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Clima de micose

A paracoccidioidomicose (PCM) é a micose sistêmica (isto é, que ataca órgãos internos do corpo) mais prevalente na América Latina. Mas, ainda que a PCM seja conhecida há mais de um século – o primeiro caso foi descrito em 1908 pelo médico Adolfo Lutz (1855-1940) –, até hoje pouco se conhece sobre a ecologia do fungo que causa a doença.

Utilizando dados epidemiológicos e climáticos, um grupo interdisciplinar de pesquisadores paulistas aplicou métodos estatísticos para criar um modelo capaz de avaliar a influência do clima na variabilidade da doença.

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Cartões ilustrados ajudam na identificação de barbeiros

Um produto desenvolvido por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) poderá auxiliar os agentes de saúde no controle da doença de Chagas. Utilizando fotografias de todos os barbeiros encontrados no Brasil, o Laboratório Nacional e Internacional de Referência em Taxonomia de Triatomíneos do IOC criou blocos de cartões ilustrados que servirão para ajudar na identificação dos vetores da doença. O material poderá ser utilizado por técnicos que fazem vistorias e coletam os barbeiros e, também, em ações de educação em saúde. Como a distribuição das espécies de barbeiros é bastante distinta no país, foram produzidos cinco conjuntos de cartões, um para cada região do Brasil.
 
Em uma das faces, as cartas trazem uma foto colorida e ampliada de um barbeiro, uma marcação com sua medida real em milímetros e o nome científico da espécie retratada. Na outra face, há uma ilustração com as fases de desenvolvimento do triatomíneo e o habitat e o estado onde a espécie é encontrada são informados. As cartas são portáteis, impermeáveis e reunidas em formato de blocos por região geográfica do país.

Leia mais no site do IOC/Fiocruz.

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Brasil é um dos países que mais investem na pesquisas para doenças negligenciadas

Levantamento feito pelo George Institute for National Health mostra que o Brasil está entre os cinco países que mais investem em pesquisas para novos tratamento de doenças consideradas negligenciadas, como malária, leshimaniose e doença de Chagas. Segundo o estudo, as nações de renda média começam a enfrentar os problemas com mais força.

Segundo a Drougs for Neglected Diseases Initiative (DNDi) no Brasil, em 2008 foram aplicados US$ 20 milhões no País. "Em 2009, o governo brasileiro praticamente dobrou os recursos voltados para desenvolver novos medicamento e tratamentos, foram cerca de US$ 37 milhões nesta área", disse o diretor da DNDi, Eric Stobbaerts.

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Estresse estimula o desenvolvimento de tumores

O estresse emite sinais que fazem com que células desenvolvam tumores, indica uma pesquisa feita por um grupo da Universidade Yale, nos Estados Unidos, e publicado primeiramente no site da revista Nature.

O estudo descreve uma nova maneira pela qual o câncer age no organismo e aponta novos caminhos para combater a doença. Até agora, a maioria dos cientistas estimava que uma célula precisava de mais de uma mutação que causa câncer para que os tumores se desenvolvessem.

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Autoimunidade precoce

As doenças autoimunes são consideradas muito comuns, atingindo entre 5% e 7% da população mundial, mas ainda representam uma série de grandes desafios para a medicina. Uma das opções mais promissoras para fazer avançar o conhecimento sobre os processos complexos envolvidos com esse grupo de doenças – que inclui as tireoidites, o vitiligo, o lúpus, o diabetes mellitus tipo 1 e artrites em geral – é o estudo da autoimunidade em crianças.

Aproveitando os casos catalogados no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), que tem registros de 1.200 crianças com doenças autoimunes, um grupo de pesquisadores paulistas estudará as bases moleculares e celulares da autoimunidade em crianças.

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Ministério da Saúde organiza doações e voluntários na ajuda ao Haiti

Instituições públicas ou privadas que queiram doar medicamentos, insumos de saúde ou enviar profissionais de saúde para compor a ajuda brasileira ao Haiti contam, a partir desta terça-feira (19), com um sistema na internet para cadastrar a sua doação ou serviço. Profissionais de saúde autônomos também podem se inscrever no cadastro reserva do Ministério da Saúde. Técnicos do Ministério da Saúde viajam nesta semana ao país, onde identificarão as necessidades para a reorganização do sistema de saúde local. O Brasil também enviará mais 20 kits com duas toneladas de diversos produtos de saúde para atendimento a população haitiana.

O cadastro poderá ser feito nos seguintes endereços: para medicamentos e insumos (http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=3646) e para profissional de saúde (http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=3647) e será analisado pelo Ministério da Saúde. O envio dos medicamentos, insumos e de profissional de saúde observará a demanda proveniente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, que coordena a ação de apoio ao Haiti. Assim, as instituições ou pessoas interessadas em doar devem se cadastrar e aguardar a comunicação do Ministério da Saúde. 

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Áreas urbanas contribuem para presença de fósforo nas águas

Altas concentrações do nutriente fósforo em bacias hidrográficas, como a do Tietê, em São Paulo, podem ter forte relação com o nível de ocupação urbana. Esgotos domésticos, efluentes liberados por indústrias e uso de fertilizantes em regiões rurais são fatores que ajudam a aumentar os níveis do nutriente no meio aquático e podem, consequentemente, acelerar o processo de eutrofização das águas.

 
As particularidades do rio Tietê, como as diversas formas de uso e ocupação da bacia, elevada extensão territorial, presença de reservatórios e a variação da qualidade da água durante seu percurso foram ponto de partida para que a pesquisadora Claudia Maria Gomes de Quevedo iniciasse um estudo de caso relacionando as atividades humanas e a dinâmica do fósforo.

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Começa vacinação da H1N1

Cerca de 20 milhões de pessoas em todo o Estado de São Paulo deverão ser imunizadas contra a gripe A H1N1. Em evento na capital paulista nesta segunda (8/3), o governador José Serra e o secretário de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, deram início à campanha de vacinação.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, na primeira etapa da campanha a prioridade será dada aos profissionais da área de saúde e à população indígena. Serão vacinados nessa fase, que vai até 19 de março, os 704 mil profissionais de saúde que trabalham diretamente em 6,4 mil serviços de saúde de resposta à pandemia, públicos e privados, entre hospitais, pronto-socorros, unidades básicas de saúde, ambulatórios e unidades de saúde da família.

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Idosos cada vez mais frágeis

Agência FAPESP – A fragilidade em idosos – uma síndrome clínica que se caracteriza por perda de peso involuntária, fadiga, fraqueza, diminuição da velocidade de caminhada e baixa atividade física – atinge a população da cidade de São Paulo precocemente em relação aos países desenvolvidos e, depois dos 75 anos, avança com extrema rapidez.

A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) com uma amostra de 689 pessoas com mais de 75 anos na capital paulista. A síndrome, de acordo com a pesquisa, atingia 14,1% do grupo em 2006. Em 2008, apenas dois anos depois, a prevalência já era de mais de 45%.

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