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SUS oferece novas vacinas para 6 milhões de crianças

Duas novas vacinas serão incluídas no calendário básico de vacinação disponível na rede pública de saúde: a pneumocócica 10-valente e a anti-meningococo C. A primeira será oferecida a partir de março em todo o território nacional e protege contra a bactéria pneumococo, causadora de meningites e pneumonias pneumocócicas, sinusite, inflamação no ouvido e bacteremia (presença de bactérias no sangue), entre outras doenças. A segunda será aplicada a partir de agosto e imuniza contra a doença meningocócica. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (MS), Reinaldo Guimarães, explica que as vacinas serão adquiridas diretamente de laboratórios nacionais.

A pneumocócica será comprada do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), graças a um acordo de transferência de tecnologia assinado entre o Ministério e o laboratório Glaxo Smith Kline (GSK) em 2009. Nos primeiros 12 meses após a implementação, as novas vacinas serão aplicadas em crianças menores de 2 anos de idade. A partir de 2011, elas farão parte do calendário básico de vacinação da criança, específico para os menores de 1 ano. Depois de cinco anos do início dos novos programas de vacinação, em 2015, a previsão é sejam evitadas cerca de 45 mil internações por pneumonia por ano em todo o Brasil. Com isso, a média dessas internações por ano cairá de 54.427 para 9.185, uma redução de 83%.

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Estudo compara soropositivos de HIV em Baltimore e no Rio

Ao compararem pacientes com HIV no Rio de Janeiro e em Baltimore, nos Estados Unidos, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz) e do Departamento de Medicina da Universidade Johns Hopkins observaram que o risco de morte no primeiro ano da terapia mostrou-se similar nas duas cidades. As causas, no entanto, foram diferentes: enquanto a maioria das mortes no Rio de Janeiro estava relacionada a doenças infecciosas, com predominância da tuberculose, em Baltimore, houve alta proporção de mortes provocadas pelo uso de drogas injetáveis, que contribuem para a progressão de doenças crônicas.

O estudo revelou ainda que o diagnóstico tardio da infecção pelo HIV é um problema tanto nos países em desenvolvimento como nos países desenvolvidos, o que torna necessárias medidas de saúde pública que detectem mais precocemente o vírus. O resultado do estudo foi publicado no periódico Aids.

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Artigo aborda controle de resíduos em alimentos de origem animal

Em artigo publicado na revista Ciência & Saúde Coletiva da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), pesquisadores do Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde (INCQS/Fiocruz) discutiram os principais atos federativos relativos a resíduos e contaminantes químicos em alimentos de origem animal no Brasil, incluindo o controle de medicamentos de uso veterinário. O estudo indicou, como principal conclusão, que os avanços no sentido de minimizar as deficiências têm sido alavancados por forte pressão das autoridades sanitárias dos países importadores de produtos brasileiros e que deficiências analítico-laboratorias ainda existem em todo o país.

Segundo os estudiosos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) dividem as responsabilidades referentes aos riscos de agravo à saúde decorrentes da exposição humana a resíduos de medicamentos veterinários. No entanto, eles alertam que as decisões quanto ao gerenciamento e a comunicação do risco no país têm se baseado muito mais nas consequências advindas da não adequação a exigências internacionais do que propriamente na proteção à saúde da população brasileira.

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Pesquisadora avalia relatório sobre uso de medicamentos controlados

O Departamento Internacional de Controle de Narcóticos, ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou no fim de fevereiro um relatório contendo as principais tendências do uso de drogas lícitas e ilícitas no mundo. De acordo com o documento, referente a 2009, o uso abusivo de medicamentos controlados supera o de drogas ilícitas, como cocaína, ecstasy e heroína. Mortes como a do cantor Michael Jackson e da atriz Brittany Murphy, no ano passado, chamaram a atenção das autoridades para o problema.

Ao analisar os dados do relatório, a pesquisadora do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas (Sinitox), Rosany Bochner, considera que o resultado pontua uma questão importante: os medicamentos são muito mais bem aceitos pela sociedade do que as drogas ilícitas. “O problema é que as pessoas não entendem que os medicamentos também são uma droga. A diferença é que são uma droga lícita, mas causam dependência”, explica ela.

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Fumo e aneurisma

O risco de quem fuma ter um aneurisma aumenta significativamente se o indivíduo for portador de certas variantes genéticas comuns. A afirmação é de um estudo apresentado na Conferência Internacional da American Stroke Association’s, realizado na semana passada em San Antonio, no Texas.

