Monthly Archives: novembro 2021

Estudo avalia a hesitação vacinal das crianças e adolescentes

VacinaKids é um estudo, coordenado pela pesquisadora clínica do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Daniella Moore, que busca avaliar a intenção de pais ou responsáveis por crianças e adolescentes em vaciná-los para a prevenção da Covid-19, compreendendo o posicionamento e motivações que permeiam essa tomada de decisão. Para participar do projeto, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IFF/Fiocruz (CEP-IFF), você precisa ser brasileiro(a), estar morando no Brasil, ter no mínimo 18 anos de idade, e ser pai ou responsável por uma criança e/ou adolescente menores de 18 anos de idade. Os interessados poderão participar até o dia 30 de janeiro de 2022.

O inquérito sobre a intenção dos adultos em se vacinar para prevenção da Covid-19, estudo TREND, realizado no Brasil na primeira semana em que a vacina esteve disponível no país, e também coordenado por Daniella, mostrou que os brasileiros costumam ter uma intenção vacinal maior do que a observada nos outros países (89,5%). “Compreender se esse dado positivo também é observado quando a vacinação envolve crianças e adolescentes é fundamental para elaboração de estratégias que aumentem a adesão e contribuam para que possamos atingir a imunidade coletiva e, desta forma, superar a pandemia”, avalia a pesquisadora.

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Revista Cadernos de Saúde Pública tem nova edição

O câncer de mama é o mais diagnosticado e a principal causa de morte por câncer na população feminina. As mamografias de rastreamento e o tratamento precoce são, geralmente, os meios mais utilizados na tentativa de reduzir essa mortalidade e são incentivados no Outubro Rosa, uma campanha de divulgação anual. Contudo, estudos recentes têm relacionado o aumento do rastreamento com uma maior morbimortalidade em razão do sobrediagnóstico e do sobretratamento. “O que poderia ser uma boa notícia, em se tratando de uma campanha de saúde pública, traz um cenário complexo e preocupante”, alerta Arn Migowski, chefe da Divisão de Detecção Precoce de Câncer e Apoio à Organização de Rede do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no editorial da edição de novembro de Cadernos de Saúde Pública.

O artigo publicado no CSP A pesquisa Outubro Rosa e mamografias: quando a comunicação em saúde erra o alvo, de Oswaldo Santos Baquero, Elizabeth Angélica Salinas Rebolledo, Adeylson Guimarães Ribeiro, Patricia Marques Moralejo Bermudi, Alessandra Cristina Guedes Pellini, Marcelo Antunes Failla, Breno Souza de Aguiar, Carmen Simone Grilo Diniz e Francisco Chiaravalloti Neto, avaliou a tendência temporal e a sazonalidade das buscas dos termos “câncer de mama” e “mamografia” no Google Trends entre 2004 e 2019, bem como sua correlação com exames mamográficos no Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados apresentados demonstram claro padrão sazonal com picos de ambos termos de busca em outubro, o que, por sua temporalidade, sugere fortemente uma relação causal com a campanha Outubro Rosa. Os resultados mostram ainda distribuição espacial semelhante entre os dois termos, com forte correlação, bem como um aumento da sazonalidade nos anos mais recentes. Outros estudos usando Google Trends, para avaliar o interesse em rastreamento de câncer em outros países, têm sido realizados nos últimos anos e também têm demonstrado o mesmo padrão de sazonalidade encontrado no estudo brasileiro. O que poderia ser uma boa notícia, em se tratando de uma campanha de saúde pública, na verdade, traz um cenário complexo e preocupante, alertam eles.

