pois o profissional da saúde assume o lugar de um portador de má notícia. A comunicação é considerada pelos profissionais um dos aspectos críticos do ato diagnóstico, pois não é um processo linear, na medida em que implica vivências diversas, sinuosas, densas, complexas e, muitas vezes, ambíguas tanto para a paciente como para o médico. Dependendo do modo como esse processo se desenvolve, a comunicação pode resultar em vivências perturbadoras para quem recebe a notícia. Portanto, é fundamental que o profissional respeite a individualidade da paciente, pois a qualidade da comunicação está relacionada ao ajustamento emocional à doença e ao envolvimento da pessoa acometida e dos seus familiares no decorrer do tratamento.

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Comparação indica terapia mais eficaz para sintomas de depressão

Medicamento se mostrou mais eficiente que estimulação transcraniana, que só deve ser usada em casos específicos

Pesquisa analisou a técnica de estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e a terapia realizada com o medicamento escitalopram – Foto: EMSL via Visual Hunt

A comparação entre dois tratamentos para sintomas de depressão é tema de pesquisa descrita em artigo da revista científica New England Journal of Medicine. O estudo do médico e pesquisador André Brunoni analisou a técnica de estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e a terapia com o medicamento escitalopram. Os resultados mostram que o fármaco teve maior eficácia para reduzir a gravidade da depressão, sendo o mais indicado para o tratamento.

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Pesquisa revela como o exercício físico protege o coração

A prática regular de atividade física tem se firmado como uma importante forma de tratamento para a insuficiência cardíaca – doença caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente.

Os benefícios vão desde prevenir a caquexia – perda severa de peso e massa muscular – até o controle da pressão arterial, a melhora da função cardíaca e o retardo do processo degenerativo que causa a morte progressiva das células do coração e leva à morte 70% dos afetados pela doença nos primeiros cinco anos.

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Estudo de células do sistema nervoso pode ajudar a desvendar doenças degenerativas

Efeito do envelhecimento na micróglia, célula do sistema nervoso central, pode elucidar evolução de doenças degenerativas

Estudo mostra que a micróglia humana tem muitos genes com expressão diferente da micróglia de camundongos, usada em estudos de doenças como Alzheimer. Trabalho foi publicado na Nature Neuroscience (imagem: micróglia humana (células em marrom)

Micróglia é um tipo de célula do sistema nervoso central com função similar à dos glóbulos brancos na corrente sanguínea. As micróglias fazem a vigilância ativa do tecido cerebral e da medula.

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Grupo da USP propõe nova estratégia terapêutica para o tratamento do câncer

Sempre que o organismo sofre uma agressão – seja um simples corte no dedo ou uma cirurgia – as células no entorno da lesão recebem sinais para se proliferarem mais intensamente, de modo a regenerar o tecido danificado.

No caso do câncer não é diferente. Muitas vezes, as células tumorais são praticamente eliminadas pelo tratamento com radio ou quimioterapia e, depois de algum tempo, retornam ainda mais agressivas.

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Metade dos adultos com ansiedade ou depressão em São Paulo apresenta dor crônica

Há uma forte relação bidirecional entre ansiedade ou depressão e algumas doenças físicas crônicas. Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mensuraram essa relação em pessoas adultas residentes na Região Metropolitana de São Paulo e os dados são alarmantes.

A dor crônica foi a mais comum entre os indivíduos com transtorno de humor – como depressão e bipolaridade –, ocorrendo em 50% dos casos de transtornos de humor, seguidos por doenças respiratórias (33%), doença cardiovascular (10%), artrite (9%) e diabetes (7%).

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Em jovens, sonhos são primeiras vítimas do diagnóstico de câncer

Maternidade, vida profissional e imagem corporal são os aspectos que mais pesam

Estudo buscou desvendar a realidade da mulher jovem com câncer de mama

O câncer de mama por si só causa muito sofrimento às mulheres quando recebem o diagnóstico. O drama ganha contornos próprios no caso de mulheres jovens, fase em que sonham com o futuro e começam a colocar em prática planos de vida recém-criados. Estudo na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP buscou explorar essa realidade, entendendo que a dor causada pelo câncer de mama vai muito além da física.

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