Monthly Archives: fevereiro 2023

Especial Saúde Indígena reúne conteúdos da Fiocruz no tema

Nesta terça-feira (7/2), Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, a Agência Fiocruz de Notícias (AFN) publica um novo especial que reúne a produção dos pesquisadores da Fundação sobre Saúde Indígena. O material aborda o tema tão em foco no momento em que os yanomamis passam por uma grave crise sanitária que levou à decretação, em 20 de janeiro, pelo Ministério da Saúde (MS), de estado de emergência. O especial apresenta pesquisas, artigos, vídeos, filmes e outros materiais que contam uma parte dos estudos e iniciativas das unidades da Fiocruz em relação aos yanomamis, em particular, e a outros povos originários, em geral.

A Fiocruz integra o recém-criado Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-Yanomami), que está sob a coordenação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai/MS), e internamente, a Fundação criou uma Sala de Situação para Terra Indígena Yanomami, com o objetivo de articular ações de apoio ao Ministério da Saúde. “A Fiocruz tem capacidade de ofertar ações tanto emergenciais como estruturantes, que vão desde a assistência até o diagnóstico laboratorial, vigilância em saúde e ambiente e suporte logístico”, observa o presidente interino da Fundação, Mario Moreira.

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Brasil tem 546 mil médicos; proporção é de 2,56 por mil habitantes. Número cresceu, mas há desigualdade na distribuição dos profissionais

O Brasil contabiliza, atualmente, 546 mil médicos ativos, uma proporção de 2,56 profissionais por mil habitantes. O número, segundo registros dos conselhos regionais de Medicina, mais que dobrou nos últimos 20 anos. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), o crescimento acelerado do número de escolas médicas e de vagas na última década levou a um aumento sem precedentes no número de profissionais no país.

“Mantendo-se o mesmo ritmo de crescimento da população e de escolas médicas, dentro de cinco anos, em 2028, o país contará com 3,63 médicos por mil habitantes, índice que supera a densidade médica registrada, por exemplo, na média dos 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE)”, avaliou o conselho.

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Filas de cirurgias precisam ser monitoradas pelo SUS, diz pesquisadora. Faltam dados: não se sabe quantos esperam hoje pelos procedimentos

Uma informação importante sobre a situação atual das filas de cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS) é, na verdade, a ausência de um dado: não se sabe quantas pessoas esperam hoje pelos procedimentos em cada canto do país.

A vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Marília Louvison, descreve que o diagnóstico, quando existe, encontra-se apenas em nível municipal, e precisa ser consolidado em nível estadual e federal. Professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), ela defende que o trabalho que o SUS terá pela frente para vencer o represamento de cirurgias passa, primeiro, por dimensioná-lo.

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Médico mostra importância da mamografia para prevenir câncer de mama. Inca estima que 74 mil casos por ano devem surgir no país até 2025

O câncer de mama é a neoplasia mais frequente entre as mulheres no Brasil, além de ser a principal causa de morte por câncer em todas as regiões, exceto na Região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a liderança. Estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta para o surgimento de 74 mil casos novos por ano de câncer de mama no país, no triênio 2023/2025.

De acordo com o Inca, a taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, atingiu 11,84 óbitos por 100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas registradas no Sudeste e no Sul, da ordem de 12,64 e 12,79 óbitos por 100.000 mulheres, respectivamente.

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InfoGripe: quase todo o país mantém queda ou estabilidade de casos de SRAG

Divulgado nesta sexta-feira (3/2), o novo Boletim InfoGripe Fiocruz mostra a manutenção de um cenário positivo para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pelo país. A maioria das unidades da Federação (UF) mantém queda ou estabilidade em um patamar relativamente baixo quando comparado com o histórico dos últimos anos. 

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Mortalidade prematura por câncer no Brasil deve cair até 2030

A mortalidade prematura por câncer no Brasil deverá diminuir no período de 2026/2030. A projeção foi feita por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em comparação à mortalidade prematura observada entre 2011 e 2015, para a faixa etária de 30 a 69 anos de idade, com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Mortalidade (SIM). Apesar disso, a redução prevista ficará ainda distante da Meta 3.4 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que estabeleceu até 2030 diminuição do risco de morte prematura de um terço para doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), que incluem os diversos tipos de câncer.

A pesquisadora Marianna Cancela, da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca (Conprev), informou à Agência Brasil que, para certos tipos de câncer, há previsão de aumento e, para outros, de queda. Para 2026/2030, a previsão é de uma redução nacional de 12% na taxa de mortalidade padronizada por idade por câncer prematuro entre os homens e uma queda menor, de 4,6%, entre as mulheres. Em termos regionais, há uma variação de 2,8% entre as mulheres, na Região Norte, a 14,7% entre os homens, na Região Sul. As previsões foram calculadas usando o software Nordpred, desenvolvido pelo Registro de Câncer da Noruega, e amplamente utilizado para fazer previsões de longo prazo sobre a incidência e mortalidade por câncer.

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