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Twitter e Facebook podem ser usados para prever epidemia de dengue

O desenvolvimento do primeiro medicamento para tratar da dengue e um projeto para prever epideminas por meio de mídias sociais, como o Twitter e o Facebook, foram duas das novidades apresentadas nesta quinta-feira, 14/07, na 63ª Reunião da Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que está sendo realizada até amanhã, em Goiânia. Elas foram anunciadas pelo médico e pesquisador Mauro Martins Teixeira, em sua conferência Dengue – Desafios e direções. Como tem respondido a ciência brasileira?.

De acordo com ele, a dengue é um enorme problema brasileiro e mundial e está em crescimento. "Há mosquitos, infecção, doença e mortes demais", disse. "E não é por falta de conhecimento da população sobre como evitar a proliferação da doença. Qualquer criança sabe que se deve fazer para acabar com os criatórios de mosquitos, como tampar caixas d água e não deixar vasos e pneus com água parada, por exemplo. Mas esse conhecimento não se transforma em mudança de atitude." Além disso, não há tratamento nem vacina para a doença.

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Portal de Evidências da BVS Saúde Pública ganha nova área temática

Com o apoio do comitê consultivo a BVS Saúde Pública segue fortalecendo as suas fontes de informação. Recentemente o seu Portal de Evidências teve as áreas temáticas atualizadas com relação ao seu conteúdo e layout.

Foram incluídos quatro novos temas de evidências em destaque: Dengue, Hanseníase, Influenza A e Mortalidade infantil. Além disso, cada tema ganhou também uma imagem para melhor ilustrá-lo.

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Evento comemora Semana Mundial de Aleitamento Materno

O Instituto Fernandes Figueira (IFF), unidade materno-infantil da Fiocruz, promove, no dia 4/8, o evento “Comunique-se! Amamentação: uma experiência em 3D”. A iniciativa faz parte da programação da Semana Mundial de Aleitamento Materno 2011, de 1º a 7/8.

Durante o encontro, será revalidado o selo da Iniciativa Hospital Amigo da Criança.

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ENSP/Fiocruz inicia mestrado em Saúde Pública com Instituto de Saúde no Peru

ENSP firma mais um acordo de cooperação bilateral, desta vez com o Instituto Nacional de Saúde do Peru, na qual implementará um curso de mestrado em Saúde Pública voltado para os profissionais da instituição. Coordenado pelas pesquisadoras do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da ENSP, Maria Alícia Ugá e Sheila Lemos, o curso terá início no primeiro semestre de 2012 e contará com um corpo docente composto por pesquisadores de cinco departamentos da Escola. O projeto é uma iniciativa do Centro de Relações Internacionais da Fiocruz no âmbito da Rede de Institutos de Saúde Pública da América Latina/Unasul.

De acordo com Maria Alícia Ugá, "o grande desafio deste novo curso é no sentido de formar uma massa crítica em Saúde Pública que não existe atualmente no Instituto. Os profissionais que estão acostumados a trabalhar com o micro vão ter que lidar com o macro. É necessário que eles saiam da sua esfera de atuação específica para olhar um campo muito vasto que é o da saúde coletiva".

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Assistência oncológica infantil é diferenciada no Brasil

Crianças brasileiras com câncer têm a mesma oportunidade de tratamento em todas as regiões do país? Foi com base nesse questionamento que a médica Marilia Fornaciari Grabois defendeu a primeira tese do Programa de Epidemiologia em Saúde Pública da ENSP, intitulada O acesso à assistência oncológica infantil no Brasil. O trabalho foi apresentado um ano antes do prazo final e concluiu que as crianças que habitam nas regiões Norte e Nordeste têm dificuldades no acesso a serviços de assistência médica. Elas estão em desvantagem se comparadas às que moram nas regiões mais ricas do país, Sul e Sudeste, uma vez que estas, sim, possuem maior distribuição e concentração das redes de atendimento, reforçando a hipótese da iniquidade de acesso geográfico.

