Monthly Archives: maio 2022

Estudo reforça a importância de manter máscaras nas escolas

O uso disseminado de máscaras de alta qualidade, como a N95 e a PFF2, somado ao monitoramento dos casos de COVID-19 e outras medidas não farmacológicas, pode manter muito baixos os níveis de transmissão do novo coronavírus nas escolas até mesmo em cidades com baixa taxa de vacinação. Já em um cenário em que ninguém usa máscaras, variantes mais transmissíveis como a ômicron poderiam infectar até 80% da população. Essas são algumas das conclusões de um estudo publicado na plataforma arXiv em versão preprint (ainda sem revisão por pares).

O trabalho é liderado por pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos.

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Novo remédio contra covid-19 é aprovado pela Anvisa; confira outros antivirais já autorizados

Molnupiravir é indicado para casos leves e moderados de covid-19.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (4/5) mais um antiviral para tratamento da covid-19: o molnupiravir, da farmacêutica MSD (Merck Sharp & Dohme). Em formato de cápsulas, ele é destinado principalmente a pacientes com quadros leves e moderados, devendo ser tomado por via oral nos cinco primeiros dias após o aparecimento dos sintomas.

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Rinite: por que não existe cura e como controlar nariz entupido e espirros

Até 84 milhões de brasileiros têm rinite. Doença costuma ser pior na infância e na adolescência. Doença alérgica crônica atinge até 40% das pessoas e ainda não possui um tratamento definitivo. Embora existam muitas dificuldades para encontrar um remédio com potencial curativo, as medicações contra a rinite alérgica evoluíram muito nos últimos anos.

“O que custa juntar três caras num laboratório e descobrir a cura da rinite?”

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Observatório reúne dados sobre mortes evitáveis de crianças

Duas em cada três mortes de bebês de até 1 ano poderiam ser evitadas no Brasil com ações como vacinação, amamentação e acesso à atenção básica de saúde. O país registra, nessa faixa etária, mais de 20 mil óbitos anuais por causas evitáveis, como diarreia e pneumonia, e vê aumentar o risco à saúde das crianças com a queda da cobertura vacinal. Os dados são do Observatório de Saúde na Infância – Observa Infância, que reúne pesquisadores da Fiocruz e do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Bill e Melinda Gates. 

A partir do cruzamento de grandes bases de dados próprias e dos sistemas de informação nacionais, o Observa Infância identifica as causas de mortes evitáveis entre crianças menores de 5 anos. “Nosso trabalho é perguntar a essas bases aquilo que a sociedade não pode ignorar: o que mata as nossas crianças? O que podemos fazer para evitar essas mortes?”, conta Patricia Boccolini, pesquisadora do Observa Infância vinculada ao Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão (Nippis), uma cooperação entre a Fiocruz e a Unifase.

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‘Cadernos de Saúde Pública’ aborda as doenças crônicas não transmissíveis

A PNS tem quatro eixos: avaliação do desempenho do SUS sob a ótica da população usuária; estabelecimento das condições de saúde da população brasileira; vigilância das doenças crônicas não transmissíveis e comportamentos de saúde; e a equidade (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A revista Cadernos de Saúde Pública publicou suplemento, em que apresenta a situação das principais doenças crônicas não transmissíveis (DNCT) e dos estilos de vida da população brasileira. A publicação fornece um resumo dos progressos alcançados e identifica áreas, grupos e comportamentos de saúde que exigirão esforços adicionais. Os artigos contidos no fascículo variam consideravelmente em seus métodos e abordagens, mas todos utilizam dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).

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Foto: Reprodução/Flickr

Medidas sanitárias contra a covid-19 ajudaram a reduzir doenças respiratórias em crianças

Houve queda acentuada das internações pediátricas por infecções respiratórias, principalmente após a adoção de medidas sanitárias, fato que poderia justificar mudanças das férias escolares, sugere especialista.

As medidas sanitárias adotadas para conter a disseminação da covid-19 reduziram efetivamente o número de internações por doenças respiratórias em crianças e adolescentes de zero a 16 anos de idade. Mas, se o registro de internações caiu, a letalidade aumentou três vezes entre esses pacientes em 2020, com destaque para a covid-19, que foi seis vezes mais letal que as demais doenças. A avaliação é de um estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP que analisou os dados disponibilizados pelo Datasus, o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, que coleta, processa e dissemina informações sobre saúde.

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Editora Fiocruz participa de feira do livro com quase cem títulos em promoção

Com quase cem títulos pela metade do preço, a Editora Fiocruz vai participar, de 2 a 8 de maio, da IV Feira do Livro da Unesp. O evento vem se firmando como um dos principais do calendário literário do país, a feira será realizada novamente em formato virtual.

A ação reforça a missão da Editora de ampliar a circulação de livros e o acesso ao conhecimento científico nas diversas áreas da saúde. Em meio à pandemia da Covid-19, a Editora Fiocruz participou de outras iniciativas similares, incluindo a edição 2021 da Feira da Unesp, que contou com cerca de 3,5 milhões de acessos ao site oficial do evento. Além disso, o formato virtual proporciona o alcance a um público ainda mais amplo, chegando a leitores de todo o país e do exterior.

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