Joseph Broderick, professor da Universidade de Cincinnati, e colegas identificaram que as chances de desenvolver um aneurisma intracraniano aumentaram entre 37% e 48% para pessoas que tinham as variantes presentes nos cromossomos 8 e 9.

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Dupla infecção

Agência FAPESP – Ao examinar homens infectados com HIV-1 (um dos vírus da imunodeficiência humana, causador da Aids), pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo da USP detectaram que cerca de 30% dos pacientes apresentaram resultado positivo para HPV-16 (papilomavírus humano), responsável por cerca de 80% dos casos de câncer cervical nas mulheres.

O objetivo do estudo, publicado no Journal of Medical Virology, foi determinar a prevalência de HPV dos tipos 16, 18, 6 e 11 em amostras de urina de homens infectados pelo HIV-1. Existem mais de 200 tipos diferentes de vírus de HPV, que são classificados como de baixo e de alto risco de causar câncer.

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Fiocruz MG desenvolve modelo para controle da reprodução do Aedes

Em texto publicado no site do Sistema Integrado de Informação em Saúde do Rio Grande do Sul (SIS Saúde-RS), mantido por três instituições hospitalares, a pesquisadora Virgínia Schall apresentou o método Evidengue. Desenvolvido no Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR/Fiocruz Minas), o método “mostra 100% de eficácia no controle a ovipostura de fêmeas adultas do mosquito transmissor, em recipientes caseiros como potes e vasos de flor”. A pesquisadora aponta que essas estruturas, entre elas pratos colocados como suporte para plantas, são os criadouros mais produtivos para larvas e pupas do Aedes aegypti, o mosquito transmissor do vírus da dengue. Diante disso, foi desenvolvida pela pesquisadora e pela equipe do René Rachou a Evidengue, uma espécie de tela mosquiteiro que evita o depósito, pelas fêmeas, das novas larvas nesses locais.

A eficácia do aparato está sendo avaliada tanto em campo quanto em laboratório, local onde se mostrou 100% eficaz para vedar pratos e, assim, impedir a ovipostura de fêmeas adultas do mosquito nesse tipo de recipiente. “Está em andamento um estudo na Região Metropolitana de Belo Horizonte no qual as caixas d’água e os vasos estão sendo vedados com as capas e os índices larvares estão sendo acompanhados, para verificar a efetividade da proteção na diminuição do número de recipientes infestados pelos mosquitos na região”, aponta a pesquisadora, no artigo.

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Marcador pode indicar evolução cardíaca da doença de Chagas

Dez a 20 anos. Este é o tempo que pode levar para a fase crônica mais comum da doença de Chagas – a indeterminada (não apresenta sintomas) – se manifestar e evoluir para as formas clínicas cardíaca ou digestiva. Ao tentar entender melhor porque alguns pacientes desenvolvem uma das formas sintomáticas da doença, pesquisadores do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM/Fiocruz Pernambuco), identificaram marcadores imunológicos que podem ser usados para predizer que forma clínica sintomática o paciente tem tendência a desenvolver. “Quanto mais cedo isso acontecer, melhor para o paciente, pois ele poderá ser acompanhado e receber o tratamento adequado desde o início dos sintomas”, comentou a biomédica Virgínia Lorena, vice-coordenadora do Serviço de Referência em Doença de Chagas da Fiocruz PE.

O teste, que precisará ser aperfeiçoado nos próximos anos, é considerado prospectivo e pode vir a ser uma ferramenta de indicação de tratamento precoce e de melhoria de qualidade de vida dos pacientes chagásicos. O estudo faz parte do projeto que está investigando marcadores de prognóstico para as formas severas da doença de Chagas, com financiamento de Biomanguinhos/Fiocruz e do CNPq. O trabalho, orientado pela pesquisadora Yara Gomes, do Departamento de Imunologia da Fiocruz PE, foi apresentado no Simpósio Internacional Comemorativo do Centenário da Descoberta da Doença de Chagas, realizado em julho, no Rio de Janeiro.

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Banco de Leite Humano recebe prêmio durante a 2ª exposição global de desenvolvimento sul-sul

O Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ, centro de referência no Brasil para Bancos de Leite Humano, foi premiado pela Organização Mundial de Saúde e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento por uma das iniciativas que mais contribuíram para o desenvolvimento humano no hemisfério sul.

 Esta homenagem ocorreu durante a 2ª. Exposição Global de Desenvolvimento sul-sul entre os dias 14 a 17 de dezembro de 2009.

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