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Superanticorpo pode resultar em vacina universal contra gripe

Cientistas encontraram um "superanticorpo", o FI6, capaz de combater todos os vírus da gripe tipo A em humanos e animais, e a descoberta pode abrir caminho para a produção de novos tratamentos antigripais.

Pesquisadores da Grã-Bretanha e Suíça usaram um novo método para encontrar a "agulha no palheiro", e identificaram o anticorpo em um paciente humano capaz de neutralizar os dois principais grupos de vírus da gripe A.
É um passo preliminar, disseram eles, mas crucial para o eventual desenvolvimento de uma vacina universal contra a gripe.

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Fiocruz recebe prêmio máximo em congresso sobre alimentos

Pesquisa realizada no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) ganhou prêmio de melhor trabalho científico no 17º Encontro Nacional e 3º Congresso Latino-Americano de Analistas de Alimentos, realizado em Cuiabá. O trabalho demonstra que substâncias empregadas pela vigilância sanitária para monitorar a presença de agrotóxicos em produtos alimentícios podem ser utilizadas por um tempo superior ao prazo de validade determinado pelos fabricantes.

"O fato representa não só um ganho econômico – visto que a importação desses materiais é extremamente dispendiosa e complexa em termos burocráticos – como também diminuiria os problemas relacionados ao seu descarte – considerado complicado, em termos logístico e ambiental", diz a a engenheira química Lúcia Pinto Bastos, uma das pesquisadoras do projeto.

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Determinantes Sociais em Saúde são tema de fascículo especial

Fascículo especial da revista Cadernos de Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) reúne 14 artigos de pesquisadores brasileiros com diferentes abordagens do tema Determinantes Sociais em Saúde (DSS). Estudos originais sobre mortalidade, cuidado perinatal, uso de serviços de saúde, saúde bucal, autoavaliação em saúde e violência, entre outros, podem ser encontrados na publicação. As pesquisas apresentadas foram conduzidas em diferentes cenários e locais do país e enfatizam a importância das iniquidades sociais sobre a saúde na população brasileira.

Leia mais no Informe Ensp/Fiocruz.

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Integrantes do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags) encerram fase de apresentação

Na quinta-feira (28/7), terminou a fase de apresentação dos sistemas de saúde dos países integrantes do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags). Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela foram os últimos expositores, que, assim como os demais, revelaram a constante necessidade de formação de recursos humanos para a área, aliada a mais investimentos na luta por uma saúde universal e equitativa. Entretanto, uma das experiências mostrou como o público e o privado operam através de contratos de gestão em saúde; outro exemplo abordou o rompimento com o modelo capitalista na saúde. Após oito apresentações, durante dois dias, os representantes do Isags têm a expectativa de que o instituto ajude na formulação de parcerias e intercâmbios a fim de alcançarem maior universalização da saúde na América do Sul.

Embora venha apresentando, ao longo dos últimos dez anos, um crescimento econômico grande, o Peru conta com um sistema de saúde extremamente fragmentado, com problemas de exclusão social e muitas iniquidades, explicou o subchefe institucional do Serviço Integral de Saúde, José Del Carmen. Apesar de ter um Ministério da Saúde como autoridade supranacional, as necessidades da população são atendidas pelos Conselhos Regionais de Saúde, responsáveis pelo provimento dos serviços, em que está localizada a maior parte dos estabelecimentos de saúde. Dentre as estratégias desenvolvidas, as ações de atenção primária são o novo foco de atuação do governo para a garantia de um acesso universal para todos. Um dos problemas apontados pelo expositor é que os seguros de saúde do Peru cobrem cerca de 65% da carga de doença do país, cobertura que precisa ser ampliada principalmente para as populações residentes nas áreas rurais.

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Envelhecimento e câncer em debate internacional

Com o objetivo de debater novas propostas metodológicas na área das doenças crônicas, em especial na área da epidemiologia do envelhecimento, a pesquisadora do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos Inês Echenique Mattos e seus orientandos de doutorado da ENSP e do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul apresentarão trabalhos no World Congress of Epidemiology, que acontecerá no período de 7 a 11 de agosto em Edimburgo, Escócia. Organizado pela Associação Internacional de Epidemiologia, o evento é realizado a cada três anos, e sua última edição aconteceu na Cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. De acordo com Inês, o grupo atua nas linhas de pesquisa de doenças crônicas e de efeitos de exposições ambientais no ciclo de vida.

