Monthly Archives: julho 2022

Parceria entre Brasil e Índia cria teste rápido para tuberculose

Duas pesquisadoras do Departamento de Imunologia da Fiocruz Pernambuco, Haiana Schindler e Lílian Montenegro, estão em Mumbai (Índia) para atividades científicas envolvendo transferência de tecnologia, previstas no projeto BRICS-Tuberculose, no qual são respectivamente coordenadora e vice-coordenadora. O convite partiu do cientista indiano Vinay Saini, diretor da Fundação TUMAAS & Startup e pesquisador sênior do Laboratório Nanobios, ambos sediados em Mumbai. Saini é também um dos pesquisadores-colaboradores do Departamento de Imunologia. Durante a visita à Índia, as cientistas deverão fazer reuniões para adequação de exames diagnósticos e elaboração de protótipo do teste de urina para detecção de casos de tuberculose.

Essas ações fazem do Estudo de avaliação de testes clínico-laboratoriais diagnósticos rápidos de uso e acessível em regiões com altos índices de tuberculose no Brasil e Índia (Evaluation and clinical validation study of quick diagnostic tests point of care). O projeto foi um dos seis, em todo o Brasil, a serem aprovados e financiados na Chamada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para Pesquisas em Tuberculose no âmbito do BRICS.

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Casos de varíola dos macacos chegam a 76 em todo o país. Informação é do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou neste domingo (3) que, até o momento, 76 casos de varíola dos macacos (monkeypox) foram confirmados em todo o país. Desse total, foram registrados um caso no Distrito Federal, um no Rio Grande do Norte, dois em Minas Gerais, dois no Rio Grande do Sul, dois no Ceará, 16 no Rio de Janeiro e 52 em São Paulo.

“A pasta, por meio da Sala de Situação e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes”, disse o ministério.

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Foto destacada: Marcos Santos/ USP Imagens

Câncer de cabeça e pescoço: 90% poderiam ser curados se diagnosticados precocemente

Flavio Hojaij diz que a educação e a conscientização são dois dos principais caminhos para o combate à doença

A prática do fumo e do consumo de álcool é importante fator de risco para o câncer de cabeça e pescoço

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Como zika e dengue podem deixar seres humanos mais atraentes para mosquitos

Os vírus da zika e da dengue alteram o odor de seres humanos e camundongos que eles infectam, revela uma nova pesquisa publicada na revista científica Cell. Isso os torna mais atraentes para os transmissores do patógeno, os mosquitos.

Espalhada em áreas tropicais, como no Brasil, a dengue causa febre, erupções cutâneas e dores dolorosas — e pode ser fatal.

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Covid: por que tosse persiste após doença e o que fazer contra ela

A tosse é um sintoma socialmente estranho, principalmente desde que a pandemia de covid-19 começou.

O problema é que a tosse pode persistir por semanas ou meses após a infecção ter desaparecido. Cerca de 2,5% das pessoas continuam tossindo um ano após serem infectadas com a covid.

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Vacina contra tuberculose, BCG registra baixa cobertura no Brasil. BCG tem sido usada na população desde os anos 1930

Apesar de ser obrigatória para recém-nascidos, a vacina BCG – que protege contra as formas graves da tuberculose – tem registrado baixos índices de cobertura. Segundo o Datasus, do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal do imunizante caiu de 105%, em 2015, para 68,6% em 2021. A BCG faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) e é indicada para ser aplicada logo após o nascimento da criança.

Segundo a integrante do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Tania Petraglia, a vacina protege, principalmente, contra a tuberculose miliar, que ocorre quando o bacilo entra na corrente sanguínea e chega a todos os órgãos, com risco de meningite. A BCG também protege contra outras formas graves de tuberculose, como a pulmonar.

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Testes para covid: o que explica teste negativo em tantos infectados

Nos últimos meses, uma cena tem se tornado cada vez mais comum no Brasil e no mundo: a pessoa começa a apresentar sintomas típicos de covid (tosse, coriza, febre…), faz o teste rápido de antígeno e o resultado dá negativo.

Ela continua a ter os incômodos e, um ou dois dias depois, repete o exame que, aí sim, confirma a infecção pelo coronavírus.

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