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Prêmio para saúde

O prazo para inscrições no Prêmio Pemberton, iniciativa da Coca-Cola Brasil voltada a profissionais, instituições e universidades na área de ciências da saúde, termina no dia 4 de maio.

O objetivo é incentivar pesquisas com foco em bem-estar e nos requisitos para uma vida saudável, tais como os benefícios da alimentação equilibrada, da hidratação e da prática de exercícios físicos.

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Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, FSP USP inaugura Centro de Referência em Nutrição

Para marcar o Dia Mundial da Saúde que é comemorado no dia 7 de Abril desde 1950, lembrando a criação da Organização Mundial da Saúde (1948) e que neste ano tem como tema “Salvar vidas – Hospitais seguros em situações de emergência”, a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP irá inaugurar o Centro de Referência para a Prevenção e Controle das Doenças Associadas à Nutrição (CRNUTRI). O evento também irá marcar o aniversário dos 70 anos do Curso de Graduação em Nutrição da USP, primeiro do Brasil.

Promover saúde, prevenir agravos e tratar enfermidades, atuando em aspectos relacionados à nutrição e alimentação das pessoas; contribuir para a prática profissional de alunos de graduação e de Nutricionistas; atuar em pesquisas científicas relacionadas à prevenção e tratamento de doenças e promoção da saúde são os objetivos da FSP/USP com a criação do CRNUTRI, atendendo ao chamado da Estratégia Global em Alimentação, Atividade Física e Saúde da OMS e das Políticas Nacionais de Alimentação e Nutrição e de Promoção da Saúde para que se realizem pesquisas que subsidiem políticas de segurança alimentar e nutricional no setor saúde e para que se formem recursos humanos para atuar nesta área.

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Saúde em tempos de crise

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia global terá um crescimento de apenas 0,5% em 2009, contra 3,4% em 2008. Trata-se da menor taxa em 60 anos. “E a crise econômica também atingirá fortemente a saúde”, disse o médico francês Michel Kazatchkine, diretor executivo do Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária.

Desde 2007, o orçamento do Fundo Global para a Tuberculose triplicou para os 22 países de maior incidência da doença. Sete deles – Afeganistão, Bangladesh, Camboja, Nigéria, Filipinas, Uganda e Vietn㠖 dependem desse recurso para financiar mais de 25% de seu orçamento no combate contra a doença.

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Prêmio Jovem Cientista tem inscrições prorrogadas

O Prêmio Jovem Cientista, em sua 24ª edição, teve suas inscrições prorrogadas até o dia 30 de junho de 2010. O prêmio é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Gerdau e a Fundação Roberto Marinho.

Segundo o CNPq, o objetivo do prêmio é buscar, por meio dos diferentes temas abordados a cada ano, soluções simples e acessíveis para problemas diretamente ligados à população. Com o tema “Energia e Meio Ambiente – Soluções para o Futuro”, o foco desta edição será o estudo, desenvolvimento e uso de energias alternativas, estimulando a produção e o consumo dessas fontes de energia de uma maneira sustentável.

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Coração mais forte

As mortes por doenças cardiovasculares diminuíram no Brasil, sobretudo nas regiões mais ricas do país, mas ainda são esperados aumentos graduais das taxas de óbitos nas próximas décadas, o que indica a necessidade de implementação de políticas públicas para a prevenção dessas doenças.

As conclusões são de um estudo, conduzido por pesquisadores do Rio de Janeiro, que descreveu tendências da mortalidade cardiovascular no país ao longo de 24 anos e investigou as diferenças de acordo com grupos de doenças, região sociopolítica, gênero e idade.

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Paciente expert

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em artigo publicado na revista Interface – Comunicação, Saúde, Educação, fizeram uma revisão bibliográfica em 15 estudos que discutem as consequências que o “paciente expert”, indivíduo que busca ativamente informações sobre doenças na internet, teria sobre a profissão médica.

Ainda que os artigos analisados, que envolveram 33 autores de 18 universidades, apresentem posições distintas sobre a interferência de tais informações na relação médico-paciente, a análise chama a atenção para a desprofissionalização da prática médica, questão discutida há anos e que, segundo os autores do estudo, necessita de atualizações.

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Mitos do combate à gravidez precoce

É grande a quantidade de mitos e também a desinformação associadas ao uso da pílula do dia seguinte entre os adolescentes e até mesmo entre alguns profissionais nas unidades básicas de saúde. Um dos equívocos mais frequentes é de que ela seria abortiva, quando de fato seu papel é impedir ou retardar a liberação do óvulo pelo ovário, impossibilitando a fecundação. Também há um vácuo em relação ao cumprimento das normas sobre quem indica e quem pode fornecer o contraceptivo de emergência. Mesmo que sua venda só devesse ocorrer mediante prescrição médica, sabe-se que no Brasil praticamente tudo o que se pede no balcão da farmácia é vendido sem necessidade de apresentar a receita.
“Há uma grande discussão de esclarecimento a ser feita a respeito desse tema”, diz Fernando Lefèvre, professor do Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, um dos coordenadores de uma pesquisa sobre o uso da pílula. O trabalho, que tem financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e parceria do Ministério da Saúde, procura interpretar e compreender os sentidos atribuídos à pílula do dia seguinte entre os jovens e os profissionais (médicos, enfermeiros, assistentes sociais, técnicos e outros) que lidam com eles nos postos de saúde.
A partir das conclusões, serão elaborados materiais multimídia para ajudar a esclarecer os adolescentes quanto à prevenção da gravidez e ao uso correto da pílula. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2007 mostram que o número de adolescentes grávidas permanece alto, apesar da queda na taxa de fecundidade em todo o país. Cerca de 20% dos partos realizados no Brasil são de mulheres com menos de 20 anos de idade.
Foram ouvidos 300 jovens de 13 a 19 anos e 11 meses, de ambos os sexos, que procuraram atendimento em unidades básicas de saúde na região sul da cidade de São Paulo, além de 60 profissionais desses postos. Embora o levantamento de dados ainda esteja em andamento, algumas conclusões já podem ser anunciadas. Uma delas é que há muitas diferenças na visão entre meninos e meninas a respeito do uso da pílula. A maioria aprova o uso, mas, de acordo com Lefèvre, os meninos são mais “moralistas” e reativos quanto a essa opção. Outra conclusão é que os adolescentes defendem a prevenção da gravidez como o melhor caminho – embora isso não signifique que eles realmente a pratiquem.

