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Lançamento do primeiro livro da coleção “História e Patrimônio da Saúde”

O primeiro livro da coleção "História e Patrimônio da Saúde", intitulado "História da Saúde na Bahia: instituições e patrimônio arquitetônico (1808-1958)" acaba de ser lançado. A publicação foi organizada por Christiane Maria Cruz de Souza e Maria Renilda Nery Barreto numa parceria entre as editoras Manole e Fiocruz. Este volume traz levantamento das principais edificações voltadas para a saúde em Salvador tais como hospitais e prédios históricos. Vale destacar que os dados coletados durante o projeto serão reunidos e disponibilizados na Internet. O conteúdo também vai integrar a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)/Centro Latino-Americano de Informação em Ciências da Saúde (Bireme).

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Sociedade deve debater homofobia

Nesta quinta-feira (11/8), a Escola Nacional de Saúde Pública, por meio do Laboratório de Avaliação de Situações Endêmicas Regionais (Laser), promoveu um debate sobre os desafios de discutir a homofobia nas escolas e universidades. Em palestra da pesquisadora do Laboratório Intregrado em Diversidade Sexual, Políticas e Direitos (Lidis) da Uerj Anna Paula Uziel, alunos, professores, pesquisadores e convidados falaram sobre as barreiras para se discutir o tema e as implicações jurídicas da mudança de sexo, e também comentaram os resultados de uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo – adaptada pelo Lidis aos alunos da Uerj – em que 64% deles afirmaram achar que a homossexualidade é uma opção individual.

A pesquisadora do Laser Marly Marques da Cruz coordenou a sessão e afirmou que o laboratório pretende se aproximar do Lidis/Uerj para a realização de projetos voltados para o fortalecimento e a capacitação de professores em relação aos temas Diversidade sexual e Homofobia. Logo em seguida, Anna Paula revelou que o laboratório ao qual pertence foi criado em março de 2010, a partir da parceria com a campanha Rio sem Homofobia, do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

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ENSP/Fiocruz desenvolve especialização para o Instituto Nacional de Saúde do Peru

Com o objetivo de qualificar o quadro de recursos humanos do Instituto Nacional de Saúde do Peru, terá início no país o curso de especialização em Biossegurança em Saúde. Oferecido pela ENSP no âmbito da União de Nações Sul-Americanas – Unasul Saúde, esse curso pretende formar profissionais para atuar em capacitação, pesquisa científica, prestação de serviços, desenvolvimento tecnológico e inovação com qualidade e segurança, de modo a otimizar o desempenho institucional e contribuir para o desenvolvimento social e econômico do Peru. A coordenação do curso está a cargo da responsável pelo Núcleo de Biossegurança do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental (Nubio/DSSA/ENSP), Telma Abdalla.

De acordo com Telma, essa especialização é um projeto de intervenção em serviço. "Nossa ideia é formar profissionais em seus locais de trabalho. Além disso, a intenção é que eles tenham, ao final do curso, um material concreto para dar como retorno à sua instituição e ao seu país, pois no Peru eles não têm nenhum material ou referência em termos de legislação em Biossegurança e áreas correlatas", afirmou a coordenadora.

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Tabagismo e obesidade influenciam carga de doenças

O papel de fatores de risco como o tabagismo e o excesso de peso na Carga Global de Doenças foi apresentado em sessão científica do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos da ENSP, na segunda-feira (15/8), pela pós-doutoranda Andreia Ferreira de Oliveira. A palestrante apresentou o indicador Daly (Disability Adjusted Life of Years), obtido a partir da soma dos componentes Anos de Vida Perdidos por Morte Prematura (YLL) e Anos Vividos com Incapacidade (YLD), e afirmou que a doença pulmonar obstrutiva crônica, a doença isquêmica do coração, a doença cérebro-vascular e o câncer de traqueia, brônquios e pulmão foram responsáveis por 72,2% do total de Daly atribuível ao tabagismo no estado do Rio de Janeiro em indivíduos de 30 anos e mais.

Orientada pelos pesquisadores Joaquim Gonçalves Valente e Iuri da Costa Leite, Andreia revelou que os estudos de Carga Global de Doença tiveram início em 1992, como uma demanda da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Banco Mundial, com o objetivo de inserir os agravos ‘não fatais’ à saúde no debate das políticas de saúde internacionais. Além disso, também buscava-se avaliar os dados epidemiológicos existentes quanto a morbidade e mortalidade, além de quantificar a Carga Global de Doença através de uma medida que também pudesse ser usada em análise de custo-efetividade.

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Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EPISUS) seleciona candidatos

O Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (EPISUS) foi criado pelo Ministério da Saúde (MS) e teve início no ano 2000. O programa tem como missão:

– Treinar profissionais altamente especializados em bioestatística e epidemiologia aplicada no campo e nos serviços de saúde;
– Formar epidemiologistas com capacidade científica e altos padrões profissionais para colaborar na resolução de problemas de saúde pública;
– Contribuir para o conhecimento científico através da divulgação de investigações e estudos aplicados;
– Fortalecer a capacidade científica e epidemiológica do país por meio da atualização contínua dos graduados;
– Ampliar a capacidade em epidemiologia de campo no país por meio da formação da rede de graduados para multiplicar o treinamento conforme padrões estabelecidos pelo EPISUS;
– Servir como referência nacional em treinamento de excelência em epidemiologia de campo e, representar o Brasil na TEPHINET);
– Colaborar no desenvolvimento de capacidade técnica para resolução de problemas de saúde publica de outros países, em especial os países vizinhos, os de língua portuguesa e outros quando solicitado.