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Pesquisas científicas e saúde é tema do último número da Reciis de 2021

Na emergência sanitária da pandemia de covid-19, a ciência e, particularmente, as ciências da saúde, ultrapassam as fronteiras dos domínios científicos e se veem envolvidas às questões sociais e éticas em disputas quando o status de cientificidade transita pelo cenário sociopolítico do Brasil e do mundo. Neste contexto, os estudos métricos da informação científica tornam-se de fundamental relevância – ainda mais no campo da saúde –, por se dedicarem, entre outras questões, à análise, à avaliação e à sistematização dos saberes científicos a fim de dar respostas à sociedade na prevenção e no combate às doenças. Atenta a esta preocupação, a Reciis lança no seu último número de 2021 a primeira parte do dossiê Estudos métricos da informação científica em saúde, que contou como editores convidados com os professores e pesquisadores Natanael Vitor Sobral e Leilah Santiago Bufrem, da Universidade Federal de Pernambuco.

Em Nota de conjuntura, as editoras executivas da Revista Cubana de Salud Pública, Nancy Sanchéz-Tarragó, também professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e Grisel Zacca González, pesquisadora do Centro Nacional de Información de Ciencias Médicas, de Cuba, fazem uma análise sobre a emergência de covid-19 no que se refere às questões da informação e comunicação em saúde, contextualizando os estudos métricos como uma contribuição da ciência para um melhor entendimento dos aspectos científicos, sociais e políticos que envolvem a pandemia de covid-19. No dossiê, a publicação conta com um trabalho de Rosane Abdala Lins, Rosangela Cordeiro de Souza Assef Neto, Cícera Henrique da Silva e Maria Cristina Soares Guimarães, que tem como tema de análise o coronavírus. As autoras apresentam a produtividade de publicação brasileira sobre o vírus, em colaboração internacional, ao longo dos anos de epidemias relacionadas ao coronavírus.

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Dia Nacional dos Ostomizados chama atenção para o combate ao preconceito

Dia Nacional dos Ostomizados é celebrado em 16/11, instituído pela Lei Nº 11.506/2007, e tem o objetivo de divulgar informações que contribuam para combater o preconceito contra as pessoas que utilizam o procedimento da estomia. Estomizados são pessoas que devido à má formação congênita, tumores intestinais, doença inflamatória intestinal, traumas abdominais, entre outras causas, foram submetidas a um procedimento cirúrgico para a abertura de um orifício, conhecido como estoma, para a saída de fezes ou urina. De acordo com o Ministério da Saúde, existem mais de 400 mil pessoas estomizadas no Brasil.

Os estomas podem estar relacionados ao sistema urinário, digestivo, respiratório e de alimentação. Nos casos de estomia digestivo e urinário, o paciente utiliza uma bolsa coletora diretamente ligada ao intestino grosso ou delgado para a eliminação de fezes e/ou urina. A cirurgia para a realização de estomas pode ocorrer nas diferentes faixas etárias, desde neonatos até idosos, sendo necessária em uma variedade de condições, tais como as doenças crônico-degenerativas, entre elas o câncer, a Doença de Chagas, as doenças inflamatórias (Retocolite Ulcerativa Inespecífica e Doença de Crohn), mal formações congênitas, traumas abdômino-perineais, doenças neurológicas e outras.

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Covid-19: por que China mantém política de zerar casos da doença

Por todo o mundo, as pessoas estão se acostumando com a vida pós-confinamento, ao passo que a vacinação em larga escala permitiu que governos suspendessem gradualmente as medidas contra a covid-19, como o uso obrigatório de máscaras.

Mas não na China, onde a pandemia começou. Ali, permanece uma política de “tolerância zero” contra o vírus, o que cria situações um tanto inusitadas.

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Câncer por HPV despenca com vacina: descubra sintomas e onde se imunizar

Um estudo publicado na revista científica The Lancet, que apontou queda de quase 90% nos casos de câncer de colo de útero entre vacinadas contra HPV, gerou uma onda de otimismo e confiança na imunização.

Mas também despertou dúvidas sobre a vacina, a infecção sexualmente transmissível e a pesquisa em si, que consolidou resultados positivos que já vinham sendo percebidos por médicos e especialistas.

