Monthly Archives: dezembro 2021

Fiocruz inaugura Biobanco Covid-19

Em uma iniciativa pioneira, a Fundação inaugura nesta segunda-feira (13/12), o Biobanco Covid-19 (BC19-Fiocruz). Localizado no Rio de Janeiro, no campus Expansão, o CB19-Fiocruz possibilitará a concepção e condução de pesquisas, desenvolvimento tecnológico e ensaios clínicos relacionados à Covid-19, independentemente da localização geográfica do material biológico humano e dos vírus. Com capacidade para armazenar até um milhão e meio de amostras de materiais biológicos humanos e não humanos, a nova unidade da Fundação contribuirá de forma decisiva para a ciência brasileira.

O empreendimento de 1100 m2 de área funcionará como um centro provedor de serviços altamente qualificados e materiais biológicos, com áreas laboratoriais com classificação de nível de biossegurança 2 (NB2), permitindo colaborações nacionais e internacionais, além de fortalecer o mercado interno e reduzir a dependência internacional do Brasil na área. Com os materiais biológicos e dados armazenados no Biobanco, os pesquisadores poderão desenvolver estratégias baseadas em evidências, projetar protocolos de tratamento e previsões baseadas na medicina de precisão.

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Edição 146 do Boletim Eletrônico tem como temas Biologia Molecular, Aids e Informação e Comunicação em Saúde

O Boletim eletrônico da Biblioteca de Manguinhos, em sua 146ª edição, apresenta artigos sobre Biologia Molecular, AIDS e Informação e Comunicação em Saúde. A publicação tem por objetivo fornecer acesso a fontes de informação especializada que são previamente selecionadas por bibliotecárias. Tal iniciativa visa ampliar o acesso a conteúdos científicos relacionados às áreas temáticas da Biblioteca de Manguinhos. 

A cada mês, são divulgados eventos e artigos científicos numa temática específica. Nesta edição, na Seção Temática do Mês, sob o tema Biologia Molecular, estão disponíveis 14 artigos; para Doenças Infecciosas e Parasitárias – Aids e Informação e Comunicação em Saúde são apresentados cinco artigos para cada um dos tópicos. Destacamos abaixo alguns deles:

Seção Temática do Mês: Biologia Molecular
  • EDVINSSON, L.; HAANES, K. A. Identifying New Antimigraine Targets: Lessons from Molecular Biology. Trends in Pharmacological Sciences, Amsterdam, v. 42, n. 4, p. 217-225, 2021.
  • HIDALGO, P.; VALDÉS, M.; GONZÁLEZ, R. A. Molecular biology of coronaviruses: an overview of virus-host interactions and pathogenesis. Boletín Médico del Hospital Infantil de México, México, v. 78, n. 1, p. 41-58, 2021.
Doenças Infecciosas e Parasitárias: AIDS
  • MATHIAS, A. et al. Percepções de risco e profilaxia pós-exposição ao HIV entre homens que fazem sexo com homens em cinco cidades brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 26, n. 11, p. 5739–5749, 2021.
  • MARTINS, P. C. et al. Association between handgrip strength and bone mass parameters in HIV-infected children and adolescents. A cross-sectional study. São Paulo Medical Journal, São Paulo, v. 139, n. 4, p. 405 – 411, 2021.
Informação e Comunicação em Saúde
  • HEBERT, L. P. C. S. et al. Análise bibliométrica da produção científica brasileira sobre doença de Chagas. Reciis – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 15, n. 4, p. 808-823, 2021.
  • REYNA MARTÍNEZ, L. A. et al. Contribuciones de la comunicación en salud en la implementación de um projeto universitário de atenção primária. Revista Cubana de Educación Superior, La Habana, v. 40, n. 3, 2021.

Aqui vão os três primeiros eventos científicos de 2022:

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Ômicron: entenda por que epistasia é chave para entender gravidade de variante

Coronavírus (em vermelho) se liga às células humanas (verde) por meio da proteína S (spike ou espícula).Não basta saber quantas ou quais mutações têm uma variante do vírus, saber o risco que representa é um fator determinante. Ômicron é a variante do coronavírus que apresenta mais mutações, por isso colocou o mundo em alerta.

Ela possui cerca de 50 mutações em comparação com o vírus original, das quais 26 são exclusivas dele. Desde que foi detectada em 24 de novembro na África do Sul, os cientistas começaram uma corrida contra o tempo para descobrir se a ômicron (originalmente conhecida como B.1.1.529) é mais contagiosa, mais letal ou capaz de “driblar” o efeito das vacinas. A chave para saber quais efeitos a variante terá, diz o especialista, é entender como suas mutações interagem entre si. Esse processo é denominado epistasia (não confundir com epistaxe, o termo científico para o sangramento pelo nariz).

