Publicado em fevereiro 25, 2013 por admin

Administração Pública e Política no Brasil será o tema de mais uma sessão do Centro de Estudos da ENSP nesta quarta-feira (17/11). A conferência terá como expositoras a professora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Christina Andrews, a pesquisadora da Universidade Fedaral da Bahia (UFBA) Celina Souza, a professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Maria Inês Caetano Ferreira e a pesquisadora do Departamento de Ciências Sociais da ENSP (DCS/ENSP/Fiocruz) Patrícia Ribeiro. A atividade irá debater as principais análises que conformam os capítulos do livro Administração Pública no Brasil: breve panorama político, que será lançado no final das apresentações. O Ceensp será realizado no salão internacional da ENSP, às 14 horas, e é aberto aos interessados.

O evento vai apresentar os conteúdos do livro Administração Pública no Brasil: breve panorama político, organizado pela professora Christina Andrews e por Edison Bariani e publicado em 2010, no qual as expositoras têm capítulos que tratam as origens da administração pública no Brasil, as mudanças ocorridas no Estado Brasileiro nas décadas de 1980 e 1990, as experiências de orçamento participativo, o programa bolsa família no contexto do sistema de proteção social e a organização da gestão descentralizada e participativa do Sistema Único de Saúde.

Publicado em fevereiro 25, 2013 por admin

Com o objetivo de estabelecer a relação entre a menor concentração de etanol absorvido por um indivíduo e seus efeitos clínicos e psicocomportamentais, está sendo realizada na ENSP a pesquisa Limiar entre sobriedade e euforia: uma avaliação do estado neurocomportamental e a concentração de etanol suficiente para modificá-lo. O trabalho busca suprir a carência de dados de base populacional sobre a relação entre a concentração de álcool no sangue, na saliva e no ar exalado e os efeitos psicocomportamentais causados, levando em conta índice de massa corporal, idade e gênero. O estudo também pretende orientar a reformulação da lei 11.705/08 que estabelece um limite mínimo de tolerância da concentração de álcool no sangue, e, de acordo com seus pesquisadores, não possui embasamento científico.

O projeto, desenvolvido pelo aluno do curso de mestrado em saúde pública e meio ambiente – subárea Toxicologia Arthur de Mello Prates e orientado pelo vice-coordenador de ensino e pesquisa do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola (Cesteh/ENSP), Sérgio Rabello Alves, é um subprojeto do Estudo do Impacto do Uso de Álcool e Psicotrópicos nos Incidentes de Trânsito e a Capacitação do Estado para Atenuar seus Efeitos. Este projeto maior, coordenado pelo também pesquisador do Cesteh/ENSP Jefferson José Oliveira da Silva, faz parte do programa Prioridade Rio, do governo estadual, e tem apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Entre as ações desenvolvidas no projeto estão a criação e realização do curso de atualização para profissionais da área toxicológica, o equipamento de laboratórios, a normatização de processos de vigilância, a integração de dados e o transporte adequado de amostras de exames.

Publicado em fevereiro 25, 2013 por admin

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desde o início de 2010, um em quatro produtos do agronegócio em circulação no mundo é brasileiro. Entretanto, a liderança no ranking das vendas externas do complexo de soja vem acompanhada de um crescente consumo dos agrotóxicos – que também coloca o país como maior consumidor da substância no mundo. Os prejuízos para a saúde humana e ambiental alertaram os profissionais de saúde, de forma que os programas de pós-graduação e o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da ENSP (Cesteh) têm desenvolvido vários projetos de pesquisa sobre o tema.

Somente em 2009, foram vendidas 725,6 mil toneladas de agrotóxico no país, movimentando US$ 6,62 bilhões, enquanto em 1987, segundo reportagem da Revista Radis (nº 95 julho 2010), o consumo não ultrapassava as 100 mil toneladas. "Esse boom foi impulsionado pela autorização para o plantio da soja transgênica no país, e essa preocupante realidade tomou forma a partir de 2004. Apesar de alavancar a economia, a questão traz consigo um número maior de problemas de saúde para o trabalhador, sua família e o meio ambiente", alertou o pesquisador do Cesteh/ENSP, Frederico Peres.