Em artigo publicado na revista Ciência & Saúde Coletiva da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), pesquisadores do Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde (INCQS/Fiocruz) discutiram os principais atos federativos relativos a resíduos e contaminantes químicos em alimentos de origem animal no Brasil, incluindo o controle de medicamentos de uso veterinário. O estudo indicou, como principal conclusão, que os avanços no sentido de minimizar as deficiências têm sido alavancados por forte pressão das autoridades sanitárias dos países importadores de produtos brasileiros e que deficiências analítico-laboratorias ainda existem em todo o país.
Segundo os estudiosos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) dividem as responsabilidades referentes aos riscos de agravo à saúde decorrentes da exposição humana a resíduos de medicamentos veterinários. No entanto, eles alertam que as decisões quanto ao gerenciamento e a comunicação do risco no país têm se baseado muito mais nas consequências advindas da não adequação a exigências internacionais do que propriamente na proteção à saúde da população brasileira.
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