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Café, chás, sucos no lugar de leite materno

Pesquisa do Ministério da Saúde mostra introdução precoce de outros líquidos que não seja o leite materno na alimentação do bebê. Água (60,4%), chás (16,5%), sucos (37%) e outros leites (48,8%) foram oferecidos às crianças já nos seis primeiros meses de vida, período em que o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo. Além dessas bebidas, foi constatada a ingestão de alimentos não saudáveis como bolachas, refrigerantes e café por crianças com menos de 12 meses. O levantamento foi feito em 27 capitais e em outros 239 municípios, o que somou informações de aproximadamente 118 mil crianças.  

Cerca de 1/4 das crianças, entre 3 e 6 meses, já consumiam comida salgada (21%) e frutas em pedaço ou amassadas (24,4%). A Região Sudeste foi a que apresentou maior percentual de crianças recebendo comida salgada entre 3 e 6 meses de idade (28,9%), superando em mais de três vezes a Região Norte (8,9%).

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Gestação e uso de drogas

Um estudo feito na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que avaliou a prevalência do uso de drogas durante a gestação de mil adolescentes atendidas em um hospital público de São Paulo, verificou que o consumo de tabaco, álcool e drogas ilícitas foi de 17,3%, 2,8% e 1,7%, respectivamente.

O objetivo da pesquisa foi descrever as condições sociodemográficas e comportamentais associadas com a gestação na adolescência no hospital, localizado na periferia da zona norte da capital paulista, com alto índice de vulnerabilidade juvenil e no qual 25% dos partos realizados são de adolescentes.

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Boca da obesidade

Um estudo feito no Instituto Forsyth, em Boston, Estados Unidos, com participação brasileira, encontrou forte associação entre a ocorrência de obesidade e a bactéria Selenomonas noxia, encontrada na boca.

A pesquisa, publicada no Journal of Dental Research, foi desenvolvida por Max Goodson com a participação do professor Francisco Carlos Groppo, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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Genoma do HIV é sequenciado

A estrutura de um genoma completo do vírus HIV-1, causador da Aids, foi sequenciada pela primeira vez por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (UNC) em Chapel Hill, nos Estados Unidos.

Os resultados, segundo os cientistas responsáveis pelo feito, terão grande impacto no entendimento das estratégias utilizadas pelos vírus para infectar humanos. O estudo traz novas informações sobre a relação regulatória entre a estrutura e função do RNA e o vírus.

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Dissertação recupera a trajetória da ornitóloga Emília Snethlage

A historiadora Miriam Junghans pesquisou a trajetória da naturalista alemã Emilia Snethlage no Brasil na dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Emilia Snethlage (1868-1929). Ela desenvolveu sua carreira científica no Brasil, trabalhando no Museu Paraense Emilio Goeldi, em Belém, e no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Dentre sua produção científica, o Catálogo das aves amazônicas, publicado em 1914 sob a orientação do zoólogo suíço Emilio Goeldi (1859-1917), foi um dos pontos altos.

"Esse catálogo foi, ao longo de 70 anos, a obra mais completa e abrangente sobre o assunto, sendo citado até hoje. O intenso trabalho de campo que Emilia desenvolveu contribuiu para o conhecimento da distribuição geográfica da avifauna brasileira”, afirma Miriam. Na dissertação, Miriam descobriu que a participação das mulheres em atividades como viajantes, coletoras e funcionárias de instituições científicas em museus e universidades no final do século 19 e início do 20 foi maior do que se imaginava.

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ENSP e Secretaria de Saúde lançam produtos voltados para gestores e profissionais de saúde

Na segunda-feira (10/08), serão lançados na ENSP dois produtos desenvolvidos no âmbito do Projeto de Cooperação com a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (ENSP/Sesdec): o Atlas de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e o CD-ROM Assistência Farmacêutica no Estado do Rio de Janeiro: normas e documentos para ação. Além do diretor da Escola, Antônio Ivo de Carvalho, o secretário de saúde e defesa civil, Sérgio Luiz Côrtes da Silveira e outras autoridades em saúde estarão presentes no evento, que está marcado para às 10h30, no auditório térreo da ENSP.