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Bactéria alimentar é alvo de pesquisa inédita no Brasil

Salmonella e Escherichia coli são conhecidas por sua capacidade de contaminar alimentos, causando quadros de diarreia e vômito. Uma “parente” menos conhecida, a bactéria Bacillus cereus, acaba de ser alvo de um importante estudo. Em análises de amostras das décadas de 80, 90 e 00, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) conseguiram traçar um panorama dos riscos que esta bactéria oferece no país. As pesquisas sobre o tema são escassas e, em sua maioria, realizadas em locais de clima temperado.

A bactéria B. cereus pode causar intoxicação alimentar e outras infecções. Podem ocorrer náuseas e vômitos no prazo de até seis horas após a ingestão do alimento contaminado ou dor abdominal e diarreia de oito a 16 horas.

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57 anos da ENSP terá como tema “Rio+20: desenvolvimento sustentável, economia verde e erradicação da pobreza”

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca escolheu como tema das comemorações de seu 57º aniversário, de 13 a 16 de setembro, Rio+20: desenvolvimento sustentável, economia verde e erradicação da pobreza, engajando-se, assim, na discussão planetária sobre a transição necessária para uma economia inclusiva, verde e responsável, em que o Brasil e as áreas de saúde e meio ambiente têm papel estratégico e decisivo. A principal palestra da semana de aniversário será proferida pelo sociólogo e cientista político Sérgio Abranches, no dia 13 de setembro, às 9h30, no auditório térreo da Escola. Toda a semana é aberta aos interessados e a programação completa das atividades será divulgada em breve, não sendo necessária inscrição prévia.

Ao fomentar o debate público dos temas componentes da Rio+20, a ENSP/Fiocruz pretende participar ativamente da conferência. O aniversário da Escola marca o início de uma série de fóruns, eventos e artigos, que também terá um espaço virtual para aglutinar as iniciativas e viabilizar a troca de informações. Espera-se, assim, organizar a participação da ENSP para que se chegue a algumas recomendações, tanto ao governo brasileiro quanto à Secretaria Geral do Comitê da ONU, designada para tratar da Conferência Rio+20 e que receberá recomendações até o dia 1º de novembro de 2011.

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Medicinas da dor, do sono, tropical e paliativa se tornam especialidades

Conselho Federal de Medicina publica hoje no ‘Diário Oficial’ uma resolução em que reconhece as quatro novas áreas como especialidades; para ter o título, médicos terão de cursar um ano extra; dos 350 mil profissionais do País, 48% são especialistas.

Na ala destinada aos doentes terminais no Hospital de Apoio de Brasília, os quartos têm nomes de pássaros e flores. Não há placas para indicar que os pacientes ali têm doenças incuráveis. Tampouco há tristeza aparente nos cuidados do que se convencionou chamar de medicina paliativa, que será reconhecida como uma nova especialidade médica.
 
"Há muito a ser feito pelos pacientes nessas condições, acompanhar o doente no final da vida é algo bastante complexo", argumenta a médica Maria Goretti Sales Maciel, primeira presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, uma das defensoras da nova área de atuação reconhecida oficialmente.
 
Hoje, o Diário Oficial da União (DOU) publica resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) com as novas áreas de atuação: medicina paliativa, medicina da dor, medicina do sono e medicina tropical. Serão como subespecialidades, abertas a médicos especialistas em outras áreas mediante um ano extra de formação.
 
Acréscimo – Atualmente, o conselho reconhece um total de 53 especialidades e outras 53 áreas de atuação. "A gente entende que médico precisa ser médico antes de ser especialista, as especialidades são um acréscimo", responde o cirurgião plástico e diretor do CFM Antonio Pinheiro, integrante da comissão que analisa os pedidos de novas especialidades.
 
O País tem cerca de 350 mil médicos e quase metade deles (48%) é especialista em alguma coisa, diz Pinheiro. "A nossa graduação é frágil e algumas especialidades requerem três, cinco anos extras de estudos", explica o diretor do Conselho Federal de Medicina.
 
As novas subespecialidades serão reconhecidas ao mesmo tempo pelo conselho, pela Associação Médica Brasileira e pela Comissão Nacional de Residência Médica. Por determinação do convênio entre as três entidades, cada médico só poderá se apresentar como especialista em duas áreas de atuação. Cada uma delas exige, como pré-requisito, outro tipo de especialidade.
 
