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Tese defendida na ENSP/Fiocruz compara qualidade do ar em habitações precárias no Chile

O ambiente residencial e a saúde respiratória de um grupo da população chilena que vive em precárias condições de moradia, nos chamandos ‘acampamentos’, e das famílias assistidas por um programa de habitação daquele país (Chile Barrio) foram tema do estudo que resultou na tese Ambiente residencial y salud respiratoria infantil en familias removidas de asentamientos precarios, Santiago de Chile, desenvolvida pela médica-veterinária Soledad Burgos, no Programa de doutorado Saúde Pública e Meio Ambiente da ENSP, sob orientação da pesqusiadora Rosalina Koifman. Os resultados apontaram para uma maior suscetibilidade a problemas respiratórios nas famílias que habitam os acampamentos antes da mudança para as novas residências, embora a contaminação do ar nas últimas também tenha persistido.

Os acampamentos no Chile se assemelham a áreas faveladas no Brasil. O principal objetivo da pesquisa, que obteve financiamento da Fundação Fograty dos Estados Unidos, segundo Soledad, foi comparar as comunidades assumidas por um programa de habitação do estado com uma população que vive em área urbana em condições de vulnerabilidade ambiental e de vida. "O trabalho propôs uma análise das fontes de contaminação presentes em áreas de habitação precária e uma avaliação dos seus efeitos à saúde. Eu suspeitava que as populações de uma área marginal possuíam fontes de contaminação diferentes das áreas inseridas na sociedade. Nos locais que estudamos existem algumas fontes poluidoras como a queima do lixo, que acontece próximo às casas das famílias. Além disso, os combustíveis utilizados para a queima, como querosone, carvão e lenha, visando o aquecimento das moradias, são também contaminantes, e não têm sido totalmente eliminados nas novas moradias".

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Brasil sedia novo instituto de ações para América Latina

A partir desta segunda-feira (25/7) o Brasil passará a sediar uma nova instituição internacional da área da saúde. O Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags) terá sede no Rio de Janeiro e seu diretor-executivo, nos próximos três anos, será o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão. A iniciativa é fruto da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) que pretende discutir novas políticas de saúde para a América Latina. Uma oficina entre especialistas dos 12 países integrantes da Unasul também está agendada. Temas como determinantes sociais,  insumos estratégicos para a saúde (como medicamentos e vacinas) e investigação e inovação em saúde estão na pauta do encontro. 

Leia mais na Agência Fiocruz de Notícias.

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Prêmio Sergio Arouca recebe inscrições

O Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e o Conselho Nacional de Saúde (CNS) promovem a quarta edição do Prêmio Sergio Arouca de Gestão Participativa. As inscrições podem ser feitas até 1º de agosto no portal do Ministério da Saúde e nos sites do Conasems e do CNS. O prêmio, criado em 2005, homenageia o sanitarista Sergio Arouca, um dos líderes da Reforma Sanitária no país e tem por objetivo promover o reconhecimento e a divulgação de experiências exitosas de gestão participativa em saúde nos serviços, organizações e movimentos sociais.

Premiação: os cinco primeiros classificados em cada categoria receberão, a título de incentivo, a quantia de R$ 5 mil e os restantes serão agraciados com menção honrosa.

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Exame reduz risco de mortalidade neonatal

Um estudo produzido pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apontou que o Teste Fibronectina Fetal, além de diminuir o número de internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ajuda a evitar partos prematuros e a mortalidade neonatal.

O teste consiste em detectar a presença de uma substância chamada fibronectina fetal no conteúdo vaginal da mãe, sendo aplicado entre a 22ª e a 34ª semanas de gestação.

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Mapa global da depressão

O episódio depressivo maior (MDE, na sigla em inglês) é uma preocupação considerável para a saúde pública em todas as regiões do mundo e tem ligação com as condições sociais em alguns dos países avaliados.

