Publicado em fevereiro 25, 2013 por admin

O livro Impactos da violência na escola: um diálogo com professores, de Simone Gonçalves de Assis, Patrícia Constantino e Joviana Quintes Avanci (orgs.), pesquisadoras do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP/Fiocruz), é finalista do 53º Prêmio Jabuti (2001), na categoria Educação. Segundo Simone Assis, a publicação busca refletir sobre as formas de violência presentes nas escolas brasileiras, sejam elas oriundas dos espaços sociais ou aquelas que nascem no cotidiano e na vida social dos alunos. Outro livro, Rupturas e encontros: desafios da reforma psiquiátrica brasileira, de Silvio Yasui, também concorre ao prêmio, na categoria Psicologia e Psicanálise. Essa publicação é resultado de sua tese de doutorado em Saúde Pública pela ENSP/Fiocruz, sob orientação do pesquisador da Escola Paulo Amarante. Ambos foram publicados pela Editora Fiocruz. O Prêmio Jabuti é a mais tradicional premiação literária do Brasil.

Simone Assis explicou que o livro é resultado de uma demanda do Ministério da Educação (MEC) por estudos mais completos sobre o tema da violência. "Como o Claves/ENSP trabalha com essa linha há mais de 20 anos, nos engajamos no desafio de preparar um livro que refletisse sobre as formas de violência presentes nas escolas brasileiras, tanto as que se originam em diversos espaços sociais e invadem o espaço escolar, como aquelas que são produzidas na escola e repercutem no cotidiano da escola e da vida social. O livro é muito voltado para auxiliar professores do ensino fundamental, mas também pode contribuir para aqueles do ensino médio", ressaltou.

Publicado em fevereiro 25, 2013 por admin

De 12 a 14 de setembro, o aluno do Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente da ENSP Enrico Mendes Saggioro, integrante do Laboratório de Ecotoxicologia do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP), participará do primeiro evento europeu sobre gestão sustentável de resíduos. Orientado pelo pesquisador Josino Costa Moreira, Enrico apresentará, na 1st International Conference Wastes Solutions Treatments Opportunities, a pesquisa que ensejou sua dissertação de mestrado pela Escola, sobre o tratamento de resíduos industriais contendo corantes, que tem como base um tipo de corante utilizado no tingimento do jeans. O objetivo do estudo é transformar as moléculas do corante – despejadas diretamente no meio ambiente – em uma nova substância, facilmente biodegradável.

Segundo o pesquisador, a metodologia empregada em seu estudo é usada em muitas pesquisas; nenhuma delas, contudo, trabalhou especificamente com esse tipo de corante, o que torna o estudo inovador. "A pesquisa consiste em utilizar um catalisador que vai acelerar o processo de degradação da molécula desse corante, diferentemente dos processos convencionais, que realizam apenas a separação de fases. Nossa principal proposta é realizar testes para verificar se a toxidade do corante foi reduzida e se ele de fato se degradou", explicou o mestrando. O aluno ressaltou ainda que a pesquisa é fruto do trabalho de Josino Costa Moreira, coordenador do Laboratório de Ecotoxicologia, de sua coorientadora, Anabela Souza Oliveira, docente do Instituto Politécnico de Portalegre (Portugal), e de Telma Pavesi, tecnologista do Cesteh.

Publicado em fevereiro 25, 2013 por admin

Os modelos de Academia da Saúde, promovidos pelo Ministério da Saúde, são estratégias voltadas à prevenção de doenças crônicas, divulgação e, ao mesmo tempo, implementação da cultura local e de hábitos saudáveis. O programa do Sistema Único de Saúde (SUS), que busca atacar o sedentarismo, a obesidade e doenças crônicas, ocupando espaço dominado pela iniciativa privada, foi tema da edição de setembro (nº 109) da revista Radis. A edição também dá continuidade ao debate sobre a sociedade de risco (realizado na Radis nº 106) e traz uma reportagem a respeito da regulamentação da Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080).

Dados de 2009 do Vigitel – pesquisa por telefone realizada anualmente pelo Ministério da Saúde – indicam que 16,4% dos adultos brasileiros são sedentários, não fazem atividades físicas no tempo livre, durante deslocamentos ou mesmo tarefas como limpeza da casa e trabalho pesado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de trinta minutos de atividade física em cinco ou mais dias por semana.