Monthly Archives: dezembro 2021

Projeto ensina sobre microrganismos a estudantes da rede pública

Com olhares atentos e cheios de expectativa, alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Flamboyant, em Porto Velho, estiveram frente a frente com a ciência. O que poderia ser apenas uma caixa de papelão aos poucos vai se transformando em um universo de possibilidades, diante da curiosidade e da presença de microrganismos nas mãos das crianças. A ideia de levar um pouco da rotina de estudos do Laboratório de Microbiologia da Fiocruz Rondônia para a sala de aula, em escolas públicas, surgiu diante de uma grande necessidade: popularizar a ciência e disseminar cada vez mais cedo entre os pequeninos o saber científico produzido dentro das instituições de pesquisa.

Ateliê mãos sujas e mãos limpas é desenvolvido como projeto integrante das atividades de Divulgação Científica da Fiocruz Rondônia e foi contemplado em Chamada Interna de apoio financeiro para a realização de atividades na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que ocorreu entre os dias 4 e 8 de outubro de 2021. O projeto é desenvolvido em algumas etapas. Na primeira, os estudantes participam de uma aula sobre a existência dos microrganismos presentes nas mãos e sobre os locais que eles habitam no meio ambiente. Um painel didático foi elaborado especialmente para esse momento. Em seguida, os participantes são convidados a assistir a um vídeo sobre a importância de lavar as mãos. Após o vídeo, os estudantes recebem orientações sobre higiene e como fazer a lavagem correta das mãos para prevenir doenças, além de conhecerem os “bons e maus” microrganismos, sempre envolvidos numa apresentação dinâmica e linguagem acessível às crianças.

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ArticulaFito participa de evento sobre bioeconomia e sociobiodiversidade

“Para pensar a saúde planetária precisamos dialogar sobre os modelos de produção e consumo de nossa sociedade”, afirmou a pesquisadora Joseane Costa, coordenadora técnica e executiva do projeto ArticulaFito – Cadeias de Valor em Plantas Medicinais, no painel Biodiversidade e Saúde Planetária, que marcou o último dia do Green Rio, evento internacional sobre bioeconomia e sociobiodiversidade realizado de 25 a 27 de novembro na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, em formato híbrido. Ao lado de Antônio Saraiva, professor do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Universidade de São Paulo (USP), e de Valcler Rangel, assessor de relações institucionais da Fiocruz, Joseane apresentou a trajetória do projeto ArticulaFito e apontou a inclusão produtiva de empreendimentos da sociobiodiversidade como caminho para o desenvolvimento sustentável.

“Para pensar a saúde planetária precisamos dialogar sobre os modelos de produção e consumo de nossa sociedade”, afirmou a pesquisadora Joseane Costa, coordenadora técnica e executiva do projeto ArticulaFito – Cadeias de Valor em Plantas Medicinais, no painel Biodiversidade e Saúde Planetária, que marcou o último dia do Green Rio, evento internacional sobre bioeconomia e sociobiodiversidade realizado de 25 a 27 de novembro na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, em formato híbrido. Ao lado de Antônio Saraiva, professor do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Universidade de São Paulo (USP), e de Valcler Rangel, assessor de relações institucionais da Fiocruz, Joseane apresentou a trajetória do projeto ArticulaFito e apontou a inclusão produtiva de empreendimentos da sociobiodiversidade como caminho para o desenvolvimento sustentável.

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HIV + Covid-19 é o tema do Sala de Convidados

Como uma pessoa que convive com uma inflamação em todo o organismo, provocada pelo vírus HIV, lidou com os riscos que a pandemia de covid-19 trouxe à população? É o que o Sala de Convidados que saber trazendo o tema para o debate.

Quando a emergência de saúde mundial começou, alguns grupos foram identificados com maior potencial para contaminação pelo novo coronavírus. Somente profissionais de saúde, idosos e pessoas com comorbidades estiveram no topo da lista dos mais vulnerabilizados no início, até que se percebeu que outros grupos também estavam mais sujeitos a contrair o vírus e agravar os sintomas, com risco de hospitalização e óbito.

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40 anos de uma pandemia que não acabou

Valentina nunca viu uma pessoa morrer de Aids. Não teve tempo de ser fã do Cazuza, tampouco ouviu falar do Betinho e sua campanha contra a fome nem assistiu aos filmes do Rock Hudson. Quando ela nasceu, nos anos 2000, as propagandas na televisão e nos pontos de ônibus já anunciavam que “a vida podia ser positiva com ou sem Aids”, mostrando como era possível viver bem com HIV. Quando fez seu primeiro ‘exame de sangue’, o uso de seringas descartáveis já era parte da rotina dos serviços de saúde e, embora ela provavelmente nem saiba, caso tivesse precisado de transfusão ou hemodiálise, encontraria bancos de sangue com um controle sanitário muito mais rígido do que aqueles que levaram a tantas contaminações nos anos 1980. Com vida sexual ativa, Valentina nem sequer se lembra da última campanha pública que lhe fez pensar sobre o uso do preservativo. Como tem mais medo de uma gravidez precoce do que de contrair Aids, a pílula anticoncepcional faz mais parte da sua vida do que a camisinha.

Ao contrário da personagem que abre esta reportagem, Jefferson Campos é uma pessoa real. Hoje com 30 anos, ele recebeu o diagnóstico de HIV positivo em 2018, quando tinha 27. Cientista social com atuação na área da saúde, ele considera que era muito bem informado sobre o assunto, tanto que fazia testes periódicos – o que permitiu que descobrisse a infecção logo no começo – e, na maioria das vezes, usava preservativo nas relações sexuais. Campos diz que sua geração chegou a pegar algumas campanhas mais fortes de prevenção à Aids, mas ele percebia que os parceiros mais jovens – na casa dos 20 anos – tinham uma atitude “mais frouxa” em relação à prevenção. “Quando o parceiro era da minha faixa etária, não tinha discussão, [o preservativo] estava ali. Se eu não demandasse, ele iria demandar o uso da proteção. Já com uma galera mais jovem, essa demanda não vinha”, relata.

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Lançamento aborda desafios de saúde pública para o enfrentamento do trabalho infantil

Em meio a um aumento global no número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil – segundo dados recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) –, a Editora Fiocruz lança um livro que busca contribuir para as discussões em torno do tema. Trabalho Infantil: desafios e abordagens em saúde pública, integrante da coleção Temas em Saúde, estará disponível para aquisição a partir de 1º de dezembro, nos formatos impresso – via Livraria Virtual da Editora – e digital, por meio da plataforma SciELO Livros.

Escrita por Valdinei Santos de Aguiar Junior e Luiz Carlos Fadel de Vasconcellos, doutores pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a obra pretende, de forma mais ampla, propor considerações para políticas mais efetivas de atenção integral à saúde de crianças e adolescentes.

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