Essa é a principal conclusão de um estudo que reuniu dados epidemiológicos provenientes de 18 países, incluindo o Brasil. Os resultados foram apresentados no artigo Epidemiologia transnacional do MDE, publicado nesta terça-feira (26/7) na revista de acesso aberto BMC Medicine.

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Ministério da Saúde recebe sugestões para plano nacional contra doenças crônicas não transmissíveis

A partir desta segunda-feira (25), o Ministério da Saúde recebe contribuições da sociedade civil e demais parceiros para consolidar o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT). O Plano, que será implantado nos próximos dez anos, prevê uma série de medidas para reduzir as internações e mortes prematuras por tais doenças, além de promover ações para que os brasileiros tenham uma vida mais saudável.

No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis são a principal causa de morte, concentrando 67,3% do total de óbitos, em 2007. Entre elas, as que mais matam são as doenças cardiovasculares (29,4%), o câncer (15,1%), as doenças respiratórias crônicas (5,6%) e o diabetes mellitus (4,6%) – veja quadro abaixo. O enfrentamento dessas doenças é uma preocupação mundial: estima-se que 63% das mortes no mundo, em 2008, tenham ocorrido por DCNT, um terço delas em pessoas com menos de 60 anos de idade.

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Adolescentes obesas acreditam que ser magro é ser feliz

No primeiro semestre de 2010, Dressiane entrevistou individualmente 32 alunas participantes do Programa de Atividades ao Paciente Obeso (Papo), oferecido gratuitamente desde 1996 por uma equipe de profissionais multidisciplinar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Papo tem por objetivo envolver as adolescentes em práticas de atividade física, alimentação adequada e autoconhecimento, além da diminuição do excesso de peso. As adolescentes passavam por uma seleção antes de serem aceitas no programa. A turma entrevistada pela pesquisadora era composta por garotas entre 13 e 16 anos, com condições sociais e físicas semelhantes. Essa triagem evitaria que alguma delas se sentisse excluída dentro da turma.

A análise dos dados obtidos foi feita com base na metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), desenvolvida por Fernando Lefèvre e Ana Maria Cavalcanti Lefèvre, ambos da FSP, utilizando o software Qualiquantisoft. Para cada resposta de cada pergunta foi elaborado um DSC, um texto escrito como se fosse falado por um único sujeito, mas que contivesse os aspectos mais relevantes e comuns nas respostas de cada uma das adolescentes.

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Ação de médicos sobre a prevenção de doenças crônicas é investigada

A revista "Cadernos de Saúde Pública" da Fiocruz traz artigo de pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas que investiga o desempenho dos médicos atuantes na rede de atenção primária à saúde da cidade quanto à prevenção e ao manejo de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em adultos com mais de 20 anos. Segundo os pesquisadores, foram consideradas DCNT hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, sedentarismo, obesidade, dislipidemia e sequela de acidente vascular cerebral. Em todos os casos, é recomendado que o médico efetue uma aferição do peso, altura e pressão arterial do paciente.

O estudo, que avaliou 422 consultas realizadas por 61 médicos, apontou que em 58,8% das consultas com pacientes com alguma DCNT e que 25,3% daquelas realizadas por outros motivos não foram feitas quaisquer recomendações preventivas. De acordo com os pesquisadores, a medicina preventiva envolve uma prática consciente de educação para a saúde e cabe ao médico, bem como aos demais profissionais da saúde, investigar os hábitos de vida e aspectos sociais de cada paciente.

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Jogo virtual contra a dengue

O Ludo Educativo, um projeto de jogos virtuais desenvolvido no Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (IQ-Unesp), em Araraquara, ganhou neste mês uma versão que estimula o combate à dengue.

A ação é voltada a alunos e educadores da rede básica que queiram usar as ferramentas como atividade extraclasse. No mesmo site, outras modalidades de game para usuários a partir dos 4 anos também alertam para a doença. Disponível há menos de um mês, o aplicativo já teve mais de 20 mil acessos.

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