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Poluição de São Paulo facilita entupimento das artérias

A poluição do ar de São Paulo altera o colesterol do sangue, o que aumenta a placa de gordura nos vasos, conhecida como aterosclerose, como mostra uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). A deposição de placa de gordura nas artérias facilita problemas como infarto e derrames cerebrais.

O ar de São Paulo possui partículas que, quando inspiradas, penetram na corrente sanguínea e alteram a estrutura da molécula do LDL, a lipoproteína de baixa densidade — conhecida como colesterol “ruim”. A molécula adquire, então, mais facilidade para formar camadas de gordura e engrossar a parede do vaso.

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Fiocruz e BNDES firmam aliança estratégica

Foi assinado nesta segunda-feira (30/11) um termo de cooperação técnico-científica entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Fiocruz. Trata-se de uma parceira estratégica para alavancar atividades e projetos da Fiocruz, subsidiar a produção e a inovação em saúde, e estruturar um novo modelo jurídico para a Fundação, de modo a fortalecer o complexo industrial da saúde no Brasil. A Fiocruz tem atualmente um portfólio de projetos nas áreas de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação e produção em saúde que requerem investimento estimado em cerca de R$ 1 bilhão. Parte desse montante será injetada na Fundação por meio do BNDES, com recursos não reembolsáveis. Outra parte da quantia pode ser obtida por parcerias público-privadas.

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Fiocruz promove ações contra a Aids em Manguinhos

No Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º/12), Fiocruz promove a ação ‘Fique Sabendo’, do Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PN DST/Aids) do Ministério da Saúde, na semana de 1º a 4 de dezembro, no campus de Manguinhos.

A ação ‘Fique Sabendo’ é um programa de sensibilização que consiste na prevenção do vírus HIV, através de uma testagem. Bio-Manguinhos disponibilizará seu Teste Rápido HIV-1/2 no Nust Fiocruz, das 9h às 15h, onde o interessado também assistirá a vídeos explicativos, receberá orientações e, logo após o teste, receberá o resultado. Para uma melhor organização, haverá distribuição de senhas no próprio local, pois a capacidade máxima será de 120 atendimentos por dia.  A intenção é superar os cerca de 400 testes feitos durante a Semana Contra a Aids em 2008.

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Balanço da Aids

Novo balanço da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com base nos dados da Fundação Seade, aponta que a transmissão de Aids no Estado caiu 64,4% nos últimos dez anos, mas que a taxa de mortalidade apresentou ligeira alta pela primeira vez desde 1995.

O estudo mostra que a incidência da doença em 2008 foi de 12,2 óbitos por 100 mil habitantes, contra 34,3 em 1998, o pior ano de contágio por HIV da década de 1990 em São Paulo. Entre os homens a queda na transmissão chegou a 65%, enquanto entre as mulheres a diminuição chegou a 63,5%.

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Dores atingem mais caminhoneiros com turnos irregulares

Problemas na qualidade do sono e falta de descanso são um dos principais problemas associados à ocorrência de dores osteomuleculares, ou seja, que atingem ossos e músculos, em caminhoneiros, principalmente naqueles com turno irregular ou noturno. É isso que aponta a pesquisa feita pela fisioterapeuta Lucia Castro Lemos em sua dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

A pesquisa foi feita em 2007 com 470 caminhoneiros ligados a uma transportadora localizada no interior de São Paulo, com filiais pelo País. Os entrevistados responderam um questionário que abordava as queixas de dores osteomusculares, a qualidade do sono e o trabalho em turno irregular, que incluiu o horário noturno, além do horário fixo, diurno. As respostas sobre as dores apontavam para dois intervalos de tempo, 12 meses e na semana antecedente à pesquisa.

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Gripe A (H1N1) ganha destaque em revista de história das ciências

A influenza A (H1N1) é tema de dois artigos publicados na última edição de "História, Ciências, Saúde – Manguinhos", revista editada pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). A seção ‘Debate’ apresenta o trabalho ‘A gripe de longe e de perto: comparações entre as pandemias de 1918 e 2009’, enquanto a seção ‘Depoimento’ traz o texto ‘Cientistas em ação: mais tempo e pesquisas são indispensáveis para desvendar o vírus A (H1N1)’, uma entrevista com a virologista Marilda Mendonça Siqueira, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), concedida à editora-executiva do periódico, Roberta Cardoso Cerqueira, e à jornalista da COC Ruth B. Martins.

Ao longo de sete páginas de entrevista, Marilda comenta as estratégias dos órgãos públicos de saúde que conseguiram adiar a entrada do vírus A (H1N1) no Brasil. Ela também explica que o novo agente é um rearranjo genômico de três espécies diferentes do vírus, aviário, humano e suíno. Ao todo, a especialista responde a 15 questões, que incluem, entre outros temas, o porquê de as grávidas estarem entre os grupos de risco e os idosos terem se contaminado menos do que o esperado; a razão de as crianças transmitirem o vírus por mais tempo do que os adultos; a expectativa de a medicina e as tecnologias médicas permitirem, a curto prazo, o desenvolvimento de medicamentos e vacinas que neutralizem de vez a ameaça representada pelos vírus das gripes; e a questão da resistência do vírus A (H1N1) ao medicamento oseltamivir.

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Rotina desastrosa

A cada ano, em períodos de chuvas mais intensas, repetem-se pelo Brasil as cenas de tragédias provocadas por enchentes e deslizamentos de terra. Esses desastres periódicos são, muitas vezes, indevidamente atribuídos apenas à intensidade dos fenômenos naturais. No entanto, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), um grupo de especialistas no tema adota uma perspectiva mais crítica: os desastres são recorrentes no país por falta de uma cultura de prevenção e proteção civil.

Essa é uma das principais conclusões do livro Sociologia dos Desastres: construção, interfaces e perspectivas no Brasil, lançado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres (Neped), do Departamento de Sociologia da UFSCar. A obra é fruto dos estudos realizados no núcleo desde 2003 e reúne artigos de 12 especialistas diferentes.

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Prevenção de doenças cardiovasculares

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) têm obtido resultados importantes em um estudo com foco na quantificação de fluxos de cálcio e na participação de transportadores de cálcio na contração e relaxamento de ventrículos de corações de ratos em desenvolvimento.

No miocárdio desses mamíferos, a maior parte do cálcio que produz contração tem origem em um local de estoque intracelular, o retículo sarcoplasmático. O estudo verificou que o transporte do mineral entre o retículo sarcoplasmático e o citoplasma da célula cardíaca é o principal sistema responsável pelo desenvolvimento de contração e relaxamento no coração dos animais, desde o dia do nascimento.

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Dieta ou exercício

Exercício físico ou restrição alimentar. Qualquer dos dois fatores evitou que ratos obesos desenvolvessem disfunção cardíaca, segundo um estudo feito na Faculdade de Medicina em colaboração com a Escola de Educação Física e Esporte, ambas da Universidade de São Paulo (USP).

O trabalho indicou também que a associação das duas condutas não medicamentosas não resulta em benefício adicional na função cardíaca. A explicação dos pesquisadores para isso é que cada uma das intervenções isoladamente já é suficiente para evitar que a obesidade crônica provoque a disfunção cardíaca.

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