Pesquisadores do Ministério da Saúde (MS), da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de São Paulo (USP) avaliaram as tendências dos coeficientes de mortalidade por causas evitáveis em menores de 1 ano no país, ou seja, o número de óbitos que poderia não ter ocorrido por prevenção ou tratamento e pela presença de serviços de saúde efetivos. A pesquisa, publicada na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, apontou que as causas reduzíveis de mortalidade apresentaram um declínio de 37% entre os anos de 1997 e 2006.
Os dados ainda indicaram que a mortalidade por adequada atenção ao parto diminuiu em 27,7% e por adequação às necessidades do recém-nascido em 42,5%. No entanto, no que se refere à atenção à gestação, a mortalidade fetal ou infantil sofreu um aumento de 28,3%.
A análise, que teve como base o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc), mostrou que no grupo de causas reduzíveis por ações de imunização houve uma redução de 75% de mortes no período estudo.
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