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Fiocruz promove Congresso Interno com protocolo de segurança sanitária

A Fiocruz promove esta semana, nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, as atividades presenciais do IX Congresso Interno. Será o primeiro grande evento realizado no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro, desde o início de pandemia de Covid-19. Para minimizar os riscos de transmissão do Sars-Cov-2, os profissionais da Fundação prepararam um protocolo especial de procedimentos de segurança sanitária.

São sete ações principais. A primeira é a identificação precoce de casos por meio de testagem para Covid-19 dos cerca de 300 participantes e equipes de apoio, nos dois dias que antecedem o evento. Todos terão de apresentar a carteira com esquema vacinal completo para serem credenciados e usar máscaras PFF2 de forma adequada durante as atividades.

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Diagnóstico de autismo: a alteração cerebral que pode ajudar a detectar o transtorno

O próprio nome do Transtorno do Espectro Autista (TEA) mostra o quão variadas podem ser as caraterísticas e os graus de alteração em algumas habilidades em pessoas assim diagnosticadas.

Acredita-se também que as causas do TEA sejam multifatoriais, envolvendo desde a genética ao contexto social.

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Ômicron: Estudo preliminar aponta que variante causa mais reinfecções de covid-19

Um estudo produzido por cientistas da África do Sul apontou que a variante ômicron do coronavírus pode “escapar” de parte da imunidade adquirida por pessoas que já tiveram covid-19. Os pesquisadores detectaram um aumento no número de pessoas que pegaram a doença mais de uma vez.

A pesquisa é uma análise rápida e não definitiva, mas reforça a preocupação em torno do alto número de mutações que essa nova variante possui.

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Covid-19: cenário mais favorável ainda requer cautela e atenção

nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (2/12), aponta para uma tendência de estabilização dos principais indicadores da transmissão da Covid-19. De acordo com os pesquisadores do Observatório, esses números mostram os bons resultados que o Brasil vem obtendo com a campanha de vacinação, que tem como um dos seus principais objetivos a redução do impacto da doença. Eles salientam ainda que a dose de reforço, que vem sendo aplicada na população maior de 60 anos, também mostra impactos positivos, com a redução das internações e óbitos entre idosos. Apesar, contudo, do cenário favorável, o Boletim insiste na recomendação de que a população deve manter os protocolos de distanciamento físico, higienização das mãos e uso de máscaras, nesse último caso sobretudo em locais fechados.

Na Semana Epidemiológica (SE) 47 (21 a 27 de novembro) verificou-se uma tendência à estabilização dos principais indicadores da transmissão da Covid-19. Foram notificados, ao longo da SE 47, uma média diária de 9,2 mil casos confirmados e 230 óbitos por Covid-19. Esses valores representam um pequeno aumento do número de casos registrados (1,6% ao dia) e de óbitos (2,4% ao dia) em relação à semana anterior (14 a 20 de novembro).

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Dezembro Vermelho: o que você precisa saber

Dezembro Vermelho é uma campanha nacional, instituída pela Lei nº 13.504/2017, que promove a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis. O Ministério da Saúde informa que a Aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças, tendo os linfócitos T CD4+ como as células mais atingidas. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula, fazer cópias de si mesmo e, depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

É importante destacar que ter HIV não é o mesmo que ter Aids, pois há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. O vírus pode ser transmitido “a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção.” Por isso, é essencial se proteger em todas as situações e fazer regularmente o exame.

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InfoGripe aponta sinal de crescimento de casos de SRAG

A mais nova edição do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (2/12), e referente à Semana Epidemiológica 47 (de 21 a 27 de novembro), mostra que 13 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. Destes, os que mais chamam a atenção são Pará, Ceará e Rio de Janeiro. No dado nacional, embora se mostre como um crescimento leve, podendo ser compatível com cenário de oscilação em torno de valor estável, a análise por faixa etária indica se tratar de aumento em todas as faixas etárias abaixo de 60 anos. A análise foi feita tendo como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 22 de novembro.

De acordo com o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, ”na população com 30 anos ou mais o crescimento é relativamente pequeno, sendo mais expressivo e presente desde novembro em crianças, adolescentes e jovens adultos (20-29 anos)”. No caso das crianças (0-9 anos), os resultados laboratoriais associados a esses casos seguem apontando predomínio de vírus sincicial respiratório (VSR), que acompanha a tendência de aumento de SRAG nessa faixa etária. No caso dos adolescentes (10-19 anos) e jovens adultos (20-29 anos), se mantém majoritariamente associados à Covid-19.

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