Opções – As entrevistas foram baseadas em seis pequenas histórias que apresentavam situações envolvendo o uso da pílula. Numa delas, por exemplo, uma “adolescente muito namoradeira” vai a um baile funk, bebe um pouco demais e no outro dia nem lembra o que acontecera depois. Resolve então tomar a pílula do dia seguinte para prevenir a gravidez. Em outro dos casos, uma adolescente é estuprada num matagal. As amigas a aconselham a usar a pílula do dia seguinte, mas ela quer muito ter um filho e acaba não tomando. Ao final de cada história, eram feitas as perguntas. Para os meninos: “O que você acha desse caso?” Para as meninas: “O que você faria nessa situação?” E, para os profissionais: “Que orientação você daria?”. A entrevista era encerrada com a pergunta: “Para que você acha que serve a pílula do dia seguinte?”.
A pesquisa foi testada em grupos de perfil semelhante ao que seria efetivamente entrevistado, e já na fase do pré-teste revelou surpresas. No caso referente ao estupro, por exemplo, os integrantes do grupo quiseram saber se quem o praticou era uma pessoa conhecida ou desconhecida. “É um fator de ponderação. Para eles, é relevante o ato de violência mais o fato de não conhecer o possível pai. Se é conhecido, o ato é menos visto como agressivo”, explica Lefèvre. A história levada às entrevistas individuais explicitou que o autor da violência era um estranho.
Essa mesma história foi a que suscitou uma das maiores diferenças nas respostas tabuladas até o momento. Enquanto 32,3% das meninas afirmaram que a decisão da personagem de não tomar a pílula era errada porque esse filho seria fruto de um ato de violência, somente 16,9% dos meninos tiveram a mesma opinião. Para apenas 5,17% das meninas a decisão é certa porque é um direito da mãe optar por ter o filho ou não, enquanto 30,9% dos meninos dizem o mesmo. “A gravidez ocorre no corpo da mulher, o que faz com que ela responda como primeira interessada na questão”, diz Ana Maria Cavalcante Lefèvre, mestre e doutora pela FSP e pesquisadora do Instituto de Pesquisa do Sujeito Coletivo, que também participa do trabalho.
Na história sobre o baile funk, o aspecto do moralismo também aparece. Muitas das respostas dos meninos incluíam comentários do tipo “quem mandou ela fazer isso?”, ou “é uma irresponsável” (como se houvesse apenas mulheres nessas festas, observa Ana Maria), ou ainda: “Ela poderia estar fazendo outra coisa, trabalhando ou ajudando a mãe”. O comprometimento do futuro e do projeto de vida, entretanto, é o elemento central da preocupação dos jovens (leia o texto ao lado).

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Chumbo antissocial

O trabalho de pesquisa de doutorado de Kelly Polido Kaneshiro Olympio, apresentado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) e que demonstra uma importante associação entre a exposição a chumbo e o comportamento antissocial em adolescentes, foi premiado pela União Internacional de Toxicologia (Iutox, na sigla em inglês).

O estudo, realizado em parceria com pesquisadores do Instituto de Química (IQ) da universidade, analisou as concentrações de chumbo presentes no esmalte dentário de 173 adolescentes residentes em bairros de baixa condição socioeconômica de Bauru, interior paulista. O trabalho teve apoio da FAPESP na modalidade Bolsa de Doutorado.

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Questão de qualidade

A ciência brasileira ganhou mais visibilidade global: o número de revistas científicas nacionais indexadas na base de dados internacional Web of Science-ISI (WoS) aumentou 205% entre 2002 e 2008.

A razão do aumento, de acordo com especialistas em cientometria e com a empresa Thomson Reuters, responsável pela WoS, é o crescimento do interesse mundial pela pesquisa científica brasileira, considerada de alta qualidade.

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Alerta justificado

Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu elevar para 5 o nível de alerta da gripe suína – em uma escala máxima de 6 –, em abril, pareceu a muitos um ato exagerado. Ainda mais que nas semanas seguintes o número de mortes permaneceu baixo e o temor de uma pandemia mundial diminuiu.

Mas a primeira análise do vírus influenza A (H1N1), publicada na edição desta sexta-feira (15/5) da revista Science, aponta que a decisão da OMS foi justificada. Segundo o estudo, feito por um grupo internacional de pesquisadores, a ameaça do vírus ainda não passou. Não por coincidência, no dia 12 a OMS divulgou que o número de casos passou dos 5 mil, em 30 países, com 61 mortes confirmadas.

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