O reconhecimento da medicina paliativa acontece menos de um ano depois de a Justiça reconhecer a prática da ortotanásia, a suspensão do tratamento para prolongar a vida de pacientes em fase terminal de doenças incuráveis, desde que autorizada pelo próprio paciente ou seu responsável. Mas o pedido de reconhecimento da área de atuação é mais
antigo, de acordo com Maria Goretti Sales Maciel. A cada ano, estima-se que 650 mil pessoas no País precisam recorrer a cuidados paliativos.
 
Estudo da dor – A clientela potencial da área de atuação da medicina da dor seria muito maior, segundo cálculo do médico Nilton Barros, ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor: "Cerca de 60 milhões de brasileiros sofrem de dores crônicas", calcula o especialista. A área foi ampliada e está aberta como super qualificação a especialistas em acupuntura, anestesiologia, neurocirurgia,neurologia, ortopedia e reumatologia.
 
Dor crônica é aquela que ultrapassa o período de três meses. "A dor é ainda pouco valorizada entre os profissionais da saúde, mas deveria ser considerada como o quinto sinal vital, ao lado do pulso, pressão, respiração e temperatura", avalia Barros.
 
Especialistas em medicina do sono terão como pré-requisito a especialização em neurologia, otorrinolaringologia,pneumologia e psiquiatria. A medicina tropical, outra nova área de atuação, exigirá especialidade em infectologia.
 
O estudo de doenças dos trópicos já teve grande destaque entre os médicos no passado, mas acabou absorvida pela infectologia. "A intenção é proporcionar um ano extra de formação em doenças como malárias, hanseníase, febre amarela e a dengue, que precisam de um olhar especial", defende Juvêncio Duailib, chefe do Setor de Infectologia do Hospital de Heliópolis (SP) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. "Serão tropicalistas, mesmo sem terem sido baianos ou toca do violão", disse o médico, sobre a denominação para os especialistas em medicina tropical. Ele lembra que antes do movimento tropicalista, que movimentou a cultura do País no final dos anos 60, o termo "tropicalista" já era usado pelos médicos.
 
Novas Áreas:
● Medicina da dor – Especialidade voltada para o tratamento da dor crônica, que dura mais de três meses.
● Medicina tropical – Aberta a infectologistas, terá foco em malária, febre amarela, dengue e hanseníase.
● Medicina do sono – Especialistas em distúrbios relacionados ao sono.
● Medicina paliativa – Pretende oferecer cuidados para aliviar a dor e o sofrimento de pacientes terminais.
(O Estado de São Paulo – 31/7)

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Congresso do Conasems reúne mais de 4 mil pessoas para debater a saúde pública no Brasil

O XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), realizado de 9 a 12 de julho
no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, reuniu mais de 4 mil pessoas entre gestores, usuários, educadores e pesquisadores da área de saúde de todo o Brasil para discutir as políticas de saúde adotadas pelas esferas federal, estadual e municipal. O evento, que teve como tema principal a “Saúde no Centro da Agenda de Desenvolvimento do Brasil e a Ampliação e Qualificação do Acesso do Cidadão ao SUS”, contou com mais de 140 atividades que abordaram diversos temas ligados à saúde pública e às políticas de saúde, ao SUS e principalmente, à gestão municipal. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS) participou das atividades do Congresso com representantes que atuaram como participantes e palestrantes em cursos, mesas e painéis.

A abertura do Congresso foi marcada pelo discurso do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em defesa do
Sistema Único de Saúde (SUS), e pela homenagem à Maria da Penha. Padilha destacou que o Congresso "já se definiu como o maior espaço de mobilização, discussão e troca de experiências entre os gestores, trabalhadores, pesquisadores e usuários do SUS”. Ainda em seu discurso, o ministro anunciou um conjunto de portarias para o fortalecimento da Atenção Básica, como o aumento do Piso de Atenção Básica (PAB) de R$ 18 para  R$ 27; reajuste dos valores pagos aos profissionais que integram equipes de Saúde da Família (ESF); e a construção de 8 mil Unidade Básicas de Saúde (UBS) e a ampliação de 15 mil UBS, ações que integram o PAC II.

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Programa Saúde Não Tem Preço amplia acesso a medicamentos gratuitos em todos os estado

O programa Saúde Não Tem Preço do Ministério da Saúde aumentou o número de habitantes assistidos com
a oferta de medicamentos de diabetes e hipertensão em 168% no primeiro semestre de 2011. O total mensal de brasileiros assistidos pelo programa passou de 853 mil, em janeiro, para 2,3 milhões, em junho. “Os números mostram que o brasileiro está mais e melhor assistido para o tratamento dessas doenças diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida da população”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O programa Saúde Não Tem Preço fornece medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão, desde fevereiro.

O Estado que teve maior crescimento na quantidade de pessoas beneficiadas foi Roraima com 9774% passando de 23, em janeiro, para 2.271 pacientes, em junho. Em Mato Grosso do Sul o aumento foi 600% – de 2.908 para 20.503 – e no vizinho Mato Grosso o incremento foi 506% – de 1.964 para 11.905 nos últimos seis meses. Destaque também para o Estado do Pará cujo aumento foi 574%, pulando de 3.809 para 25.667, de janeiro a junho deste ano. Os medicamentos são oferecidos em mais de 15 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular.

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