O grupo trabalha também com estudos na área da epidemiologia do envelhecimento e do câncer com diferentes abordagens. Em 2010, o estudo coordenado por Inês com idosos institucionalizados foi contemplado pelo Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Pública (Inova-ENSP). A pesquisa teve por objetivo avaliar as condições de saúde, funcionalidade e incapacidade de idosos que residem em instituições de longa permanência, públicas ou filantrópicas, dos municípios de Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Juiz de Fora (MG) e Rio de Janeiro (RJ), sendo realizada em 11 instituições dessas cidades, com um total de 760 idosos.

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Idioma é entrave ao tratamento da tuberculose em bolivianos

A maior disparidade no atendimento a pacientes brasileiros e bolivianos com tuberculose (TB) em postos de saúde de quatro distritos localizados nas zonas leste e central do município de São Paulo (Belém, Bom Retiro, Brás e Pari) está na difícil comunicação devido a diferença linguística. Nestes quatro bairros, onde há um dos maiores percentuais de incidência da TB, a população geral é caracterizada como classes D e E (média baixa e baixa). Há grande número de imigrantes bolivianos, por ser o pólo mais importante das indústrias de confecção da cidade e, também, muitos moradores de rua. Além disso, o índice de desenvolvimento humano  (IDH), que relaciona longevidade, renda e educação, esta abaixo da média municipal nestas regiões.

Para chegar a estas constatações, a bióloga Vanessa Nogueira Martinez realizou uma pesquisa de mestrado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. Em seu estudo, ela utilizou uma metodologia que mesclou dados de 1998 a 2008, da Coordenação de Vigilância Sanitária (COVISA), e entrevistas com pacientes das comunidades bolivianas em atendimento, no ano de 2009, pelas unidades básicas de saúde dos bairros em estudo.

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Revista Radis (Fiocruz) de agosto já está disponível na internet

A revista Radis do mês de agosto traz entrevista exclusiva com o professor Gastão Wagner, indicado relator da 14ª Conferência Nacional de Saúde, de 30/11 a 4/12, em Brasília. Pesquisador com vasta experiência em saúde coletiva, ele considera urgente um novo pacto em defesa do Sistema Único de Saúde, diante da fragmentação e perda da eficácia  política dos movimentos sociais. Wagner também adianta a sua expectativa em relação a 14ª CNS.

"A 14ª tem que fazer um diagnóstico do SUS que bata com o sentimento da maioria da população, não fique fazendo só louvação, endeusamento das suas qualidades — que precisam ser defendidas. E apresentar um documento-síntese que pergunte à sociedade brasileira: vocês querem um SUS, de fato?", provoca o professor do Departamento de Medicina Preventiva
e Social da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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Agenda Estratégica para a Saúde em debate na ENSP (Fiocruz)

Intensificando o engajamento político da ENSP no processo de fortalecimento do Movimento da Reforma Sanitária brasileira, acontecerá, nesta quinta-feira (4/8) no salão internacional da Escola, a partir das 14 horas, um debate sobre a Agenda Estratégica para a Saúde no Brasil. Elaborado pela Abrasco e pelo Cebes, em parceria com outras instituições, o documento que será entregue ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no dia 5 de agosto, também na Escola, define cinco importantes diretrizes na continuidade da efetivação do SUS. O diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho, convida os militantes da Reforma Sanitária para participar do debate neste momento, que culminará com a 14ª Conferência Nacional de Saúde no final do ano.

A entrega da Agenda ao ministro acontecerá simultaneamente ao Seminário Preparatório para a Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde da Fiocruz. A reunião de quinta marca um movimento em defesa do SUS e da centralidade da saúde no debate sobre o desenvolvimento social do país, não sendo restrita apenas às questões assistenciais relacionadas às doenças. Participarão da entrega o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, o diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho, o presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), Luiz Augusto Facchini e a presidenta do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde, Ana Costa.

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Déficit cognitivo é sequela prevalente em prematuro

Propor discussão teórica sobre fatores determinantes do desenvolvimento cognitivo na idade escolar de prematuros de muito baixo peso ao nascer, utilizando o modelo hierarquizado de análise, é um dos principais objetivos do estudo ‘Desenvolvimento cognitivo de prematuro à idade escolar: proposta de modelo hierarquizado para investigação dos fatores de risco’, desenvolvido por pesquisadoras da ENSP, do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e da Maternidade Leila Diniz. O estudo aponta que o déficit cognitivo é a sequela do neurodesenvolvimento mais prevalente na população de prematuros de muito baixo peso. O artigo foi publicado no volume 27, número 6, da revista Cadernos de Saúde Pública da ENSP.
 
