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Lançamento do livro Instituições de Saúde de Porto Alegre

Foi lançado no dia 27 de setembro o livro “Instituições de Saúde de Porto Alegre”. Organizado pelas historiadoras Beatriz Teixeira Weber e Juliane Serres e publicado pelo fundo editorial do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) com apoio da Fundação Oswaldo Crus e da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A publicação é um dos resultados do projeto Inventário Nacional do Patrimônio Cultural da Saúde, que propôs um amplo levantamento do patrimônio arquitetônico-histórico de hospitais e outras instituições de assistência médicas, assim como dos institutos de pesquisa científica organizados nos séculos XIX e XX, em seis capitais brasileiras. O lançamento aconteceu dentro da programação da I Jornada Gaúcha de História da Medicina.

O projeto faz parte de um conjunto de ações prioritárias definidas no âmbito da Rede Latino-Americana de História e Patrimônio Cultural da Saúde. No âmbito nacional, o projeto foi implementado pela Casa de Oswaldo Cruz, unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz. Em Porto Alegre, a obra passa a ser a primeira experiência de levantamento do patrimônio cultural da saúde na região.

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Catadores de lixo são afetados pela falta de apoio do poder público

Catadores de lixo compreendem seu papel ambiental
Na cidade de São Paulo faltam políticas públicas para integrar os catadores de lixo e auxiliá-los na organização de grupos e cooperativas. A conclusão é da assistente social Marina Pacheco e Silva de Rezende Puech, a partir dos resultados de sua pesquisa de mestrado defendida recentemente na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

Existem na cidade de São Paulo 15 “Centrais de Triagem” que apóiam a coleta seletiva no município. Porém, boa parte dos grupos organizados de catadores não participam do projeto. A proposta de Marina foi descobrir e analisar "por que existem tantos grupos, tantos catadores na rua e eles não têm vinculo com a prefeitura?.” Dos cerca de 20 mil catadores que atuam no município de São Paulo, 855 são ligados às centrais da Prefeitura.

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Bactéria retém metais pesados de ambientes contaminados

Uma bactéria naturalmente resistente a metais pesados foi utilizada em pesquisa do engenheiro químico Ronaldo Biondo, no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, para criar uma linhagem de microoganismos modificada geneticamente, capaz de reter partículas metálicas e fazer a biorremediação de ambientes. A nova bactéria será utilizada no tratamento de efluentes contaminados por metais tóxicos, com possibilidade de ser adotada também para recuperar resíduos de minério perdidos durante as atividades de mineração.

O ponto de partida da pesquisa é a bactéria Cupriavidus metallidurans CH34, considerada a mais resistente a metais pesados encontrada na natureza. “Esse microrganismo coloniza ambientes contendo metais pesados, os quais são tóxicos e prejudiciais à saúde humana”, afirma Biondo, doutor em Biotecnologia. “Entretanto, naturalmente ela não é utilizada para biorremediação, pois não tem a capacidade de fazer a contenção do metal, que permanece disperso no ambiente.”

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Situação da Saúde nas Américas: Indicadores Básicos 2008

Apresenta a informação mais recente sobre 56 indicadores básicos para os 48 países e territórios americanos. Este ano a publicação inclui uma análise sobre a qualidade dos dados de mortalidade baseada na proporção de mortalidade e na proporção de mortes mal definidas e ignoradas, com os quais se construiu um índice de classificação da qualidade dos dados de mortalidade.

Também se apresenta uma comparação entre a mortalidade infantil e materna estimada através da metodologia da Organização Mundial da Saúde e o cálculo de dados reportados pelos países. Essa comparação permite ver as diferenças resultantes de distintas formas de medir um mesmo indicador e também propor um parâmetro para discutir a validez destes importantes indicadores de saúde.

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17,27% dos idosos se vacinaram neste sábado

O balanço parcial do primeiro dia da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, fechado às 17h30 de hoje, informa que 3,3 milhões de pessoas compareceram aos 67 mil postos de vacinação de todo o país, que abriram excepcionalmente neste sábado, dia da mobilização nacional. Esse número representa 17,25% da população idosa, índice superior ao de 2008, quando o boletim do mesmo horário apresentava cobertura vacinal de 11,71%.

“Tivemos todos os postos funcionando e um desempenho melhor do que no ano passado”, comemora a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Maria Arindelita Arruda.

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Exames descartam contaminação pela gripe suína

O Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz) recebeu nesta terça-feira três pessoas (um adulto e dois jovens) que desembarcaram no Rio de Janeiro e estavam com suspeitas de terem contraído o vírus da gripe suína. O trio, que veio de avião de Orlando, nos Estados Unidos, com escala na Cidade do Panamá, foi trazido em um carro da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Eles foram entrevistados e examinados clinicamente – de acordo com os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde – por médicos do Ipec/Fiocruz, que é referência para doenças infecto-contagiosas, e foram liberados a seguir, pois nada se constatou e foi afastado qualquer risco. Os três foram orientados a voltar a procurar a Fundação caso apareça algum sintoma nos próximos dias.

