O surgimento de surtos de varíola dos macacos tem despertado preocupação entre os brasileiros sobre a possibilidade de casos da doença serem identificados no país.
Até o momento, já foram confirmados mais de 100 casos em pelo menos 16 países fora da África.
Leia MaisVaríola dos macacos: qual a diferença da doença para a varíola humana, erradicada há 40 anos
A varíola é uma das doenças mais mortais que já existiu, e estudos sobre múmias egípcias sugerem que ela pode estar circulando entre nós há pelo menos 3 mil anos.
Só no século 20, calcula-se que a varíola matou cerca de 300 milhões de pessoas.
Leia MaisEnxaqueca requer tratamento médico, alerta neurologista “Não é uma doencinha qualquer”, diz especialista Leandro Calia
No mês de conscientização da cefaleia, o neurologista Leandro Calia, membro da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC) e do corpo clínico do Hospital Albert Einstein, alertou que as pessoas que costumam ter dores de cabeça, chamadas cefaleia na linguagem médica, devem procurar auxílio médico e não acreditar que a doença não tem tratamento. “Tem controle”, assegurou Calia, em entrevista à Agência Brasil.
O neurologista esclareceu que é denominada cefaleia crônica a cefaleia (dor) que ocorre mais do que 15 dias por mês, há mais de três meses. “Isso se chama cefaleia crônica diária”. Dos quatro tipos de cefaleia crônica diária, os mais frequentes são a enxaqueca crônica e a cefaleia crônica diária do tipo tensional. “Qualquer uma que durar mais de 15 dias por mês, por mais do que três meses”.
Leia MaisGrazing: o que o hábito de beliscar comida pode revelar sobre a nossa saúde mental?
Tema pouco estudado no Brasil, o grazing não é, necessariamente, um comportamento problemático ou associado a uma psicopatologia, mas pode gerar desdobramentos ligados a uma maior probabilidade de desenvolvimento de uma patologia do comportamento alimentar. O estudo foi realizado na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP.
O grazing é caracterizado por comer, ao longo do dia, quantidades pequenas, de modo repetitivo, não planejado, sem fome, com algum nível de sensação de perda de controle. Identificar esse comportamento pode ajudar a prevenir transtornos associados a problemas psicológicos e alimentares.
Leia MaisAs causas da infecção urinária, como prevenir e tratar
As mulheres são as mais afetadas pela infecção urinária.
Uma das infecções mais comuns, principalmente em mulheres, a infecção do trato urinário (ou infecção urinária) é associada à bactéria ‘Escherichia coli’ em cerca de 8 a cada 10 casos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia.
Leia MaisRevista aborda a persistência da sífilis como desafio para a saúde pública no Brasil
Imagem da bactéria Treponema pallidum, causadora da sífilis (Foto: Biomanguinhos/Fiocruz)
A edição de maio da revista Cadernos de Saúde Pública tem como tema principal a persistência da sífilis como desafio para a saúde pública no país. “No Brasil, é inequívoca a persistência da sífilis como problema de saúde pública, diante da limitação de acesso a diagnóstico e tratamento adequados na rede de atenção do SUS. O desafio se amplia no atual momento político-institucional pelas mudanças desestruturantes da atenção primária à saúde mediante novas modalidades de financiamento do SUS”. Para o editor associado da publicação, Alberto Novaes Ramos Jr., alcançar o controle da sífilis no Brasil requer seguir firme nos caminhos para fortalecer o SUS.
Leia MaisEstudo desvenda mecanismo que leva à síndrome respiratória aguda grave associada à malária
Células em apoptose (verde) no tecido pulmonar de camundongos DBA/2 que morreram de síndrome respiratória aguda associada à malária
Agência FAPESP – Experimentos com camundongos conduzidos na Universidade de São Paulo (USP) revelaram um dos mecanismos que levam à síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) provocado pela malária. Esse tipo de complicação não tem diagnóstico precoce e a mortalidade chega a 80% dos pacientes afetados.
Leia MaisModelo tridimensional de baixo custo deve agilizar pesquisas sobre os efeitos neurológicos da COVID-19
Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) desenvolveram – usando células de camundongo – um modelo bioimpresso tridimensional do cérebro para estudar a ação neurológica do vírus SARS-CoV-2. Além disso, o grupo conseguiu criar uma versão adaptada do patógeno capaz de infectar as células nervosas dos roedores. A expectativa do grupo é que esses dois feitos – descritos na revista Advanced Biology – ajudem a baratear e a agilizar as pesquisas sobre os efeitos da COVID-19 no sistema nervoso central.
“Nossa proposta foi criar modelos bioimpresssos tridimensionais que poderiam ser usados para estudar os mecanismos de invasão do vírus, a ação de fármacos e outros temas. Como o SARS-CoV-2 que infecta humanos não infecta camundongos, a opção até então era usar animais geneticamente modificados, que expressam o receptor humano [a proteína ACE-2, à qual o vírus se liga para invadir as células]. Mas nós queríamos uma versão adaptada do vírus específica para as células neurais desses animais”, conta Marimélia Porcionatto, professora da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) e coordenadora do projeto, que é financiado pela FAPESP.
Leia MaisImagens de microscopia revelam processo de infecção celular pelo Sars-CoV-2
Um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) registrou, em imagens, o passo a passo do processo de infecção causado pelo coronavírus (Sars-CoV-2) em células Vero – oriundas de rim de macaco e largamente usadas em estudos para compreender a biologia do patógeno e desenvolver terapias. Publicado na revista Viruses, o trabalho mostra como o vírus invade a célula, identifica os compartimentos onde ocorrem importantes etapas da replicação viral e flagra o momento de liberação das novas partículas virais, capazes de infectar outras células. As fotos e vídeos também registram detalhes das alterações provocadas pelo coronavírus na estrutura celular, que favorecem o processo infeccioso, muitas vezes, causando prejuízos para as funções celulares.
O modelo tridimensional mostra as estruturas envolvidas no processo de infecção pelo Sars-CoV-2. Partículas virais (em azul) são vistas aderidas à membrana celular (em verde). Dentro da célula, cópias do genoma viral são produzidas no interior de vesículas de dupla membrana (em vermelho). A síntese das novas partículas virais é concluída em vesículas intermediárias (em roxo), que, posteriormente, se deslocam e se fundem com a membrana da célula, liberando a progênie viral (partículas virais que constituem a ‘prole’ do vírus) para infectar outros alvos. Em vídeo, confira a construção do modelo 3D a partir das imagens de microscopia eletrônica.
Leia MaisIdentificada molécula que provoca a autodestruição de células de câncer de mama agressivo
Katlin Massirer e Felipe Ciamponi, pesquisadores do CQMED-Unicamp que participaram do estudo internacional divulgado na revista Nature Chemical Biology
Artigo publicado nesta segunda-feira (16/05) na revista Nature Chemical Biology apresenta uma molécula com potencial para combater tumores de mama triplo negativo – subtipo de câncer de mama mais agressivo, com prognóstico menos promissor e com poucas terapias eficazes.
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