O Atlas é um cadastro da capacidade instalado do Rio de Janeiro no que se refere aos estabelecimentos de saúde. A ideia é que esse material – uma atualização do Atlas publicado em 1988 – seja utilizada como um guia para a rede de manutenção, os gestores municipais e regionais na elaboração e avaliação de planejamento de cada localidade. A coordenação executiva deste projeto ficou a cargo da pesquisadora da Escola de Governo em Saúde, Rosana Kushnir.

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Sindicato dos metalúrgicos defende importância da saúde no trabalho

‘É fundamental destacar a relevância do tema saúde no trabalho, e a importância de se conhecer na prática o trabalho dos metalúrgicos para, assim, poder avaliar os riscos para a saúde’, destacou Theo de Oliveira, coordenador do Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista. O médico proferiu a sessão científica do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP/Fiocruz), sobre ‘Saúde e Trabalho nas montadoras do ABC: impactos da tecnologia, organização, gestão e avaliação do trabalho no século XXI’.

De acordo com Theo, a saúde tem muita dificuldade de avançar nos locais de trabalho, pois os trabalhadores só começam a se preocupar quando sofrem as conseqüências. ‘A saúde não é uma bandeira sindical e, em grande parte do movimento sindical, é uma moeda de troca’. Theo destacou que os sindicatos só atuam na saúde do trabalhador depois que alguém adoece, se aposenta por invalidez, é afastada pela Previdência Social ou é demitida.

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Vida do sanitarista Sérgio Arouca é tema de livro

Este ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) completa 20 anos de existência. Entre as atividades realizadas no país para marcar a data, uma parceria entre o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) resultou no livro Arouca, meu irmão – uma trajetória a favor da saúde coletiva. A publicação, editada com apoio do programa de Auxílio à Editoração (APQ3) da FAPERJ, narra a vida do médico sanitarista Sergio Arouca (1941-2003), um dos principais idealizadores do SUS. Para celebrar o lançamento do livro, um evento será realizado nesta sexta-feira, 14 de agosto, às 11h, na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp, Rua Leopoldo Bulhões, 1.480, Manguinhos, RJ, Rio de Janeiro) com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão; do presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha; do presidente da Ensp, Antonio Ivo de Carvalho; da reitora da UniRio, Malvina Tuttman; do diretor científico da FAPERJ, Jerson Lima, e diversas outras autoridades nacionais, estaduais e municipais, além de professores e funcionários da Fiocruz. Na ocasião, será projetado um vídeo inédito sobre a trajetória de Sergio Arouca, editado por Helena Rego Monteiro e Pedro Sol.

Publicado pela Editora ContraCapa, o livro é resultado de quatro anos de pesquisas do “Projeto Memória e Patrimônio da Saúde Pública no Brasil: a Trajetória de Sérgio Arouca”, coordenado pela antropóloga Regina Abreu (do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UniRio) e pelo médico sanitarista Guilherme Franco Netto (do Ministério da Saúde). Com recursos do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a publicação apresenta ainda textos de Helena Rego Monteiro, Fabrício Pereira da Silva e Sergio Lamarão, que trabalharam como pesquisadores do projeto.

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Fungo homossexual

A Candida albicans é uma espécie de fungo que vive comumente na boca e no sistema digestivo humano. Em excesso, esse tipo de levedura se torna patogênico, causando infecções como a candidíase.

Anteriormente, achava-se que os fungos que causam infecções fossem estritamente assexuados, mas estudos demonstraram a reprodução sexual entre células de sexos diferentes.

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Dendê enriquece biscoito com vitamina A

O  azeite de dendê, uma alternativa acessível para fornecer vitamina A, teve seu uso testado em preparações de biscoito de polvilho, sequilhos doce e salgado, elaboradas durante pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. O trabalho da engenheira de alimentos Patrícia Cravo Rodrigues mostra que o alimento enriquecido teve boa aceitação, e poderá suprir boa parte das necessidades de ingestão da vitamina, especialmente entre crianças.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), a hipovitaminose A (carência da vitamina) está presente em 12,3% das mulheres em idade reprodutiva e em 17,4% das crianças de 6 a 59 meses. “O azeite de dendê é uma fonte rica deste micronutriente, devido a sua alta concentração de beta caroteno”, aponta. “O objetivo da pesquisa é oferecer alternativas economicamente viáveis de produtos enriquecidos com vitamina A por meio da adição do azeite”.

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