Monthly Archives: julho 2022

Revista aborda a disponibilidade de dados para a vigilância epidemiológica

Atualmente há, no Brasil, uma ampla gama de agravos de saúde monitorados por meio de sistemas de informação que fazem parte da vigilância epidemiológica nacional. Em maio de 2022, mais de 50 agravos ou doenças faziam parte da lista de agravos de notificação compulsória, incluindo-se eventos associados à Covid-19, como os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), e de síndrome inflamatória multissistêmica em adultos e pediátrica. A disponibilização de dados abertos com atualização semanal em virtude da Covid-19 é um marco importante na história da vigilância em saúde no Brasil. “É preciso que essa prática seja mantida mesmo após a pandemia e estendida para os demais sistemas e agravos de saúde monitorados no país”, defendem os editorialistas Daniel Antunes Maciel Villela e Marcelo Ferreira da Costa Gomes na revista Cadernos de Saúde Pública de julho.

O editorial explica que esses sistemas agregam dados para acompanhamento de situação no território nacional, identificação de novos surtos e formulação de políticas públicas de saúde, como engrenagens do Sistema Único de Saúde (SUS) para auxiliar em várias frentes importantes. Qualquer ocorrência de indisponibilidade dos dados armazenados nesses sistemas tem o potencial de comprometer muitos mecanismos de monitoramento relevantes para emergências da saúde pública.

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Os possíveis prejuízos do trabalho remoto à saúde

Quando Cat, de 30 anos, recebeu a oferta de um trabalho totalmente remoto em 2021, aceitou sem pensar duas vezes.

Na ocasião, Cat — que mora em Londres e trabalha em serviços ambientais — já havia trabalhado remotamente devido à pandemia de covid. Achou, portanto, que trabalhar de casa não seria um grande problema.

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Foto destacada: Bárbara Prado

Na Amazônia, fome aumentou em 76% risco de crianças terem COVID-19

Em pesquisa que acompanha nascidos em 2015 e 2016 no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, mais da metade dos entrevistados relatou que passou fome no mês anterior; ocorrência de sintomas apresentou relação ainda com vulnerabilidade social, escolaridade e cor da pele das mães

A insegurança alimentar contribui, em muito, para uma criança apresentar sintomas da COVID-19. A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores brasileiros publicado nesta segunda-feira (18/07) na revista PLOS Neglected Tropical Diseases.

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Anvisa autoriza pesquisa nacional com células CAR-T para tratar câncer. Tecnologia é utilizada em pacientes com linfomas de células B

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a realização do primeiro ensaio clínico para desenvolvimento nacional de produto de terapia gênica à base de células CAR-T para o tratamento do câncer. A tecnologia, que reprograma geneticamente células do sistema de defesa do próprio indivíduo para reconhecer e combater o tumor, é utilizada em pacientes com linfomas de células B, em casos de reaparecimento da doença ou de resistência ao tratamento padrão.

A pesquisa clínica, segundo a agência, será realizada pelo Hospital Israelita Albert Einstein, com financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda de acordo com a Anvisa, num primeiro momento, poucos pacientes deverão participar do estudo. “O ensaio clínico se encontra em fase inicial de desenvolvimento e deverá ser rigorosamente controlado para avaliação dos riscos e benefícios”, informou.

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Foto destacada: Wikimedia Commons

Proteína que detecta a luz pode ter papel na origem e na progressão do melanoma, sugere estudo

Pesquisadores da USP mostraram, por meio de experimentos com animais e com células geneticamente modificadas, que esse tipo de câncer avança mais lentamente quando a molécula fotossensora conhecida como melanopsina é desativada. Descoberta pode indicar novas estratégias terapêuticas.

Encontrada em células da pele e da retina, a melanopsina (OPN4) é uma proteína que atua como um sensor de luz. Um novo estudo conduzido na Universidade de São Paulo (USP) sugere que a molécula também pode ter participação no desenvolvimento e na progressão do melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.

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Foto destacada: Unsplash/Pixabay

Gênero masculino pode ser fator determinante nas mortes por covid-19 em São Paulo

A pesquisa demonstrou que a doença não pode ser atribuída apenas a comorbidades ou vulnerabilidades sociais, mas também a fatores específicos do gênero masculino

Dados apresentados por uma pesquisa do Instituto de Estudos Avançados da USP, em conjunto com a Faculdade de Medicina da USP, apontam que o gênero masculino pode ser fator determinante nas mortes por covid-19 na cidade de São Paulo. Ao contrário do que se esperava, o estudo demonstrou que fatores de risco, como a vulnerabilidade social e comorbidades, não são dominantes.

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Imagem destacada: Fotomontagem com imagens de Wikimedia Commons

Pesquisador da USP descobre mecanismo envolvido no agravamento da tuberculose em animais

Caso os resultados sejam repetidos em ensaios clínicos, a ideia é utilizar essa via molecular como terapia auxiliar para a doença

As células mieloides supressoras (MDSCs) são aquelas produzidas na medula óssea, mas ainda em fase de maturação. Em pessoas saudáveis, elas passam por todo o processo de diferenciação celular ainda na medula óssea e apenas quando maduras migram para a corrente sanguínea. Em pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, testes realizados em animais mostraram que essas células desempenham um papel importante no agravamento da tuberculose causada por Mycobacterium tuberculosis (Mtb).

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Biópsia líquida: o exame de sangue que permite acompanhar evolução do câncer

A biópsia líquida usa principalmente sangue (embora também possa utilizar urina ou outros fluidos do corpo), para analisar se há a presença de células de um tumor maligno ou de fragmentos do DNA das células tumorais.

“O exame recebe esse nome para se diferenciar da biópsia sólida, na qual você tira um fragmento do tumor e analisa no microscópio, uma técnica mais invasiva”, explica Héber Salvador, cirurgião oncológico e presidente da SBCO (Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica).

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Estudo aponta aminoácido taurina como potencial aliado contra o envelhecimento

Ao processar o oxigênio que respiramos e os alimentos que ingerimos diariamente para sobreviver, nossas células geram subprodutos potencialmente tóxicos, popularmente chamados de “radicais livres”. Algumas dessas moléculas desempenham funções essenciais para o organismo, mas em excesso podem danificar as estruturas internas das células, prejudicando seu funcionamento e favorecendo o surgimento de doenças crônicas. Esse processo é conhecido como estresse oxidativo.

Nosso corpo conta com um verdadeiro arsenal de enzimas antioxidantes que ajudam a manter as espécies reativas de oxigênio em condição de equilíbrio. Porém, à medida que envelhecemos, esses mecanismos de controle vão ficando menos eficientes. De acordo com um estudo publicado na revista Nutrition, suplementar a dieta com o aminoácido taurina pode ser uma estratégia nutricional viável para contornar o problema.

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