Seis amostras de pessoas com suspeitas de estarem com o vírus da gripe suína estão sendo analisadas pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e devem ter os resultados de seus testes concluídos até a próxima quinta-feira (30/4). As amostras são de dois pacientes de Minas Gerais e quatro do Rio de Janeiro. As de Minas foram encaminhadas para a Fiocruz pela Fundação Ezequiel Dias e as do Rio pela SMS.

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Projeto Elsa-Brasil reúne 15 mil voluntários

Dois mil servidores da Fiocruz farão parte da primeira etapa do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil), o maior estudo epidemiológico realizado na América Latina sobre os fatores determinantes das doenças cardiovasculares e do diabetes. A pesquisa teve início no segundo semestre de 2008 e, na Fiocruz, 369 voluntários (183 homens e 186 mulheres) já participaram dessa primeira fase, composta de entrevistas e exames clínicos. O trabalho está sendo conduzido em seis instituições públicas federais, com um total de 15 mil voluntários entre 35 e 74 anos. A previsão é que a pesquisa dure, pelo menos, dez anos.  "As doenças cardiovasculares são as maiores causas de mortalidade no mundo desenvolvido, principalmente após os 40 anos de idade", explica Dora Chor, coordenadora do Elsa na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).

O Elsa-Brasil é uma iniciativa do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos, e do Ministério da Ciência e Tecnologia, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A pesquisa está sendo desenvolvida por um consórcio de instituições de ensino e pesquisa nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste: Fiocruz (Rio de Janeiro), Universidade de São Paulo (USP) e as universidades federais da Bahia (UFBA), Espírito Santo (Ufes), Minas Gerais (UFMG) e Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Rio de Janeiro: alta taxa de câncer de colo uterino

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer do colo uterino é a quarta causa de mortalidade entre as mulheres brasileiras e, em algumas regiões mais pobres, assume a segunda posição. A dissertação de mestrado Mortalidade por câncer de colo de útero no Município do Rio de Janeiro, 1999 a 2006, apresentada por Karina Cardoso Meira na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), sob orientação de Silvana Granado e Cosme Marcelo Furtado Passos da Silva, mostrou que o município do Rio de Janeiro apresentou alta taxa de mortalidade por câncer de colo uterino, com 50 casos para cada 100 mil mulheres.

Segundo a pesquisadora, a taxa é muito alta quando comparada as apresentadas por outras regiões do país. No Estado de São Paulo, observou-se 8,27 casos por 100 mil no período de 2001 a 2003 (segundo Antunes e Wünsch Filho, 2006) e o município de São Paulo apresentava seis casos por 100 mil no período de 1980 a 1999 (segundo Fonseca, 2001).

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Tilápia pode ajudar no monitoramento ambiental

Peixe de fácil adaptação, inclusive a ambientes contaminados, e já encontrado em todo o mundo, a tilápia (Oreochromis niloticus) tem potencial para integrar sistemas de biomonitoramento, que permitirão, por exemplo, conhecer a qualidade da água de um rio. É o que indica uma dissertação de mestrado recém-defendida na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fiocruz. A autora, a veterinária Ana Luiza Michel Cavalcante, fez experimentos com 73 tilápias expostas ao chumbo e confirmou que alguns componentes do sangue dos peixes aumentavam ou diminuíam em função da presença do metal no organismo. Esses resultados sustentam a tese de que as tilápias podem servir como espécies sentinelas, pois, quando expostas a um contaminante, o organismo delas sofre alterações que podem ser medidas.

 “O chumbo é um metal largamente empregado em indústrias e, por isso, um dos contaminantes ambientais mais comuns, tóxico para os homens e para os animais”, diz Ana Luiza, que fez sua pesquisa no Laboratório de Toxicologia do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, sob orientação dos pesquisadores Rita Mattos e Moacelio Veranio.

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Fiocruz PE desenvolve novos antígenos

A Fiocruz Pernambuco vai começar a atuar no desenvolvimento de antígenos para a área de diagnóstico. O enfoque principal são as doenças negligenciadas (doença de Chagas e dengue) e as doenças virais e parasitárias cujo diagnóstico é compulsório para a triagem de sangue (HTLV 1 e 2, HIV 1 e 2, hepatites B e C e sífilis). O antígeno é uma proteína (ou pedaço de proteína) do microorganismo que é capaz de ser detectada pelos anticorpos. As substâncias produzidas em Pernambuco serão utilizadas nas plataformas de multi-testes para diagnósticos laboratoriais e multi-testes rápidos para utilização no local de tratamento.

O projeto faz parte da contribuição que a instituição vai dar ao Instituto Nacional de Inovação em Diagnósticos para a Saúde Pública (Indi-Saúde), projeto coordenado pela Fiocruz Paraná que tem como meta desenvolver reativos para a detecção de doenças priorizadas pelo Ministério da Saúde e pela Hemobrás. O Indi-Saúde é um dos 123 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) aprovados pelo CNPq recentemente.

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