Especialista em oncologia pediátrica e médica do Instituto Nacional do Câncer, Marília Grabois buscou medir o acesso à assistência oncológica em todo o país utilizando dados secundários disponíveis no DataSUS e o pressuposto da importância do diagnóstico precoce em um tipo de câncer que é raro. "O câncer em crianças é raro, tem um desenvolvimento rápido e é uma doença altamente curável se o diagnóstico e o tratamento forem feitos precocemente em centros especializados. O diagnóstico precoce é importante para a sobrevida da criança, que, em países desenvolvidos, está em torno de 70%."

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Controle do tabagismo: interferência na liberdade?

O Centro de Estudos da ENSP (Ceensp) retorna no dia 31 de agosto com um tema bastante controverso para a sociedade: Controle do Tabagismo: interferência na liberdade?. Quatro pontos de vista – o produto, o fumante, a indústria e o estado – serão explorados no debate por Humberto Coelho Martins (Gerência de Produtos derivados do Tabaco/Anvisa), Deborah Carvalho Malta (Secretaria de Vigilância em Saúde/MS), Paula Johns (Aliança para o Controle do Tabagismo no Brasil/ACTBR) e Tânia Maria Cavalcante (Comissão Nacional de Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco/Conicq), respectivamente. O evento está marcado para 14 horas no salão internacional da ENSP. Será aberto a todos os interessados e não é necessário inscrição prévia.

O Ceensp será coordenado pela pesquisadora da ENSP Vera Luiza da Costa e Silva. No dia 29 de agosto, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer lançam campanha no Dia Nacional de Combate ao Fumo.

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Cadernos de Saúde Pública disponível no Portal Ensp/Fiocruz

A transmissão da tuberculose na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina; a qualidade da informação das causas da mortalidade de idosos no país; e os dados das taxas de mortalidade por linfoma não-Hodgkin no Sudeste são os três artigos da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) que integram o volume 27, fascículo 7, da revista "Cadernos de Saúde Pública" (CSP). O editorial trata das prioridades e desafios da saúde materna. Os demais artigos publicados abordam temas como neoplasias, mortalidade, saúde infantil, saúde da mulher, informação em saúde, entre outros. O CSP é a revista científica com maior fator de impacto na área da saúde coletiva brasileira, segundo a base ISI Web of Knowledge.

Leia mais no Informe Ensp/Fiocruz.

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Programa genético inédito ajuda a unir famílias

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi o anfitrião do encontro do Programa de Identificação de Familiares Separados pelo Isolamento Compulsório de Pessoas com Hanseníase. Na ocasião, as primeiras adesões ao programa foram realizadas por mães, filhos e irmãos separados pelo isolamento compulsórios de pacientes. A ideia é que os laços familiares sejam identificados através de um exame de DNA.

“A idéia é construir um banco de dados de DNA específico para este fim. A inspiração surgiu da história das Avós da Praça de Maio, que também utilizaram exames genéticos para reencontrar seus netos, filhos de cidadãos desaparecidos durante a ditadura militar na Argentina”, explica o geneticista do IOC Eduardo Castilla, vice-coordenador do Inagemp.”, completa.

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Grupo avalia bactérias resistentes ao mercúrio

Utilizar bactérias nativas resistentes para tratar a contaminação por mercúrio é o principal objetivo da linha de pesquisa Estudo de Bactérias resistentes ao mercúrio em ecossistemas aquáticos brasileiros, coordenada pelo chefe do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da ENSP, Paulo Barrocas. Esta linha de pesquisa vem sendo estudada desde 2006 e, neste período, foi contemplada por três editais de pesquisa, dentre eles o Programa Estratégico de Pesquisa em Saúde (Papes IV e V) e o Edital Universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em julho deste ano, foram apresentados os últimos resultados da pesquisa no maior congresso mundial sobre o mercúrio, o 10th International Conference on Mercury as a Global Pollutant, realizado em Halifax, Canadá.

Esta linha de pesquisa conta também com a colaboração das alunas do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da ENSP, Ana Claudia Santiago de Vasconcellos, Sheila da Silva Duque e Adriana de Lima Almeida Bezerra, de bolsistas de iniciação científica, além de pesquisadores de outros departamentos da ENSP, como o Departamento de Ciências Biológicas, o Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) e o Departamento de Endemias Samuel Pessoa, bem como de duas unidades da Fiocruz, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

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