A revista "Cadernos de Saúde Pública" da Fiocruz traz artigo de pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas que investiga o desempenho dos médicos atuantes na rede de atenção primária à saúde da cidade quanto à prevenção e ao manejo de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em adultos com mais de 20 anos. Segundo os pesquisadores, foram consideradas DCNT hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, sedentarismo, obesidade, dislipidemia e sequela de acidente vascular cerebral. Em todos os casos, é recomendado que o médico efetue uma aferição do peso, altura e pressão arterial do paciente.
O estudo, que avaliou 422 consultas realizadas por 61 médicos, apontou que em 58,8% das consultas com pacientes com alguma DCNT e que 25,3% daquelas realizadas por outros motivos não foram feitas quaisquer recomendações preventivas. De acordo com os pesquisadores, a medicina preventiva envolve uma prática consciente de educação para a saúde e cabe ao médico, bem como aos demais profissionais da saúde, investigar os hábitos de vida e aspectos sociais de cada paciente.
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