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Carência tropical

Ao investigar a carência de vitamina D em moradores da cidade de São Paulo, uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em parceria com o Hospital Universitário, verificou que 77,4% dos analisados apresentavam o problema.

Participaram 603 voluntários (118 homens e 485 mulheres) no estudo cujo objetivo foi estabelecer quais fatores estão associados à hipovitaminose D no organismo. A média registrada da vitamina foi de 21,4 ng/ml, bem abaixo da recomendada, que é de 30 ng/ml. A análise foi feita no fim do inverno, após um período em que a exposição à luz solar é menor.

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Recorrência detectada

Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos e Áustria desenvolveu um novo exame capaz de diagnosticar a recorrência de câncer de próstata anos antes do que testes convencionais. A novidade poderá ajudar a identificar sinais de aviso em casos de retorno da doença em pacientes submetidos à cirurgia de remoção da próstata.

A novidade está em artigo que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

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Bases Teóricas e Metodológicas para a Escrita Científica

Este curso oferecido pela Faculdade de Saúde Pública aborda as bases teórico-metodológicas com vistas a facilitar a redação de artigos científicos, para a comunidade produtora de pesquisa, visando sua publicação em revistas indexadas nos sistemas de informação nacionais e internacionais.

Requisitos: Docentes, pesquisadores, alunos de pós-graduação e alunos de iniciação científica.

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Órfãos em decorrência da aids têm medo da discriminação

O s impactos da orfandade decorrente da aids na vida de jovens e os estigmas sofridos por eles foi tema de um estudo realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. Apesar de contarem com apoio da família após a perda dos pais e alguns não se sentirem órfãos, os jovens têm dificuldades de falar sobre a doença por medo de sofrerem discriminação de seus grupos de convívio.

 Apoio da família é fundamental para que os jovens sejam mais bem aceitos na sociedadeA pesquisadora Andrea Paula Ferrara, integrante do Núcleo de Estudos para a Prevenção da aids (Nepaids) da USP e do Grupo de Incentivo à Vida (GIV), em sua dissertação de mestrado — Orfandade e estigma: vivências de jovens órfãos em decorrência da aids — orientada pelo professor Ivan França Junior, da FSP, mostra que apenas 5 dos 19 jovens entre 15 e 24 anos entrevistados mencionaram, no início das entrevistas, a aids como forma de adoecimento dos pais. Os outros 14 jovens só conseguiram citar a doença no decorrer da entrevista.

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Cartilha para gestantes tira dúvidas sobre a gravidez

Uma Cartilha Educativa mostra às gestantes como proceder em momentos decisivos da gravidez e aborda questionamentos constantes das mulheres em relação ao pré-natal e ao pós-parto. Resultado de uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem (EE) da USP pela enfermeira obstetra Luciana Magnoni Reberte, o material foi elaborado com base em dúvidas e sugestões de gestantes e profissionais da saúde, e foi vencedor da oitava edição do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, promovido pelo Ministério da Saúde.

 A construção da cartilha educativa foi tema do mestrado de Luciana — Celebrando a vida: construção de uma cartilha educativa para gestantes — orientado pela professora Luiza Akiko Komura Hoga, do Núcleo de Assistência ao Auto-cuidado da Mulher (NAAM) da EE, e com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O  principal diferencial do material foi a abordagem participativa das gestantes. “Fizemos um levantamento do que havia disponível para as gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS) e encontramos apenas duas cartilhas elaboradas por instituições públicas de saúde e outra que não era específica para gestantes, mas tinha como foco o cuidado da criança. Em nenhuma delas havia a participação efetiva das gestantes e foram elaboradas sem saber ao certo quais eram as dúvidas e necessidades das próprias leitoras”, explica Luciana.

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Lançamento de Livro sobre Walter Leser acontecerá dia 21 de dezembro

Falecido em 15 de julho de 2004, Walter Leser teve um papel fundamental na saúde pública do país.

No dia 21 de dezembro, segunda-feira, das 17h às 20h, acontecerá o lançamento do livro: Walter Sidney Pereira Leser – Das análises clínicas à medicina preventiva e à Saúde Pública.

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Diagnóstico pessimista prejudica bebês com Síndrome de Down

A informação sobre o diagnóstico da Síndrome de Down em bebês frequentemente é transmitida para as mães de forma equivocada e pessimista. Uma pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP mostra que a notícia transmitida de forma inadequada faz com que muitas mães tenham dificuldades para cuidar dos filhos, sintam-se desmotivadas para lidar com a criança, fazendo com que elas demorem mais para estimular os filhos.

Durante o seu doutorado, o psicólogo Marcos Augusto de Azevedo entrevistou 28 mães de crianças com Síndrome de Down. Dessas, 22 tinham filhos tratados em um hospital público e haviam recebido o diagnóstico depois do nascimento. As outras seis levavam os filhos a uma clínica particular especializada no tratamento de crianças com a síndrome e receberam o diagnóstico ainda na gestação. As entrevistas tratavam sobre a forma como foi transmitido o diagnóstico e a experiência da mãe com o filho.

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Risco de dengue é maior em áreas mais populosas

Um estudo feito por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) apontou que a movimentação humana é um fator chave para entender a transmissão do vírus da dengue no Rio de Janeiro. Os resultados foram publicados na revista PLoS Neglected Tropical Diseases.

A pesquisa traçou um mapa de risco de transmissão da doença, com base em informações sorológicas e da análise da densidade populacional do vetor. O levantamento foi feito em três regiões do Rio de Janeiro, com diferentes densidades populacionais, cobertura vegetal e histórico de dengue. Os dados apontaram a correlação entre um maior risco de transmissão da dengue e áreas com circulação mais intensa de pessoas.

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Coração aumentado

Excesso de hormônio tireoidiano (T3), obesidade, hipertensão e diabetes podem fazer a massa do coração crescer em até 20%, podendo levar à morte.

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade de São Paulo (USP) descobriu um dos mecanismos pelos quais o T3 atua nesse processo contribuindo para que futuros medicamentos possam ser produzidos para bloquear o crescimento cardíaco.

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Problema moderno e antigo

Um grupo internacional de cientistas descobriu que problemas cardiovasculares eram conhecidos dos antigos egípcios, indicando que é preciso olhar além dos fatores de risco modernos para compreender adequadamente as doenças do coração.

Os pesquisadores identificaram a formação de arteriosclerose em múmias com cerca de 3,5 mil anos. O endurecimento da parede arterial, causada pelo depósito de gordura, cálcio ou outras substâncias na parede das artérias, pode provovar infarto ou derrame.

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