Um estudo realizado na Escola Yale de Saúde Pública, nos Estados Unidos, evidenciou que mulheres que se exercitaram por pelo menos 150 minutos por semana apresentaram risco reduzido de desenvolvimento de câncer de endométrio, considerado o tumor maligno mais comum nos órgãos genitais femininos.

O estudo contou com a participação de 668 mulheres com este tipo de câncer, comparando os resultados com os observados em 665 outras sem tumores. Os resultados evidenciaram que as mulheres praticantes de exercícios por 150 minutos ou mais por semana tiveram risco 34% menor de desenvolver tal tipo de câncer do que as que se mantiveram sem atividade física.

Houve associação positiva entre mulheres ativas e com índice de massa corporal (IMC) inferior a 25, as quais apresentaram risco 73% menor do que as que não praticaram exercícios e tinham IMC maior do que 25. Porém, mesmo nas que apresentavam sobrepeso, houve evidências positivas, já que apresentaram risco 52% menor de desenvolver a doença.

No mundo de hoje, com todas as comodidas e praticidades, resulatado do avanço tecnológico é muito difícil ter uma vida ativa, mesmo os esforços “regulares”, como simplesmente levantar para mudar o canal da TV ou subir as escadas para chegar ao apartamento não são praticados.

A atividade física regular é extremamente importante, pois promove ação positiva em todo o corpo, fortalecendo-o, aumentando a resistência, fortalece o coração, melhora as condições respiratórias e circulatórias, flexibiliza as juntas e ajuda a fixar cálcio nos ossos (combatendo a artroses e a osteoporose), queima calorias e “gorduras”, além de ser  o principal fator capaz de aumentar o colesterol “bom” (HDL) e reduzir o colesterol “ruim” (LDL).