De acordo com o estudo, crianças nascidas prematuramente estão em maior risco para alterações em seu desenvolvimento e o déficit cognitivo persiste como a sequela mais prevalente em prematuros de muito baixo peso ao nascer. "No desenvolvimento cognitivo infantil, fatores socioeconômicos e biológicos têm sido investigados e os mesmos se articulam complexamente. Foi possível identificar que a criança inserida num contexto de baixo nível socioeconômico – nível distal – traz repercussões sobre processos que estão em outros níveis teóricos de explicação: intermediários, tais como a dificuldade de acesso à assistência médica de qualidade, e proximais como a precariedade de estímulo do meio ambiente, os quais determinam desenvolvimento cognitivo deficiente", apontaram as pesquisadoras no artigo.
 
As pesquisadoras Márcia Lázaro de Carvalho, do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da ENSP, Maura Calixto Cecherelli de Rodrigues, da Maternidade Leila Diniz – Hospital Lourenço Jorge, e Rosane Reis de Mello e Kátia Silveira da Silva, do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) explicam no artigo que alguns estudos apresentam modelos teórico-conceituais que incorporam um conjunto de variáveis, cuja significância é avaliada através de modelagem estatística. A escolha dessas variáveis para a composição de modelos teóricos pode sofrer influência das características da população a ser avaliada. Segundo elas, a variável prematuridade, por exemplo, é frequentemente incorporada a estes modelos devido à sua associação com alteração do desenvolvimento cognitivo.
 
Prematuros de muito baixo peso ao nascer correm mais risco de incidência de déficits cognitivos
 
O estudo mostra que a população de prematuros é heterogênea, apresentando aqueles de muito baixo peso ao nascer – peso inferior a 1.500g – maiores riscos para incidência de déficits cognitivos. "Torna-se importante, portanto, se destacarem fatores específicos para predição da ocorrência deste evento e compreensão do papel de fatores mediadores e de confusão, quando se deseja avaliar uma exposição principal nesta população", explicaram, no artigo. Segundo o texto, estudar os fatores associados ao desenvolvimento cognitivo aquém do desejado em população de escolares nascidos com muito baixo peso ao nascer permite priorizar adequadamente a vigilância, assim como sinalizar a necessidade de intervenção precoce em grupos específicos, minimizar sequelas, melhorar seu desenvolvimento e desempenho escolares, e aumentar suas chances de inclusão escolar e social.
 
De acordo com as pesquisadoras, o estudo pretende elucidar fatores associados ao desfecho em uma relação de predição e causalidade, em uma população singular e heterogênea entre si (os prematuros de muito baixo peso ao nascer na faixa etária escolar entre 6 e 8 anos), particularmente propensa a déficits cognitivos. O estudo expôs que a entrada da criança na escola a partir da alfabetização requer habilidades cognitivas para atender às demandas acadêmicas, as quais vão se tornando mais complexas. Por fim, o artigo ressalta que o modelo apresentado no estudo não tem a intenção de ser o ideal ou de abarcar toda a complexidade que os constructos impõem. Segundo ele, a proposta é testá-lo em coortes de prematuros nascidos com peso inferior a 1.500g, oriundos de unidades hospitalares terciárias e acompanhados até a idade escolar.
 
"Espera-se que a aplicação deste modelo hierarquizado possa auxiliar na compreensão dos fatores de influência e mecanismos causais que culminam no desenvolvimento cognitivo destas crianças nesta faixa etária e que contribua na aplicação de medidas de intervenção que promovam o melhor desenvolvimento cognitivo das crianças nascidas prematuras", afirma o artigo.

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Foco na saúde do cidadão

Cada criança que nasce em Olinda ganha um pé de acerola – fruta cheia de vitamina C, fundamental para a saúde. A alimentação saudável é um dos eixos da promoção da saúde na cidade histórica pernambucana.

 “Não adianta só dizer para comer fruta, tem que proporcionar o acesso”, disse a secretária municipal de Saúde de Olinda, Tereza Miranda, no painel “Promoção da saúde – a realidade da prática”, realizado em 11 de julho em Brasília, durante o XXVII Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

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