A leptospirose, doença típica de países nos quais os sistemas de saneamento básico se encontram em situação precária ou sequer existem, pode ter diagnóstico mais barato e rápido. Na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, a pesquisadora Roberta Morozetti Blanco aplicou a glicolipoproteína (GLP) – extraída da bactéria leptospira, vetor da doença – em testes que utilizam a técnica de dot-blot (em que uma solução na qual se encontra a GLP é aplicada em uma membrana como um ponto) com o objetivo de aprimorar o diagnóstico da doença e torná-lo mais precoce.
A idéia de Roberta para sua dissertação de mestrado surgiu a partir de um projeto do Instituto Adolfo Lutz, da pesquisadora Eliete Caló Romero, que visava verificar o envolvimento da GLP na resposta imune em pacientes com leptospirose. A GLP é uma toxina causadora dos sintomas da leptospirose estudada no Instituto desde 1997.
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