Monthly Archives: agosto 2022

Foto destacada: ICB-USP/divulgação

Cientistas apostam em abordagens inovadoras na busca de vacinas contra dengue e zika

Entre as estratégias testadas em camundongos está um adesivo contendo antígenos da dengue, capaz de estimular o sistema imune por via transcutânea

Com o propósito de desenvolver vacinas eficazes para o combate a doenças como dengue e zika, pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) têm explorado abordagens inovadoras. Os estudos, ainda em fase pré-clínica, contam com apoio da FAPESP por meio de diversos projetos (12/50362-3, 13/26942-2, 13/01702-9, 13/01690-0, 13/11442-4, 14/17595-0, 14/04303-0, 15/02352-7, 16/20045-7, 16/05570-8, 16/14344-1, 16/23560-0, 17/09661-0, 18/14459-9 e 18/08199-4).

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Estudo avalia benefícios do reiki para saúde mental na pandemia

Realizado por pesquisadores da Fiocruz durante a pandemia de Covid-19, estudo aponta que o reiki é uma prática que pode reduzir sintomas emocionais como medo da morte, pânico e ansiedade com a melhoria da saúde mental. A pesquisa qualitativa destaca também que a escuta terapêutica é fundamental para gerar empatia, vínculo e redução do sofrimento psíquico.

Durante a pandemia, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) se mostraram aliadas ao tratamento de pacientes com Covid-19. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou, em maio de 2020, uma recomendação para que gestores públicos as incluíssem e divulgassem na assistência o combate ao novo coronavírus.

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Foto destacada: fotomontagem com elementos FreePik e Fotos Públicas

Prática de exercício físico ajudou a manter boa saúde mental na pandemia

Quem praticou atividade física correu menores riscos de depressão, ansiedade e estresse, segundo estudo com 5 mil pessoas do Brasil, Chile e Espanha

Entre março e agosto de 2020, foram analisados, só no Brasil, 3.386 formulários com dados sociodemográficos, de saúde mental e geral, além de prática de exercícios físicos

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Foto destacada: Gerd Altmann/Pixabay

Estudo desvenda mecanismo imune responsável por parte dos casos fatais de COVID-19

Enquanto alguns pacientes morrem com alta carga viral e pouca inflamação, outros são vitimados por complicações inflamatórias que surgem após a eliminação do vírus do organismo. Os casos deste segundo grupo, segundo cientistas da USP, têm relação com a permanente ativação de um mecanismo inflamatório chamado inflamassoma. Achados podem orientar abordagens terapêuticas personalizadas

Estudo conduzido na Universidade de São Paulo (USP) ajuda a entender, em nível molecular, por que parte dos infectados pelo SARS-CoV-2 desenvolve uma inflamação sistêmica potencialmente fatal mesmo após eliminar o vírus do organismo. Esses pacientes geralmente passam dias internados em terapia intensiva, com necessidade de ventilação mecânica, e apresentam complicações como fibrose pulmonar e trombose.

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Foto destacada: John Martin Davies/Wikimedia Commons

Técnicas modernas facilitam a busca por produtos naturais e podem levar a terapias para Aids e COVID-19

Barry O’Keefe apresentou resultados de estudos clínicos com uma proteína isolada de alga vermelha do gênero Griffithsia. A substância tem ação contra o HIV e diversos coronavírus

A busca por compostos naturais ganhou força nas últimas décadas graças ao uso de técnicas como a de fracionamento, que permitem identificar em plantas, animais e microrganismos substâncias em baixas concentrações. Entre os sucessos obtidos estão agentes antivirais, que ganham especial relevância durante uma pandemia.

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Foto destacada: Marcos Santos/USP Imagens

Trocar refeições por lanches pode causar deficiência alimentar

As nutricionistas Patrícia Campos Ferraz e Luciana Cisoto Ribeiro concordam que é melhor preparar a refeição em casa, evitando assim o consumo na rua de lanches e salgadinhos, alimentos pouco saudáveis

O trabalhador tem trocado refeições por lanches, salgadinhos, pastéis ou outros alimentos, normalmente ricos em gordura e ultraprocessados. Só para se ter uma ideia, um almoço em São Paulo não sai por menos de R$ 40, já o lanchinho custa até R$ 15. Dados recentes apontam que o preço das refeições fora de casa subiu em média 21%. Em tempos de inflação alta dos alimentos, essa troca não tem efeito apenas no bolso, mas principalmente na saúde, pois, via de regra, lanches são menos nutritivos e pouco saudáveis.

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Pesquisadores da USP validam a eficácia de três novos testes sorológicos para a COVID-19

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) atestaram a eficácia de três novos testes sorológicos para a COVID-19. Desenvolvidos no próprio ICB, os testes usam o método ELISA (ensaio de imunoabsorção enzimática) para a detecção dos anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 e tiveram sua eficácia comparada com outro teste já em uso no mercado, o Elecsys, da farmacêutica Roche.

Publicado na revista Frontiers in Cellular and Infection Microbiology, o trabalho contou com apoio da FAPESP e foi realizado com base em 1.119 amostras sanguíneas de pessoas que tiveram ou não contato com a doença. A testagem foi conduzida no Hospital Universitário (HU) da USP ao longo do ano de 2020 e, portanto, mostra um cenário ainda sem vacinas.

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Os riscos do aleitamento cruzado: entenda por que só mãe deve amamentar filho

O leite materno é essencial para o bom desenvolvimento do bebê. Mas não raro é difundida a ideia de que, dependendo da cor ou da textura, ele é mais forte ou mais fraco. No entanto, isso não passa de um mito.

Quando a mãe permite que outra mulher amamente o seu bebê, o chamado aleitamento cruzado, ela está colocando em risco a saúde da criança, pois algumas doenças podem ser transmitidas através do leite materno.

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Foto destacada: Raman Oza/Pixabay

Estudo relaciona alteração de olfato ou paladar após a COVID-19 com problemas de memória

Pesquisadores da USP acompanharam 701 pacientes internados por complicações da doença no Hospital das Clínicas. Em avaliações feitas seis meses após a alta hospitalar, observou-se que os indivíduos que apresentavam mais sequelas sensoriais também tinham pior desempenho nos testes cognitivos, principalmente os de memorização.

Estudos feitos antes da pandemia de COVID-19 apontaram a perda de olfato como um possível sinal precoce da doença de Alzheimer. Há, na literatura científica, evidências de que essa disfunção sensorial pode se manifestar anos antes dos primeiros sintomas cognitivos aparecerem, o que sugere haver uma conexão entre a região cerebral responsável pela memória e a que registra e interpreta os estímulos olfativos.

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Imagem destacada: Freepik

Gordura no fígado pode regredir com atividades físicas e alimentação balanceada

Débora Terrabuio fala sobre a doença hepática gordurosa não alcoólica, a qual é considerada epidemia global e pode evoluir para casos de fibrose no fígado, cirrose, câncer, infarto, derrame e até AVC

A Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), também conhecida como esteatose hepática, já atinge 30% dos brasileiros e representa atualmente uma epidemia global. Ela é considerada uma manifestação hepática da síndrome metabólica, composta por obesidade ou sobrepeso, pré-diabete ou diabete, hipertensão e alterações de colesterol. Segundo a hepatologista e coordenadora da Clínica de Transplante Hepático do Hospital das Clínicas (HC) da USP, Débora Terrabuio, pessoas que possuem pelo menos três desses problemas têm mais risco de desenvolver a esteatose: “Nos pacientes com diabete, a prevalência pode chegar até 60%”.

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