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Conferência internacional debate mudanças climáticas

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Núcleo Latino Americano da Urban Climate Change Research Network (UCCRN) organizam a 1ª Conferência Latino-Americana de Saúde e Educação Ambiental: das mudanças climáticas à qualidade de vida nas cidades. O evento on-line e aberto ao público acontece entre os dias 16 e 19 de novembro, com transmissão ao vivo pelo Canal do IOC no YouTube.

Diante das evidências dos danos e riscos climáticos, a iniciativa busca fomentar – dentro do conceito de One Health – o diálogo e cooperação de especialistas de diversas áreas, tais como a ciência do clima, inovações tecnológicas, poluição, saneamento, justiça ambiental, saúde, e formação de cidadania planetária.

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Nova onda de Covid-19 na Europa e na Ásia deve servir de alerta para o Brasil

Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (12/11), chama a atenção para o quadro recente da pandemia na Europa e na Ásia Central, que vem registrando aumento de casos e óbitos mesmo em locais em que a cobertura vacinal já se encontra em patamares elevados. Diante deste novo cenário, o Boletim coloca em pauta o debate sobre a necessidade de manutenção das medidas de distanciamento físico e de proteção individual no Brasil e ressalta a desaceleração do ritmo de vacinação de primeira dose contra a Covid-19 no país.

A nova edição destaca ainda o alerta do diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa e Ásia, emitido no início deste mês de novembro, sobre o novo aumento do número  de casos e óbitos por Covid-19 registrados nesses continentes. Segundo a OMS, países da Europa e da Ásia Central estão vivendo o risco de recrudescimento da Covid-19. Na última semana de outubro, a Europa e a Ásia Central foram responsáveis por 59% de todos os casos e 48% dos óbitos registrados no mundo inteiro. Com quase 1,8 milhão de novos casos e 24 mil novas mortes relatadas, a Europa e a Ásia Central viram um aumento de 6% e 12%, respectivamente, em comparação com a semana anterior. Segundo a OMS, se for mantida esta tendência, essas regiões poderão registrar mais meio milhão de óbitos por Covid-19 até  1º de fevereiro de 2022, e 43 países enfrentarão novamente o risco de colapso nas capacidades de resposta dos seus sistemas de saúde. Os casos graves da doença têm se concentrado entre grupos não vacinados, especialmente em países com baixa cobertura vacinal.

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Editora Fiocruz participa da Festa do Livro da USP com 70 títulos em promoção

A Editora Fiocruz participa da 23ª Festa do Livro da Universidade de São Paulo (USP) até o dia 15 de novembro. São 70 títulos da Editora pela metade do preço de capa.

O catálogo em promoção inclui obras sobre os mais variados temas ligados à saúde: SUS, história, antropologia, saúde mental, reforma psiquiátrica, entre outros.

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InfoGripe destaca tendência de aumento de SRAG em crianças

A edição do Boletim InfoGripe da Fiocruz desta quinta-feira (11/11) indica a manutenção da tendência de aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados a outros vírus respiratórios entre crianças (de zero a 9 anos). O cenário é diferente para a população adulta (20 anos ou mais): ainda há predomínio quase absoluto de diagnóstico de Covid-19 entre os casos de SRAG com resultado laboratorial no país, e o número de novos casos semanais se mantém em situação de estabilidade. Esse predomínio se mantém para os adolescentes (de 10 a 19 anos), mas com redução na positividade geral e maior presença relativa de casos detectados de Rinovírus. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 44, do dia 31 de outubro até o dia 6 de novembro.

Em 2021, entre as crianças, houve um aumento significativo de casos de vírus sincicial respiratório, o VSR, com registros semanais superiores aos de Sars-CoV-2. A partir do mês de julho, aumentaram gradualmente também os casos de infecção por outros vírus respiratórios (Adenovírus, Bocavírus, Parainfluenza 3, Parainfluenza 4, entre outros).

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