Monthly Archives: novembro 2021

Ômicron “mostra como situação é perigosa e precária”, diz chefe da OMS

Começou nesta segunda-feira, em Genebra, uma sessão especial da Assembleia Mundial da Saúde sobre a pandemia do novo coronavírus. Na abertura do encontro, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, declarou que o surgimento da variante Ômicron mostra como a situação ainda é “perigosa e precária”.

Segundo Tedros Ghebreyesus, a nova variante “demonstra que o mundo precisa de um novo acordo sobre pandemias”. O chefe da OMS disse que é preciso agradecer África do Sul e Botsuana por detectarem e reportarem a nova variante, ao invés de penalizar esses países.

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Covid-19: o que se sabe até agora da variante Ômicron

O surgimento de uma variante no novo coronavírus confirmado em regiões da África preocupa especialistas internacionais de saúde. Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.

Onde a variante foi identificada?

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Banco de Leite Humano do IFF/Fiocruz lança campanha de doação de leite

O leite materno é o melhor alimento para os bebês porque contém nutrientes e anticorpos essenciais para o seu desenvolvimento, além de proteger de alergias e doenças durante a infância e na idade adulta. Por isso, a importância da alimentação exclusiva com leite humano até os seis meses, ainda mais no caso dos recém-nascidos prematuros internados em Unidades de Cuidados Intensivos que, por sua própria condição, não conseguem sugar direto do seio de suas mães.

Para os bebês prematuros a alternativa é se alimentar com o leite materno doado, é por isso que o Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) iniciou a campanha “O Melhor Presente”, que visa aumentar seus estoques de doações para atender os recém-nascidos internados na Unidade de Terapia (UTI) Neonatal, especialmente durante o período de festas e férias.

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HIV/Aids: projeto da Fiocruz Minas investiga o acolhimento no sistema de saúde

Oficinas para conversas, desabafos e trocas de experiências. Cartas para o registro das vivências. É com essas ferramentas que o Grupo de Saúde, Educação e Cidadania (SEC), da Fiocruz Minas, vem trabalhando no projeto Reconectando Vidas, que tem por objetivo principal fortalecer e qualificar o acolhimento a Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA). Para isso, a equipe responsável pelo projeto entende que é fundamental compreender como se dá a trajetória dessas pessoas dentro do sistema de saúde, desde o momento em que buscam o diagnóstico, passando pela fase de adesão ao tratamento e à continuidade dele.

Para alcançar essa compreensão, o grupo de pesquisa criou espaços de escuta qualificada, possibilitando às pessoas que vivem com HIV/Aids relatar como são acolhidas nos serviços de saúde, permitindo aos pesquisadores identificar os pontos fortes e, principalmente, os aspectos que precisam ser aprimorados.  Entre os espaços criados estão um coletivo, materializado em oficinas em que PVHA podem dialogar e falar sobre suas vivências; e um individual, em que elas são convidadas a escreverem uma carta, contando sobre a experiência com o HIV/AIDS, desde o momento em que receberam o diagnóstico da doença.

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‘Comunicação e informação no centro da saúde’ é tema de debate

Mais do que nunca, temos visto como a comunicação é essencial para a saúde. Essencial para combater a maior crise sanitária de todos tempos. Essencial para fortalecer a democracia. Mas quais riscos a comunicação precisa enfrentar, no Brasil de hoje? Como fortalecê-la em prol do direito à saúde? Como fazer da comunicação um instrumento pela democracia? Para refletir sobre essas perguntas, o Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz) vai reunir três profissionais da área, nesta terça (30/11), às 10h30, num debate online. Qualquer internauta pode participar, basta acessar a transmissão pelo canal da VideoSaúde.

Com o título Comunicação e informação no centro da saúde: dados, desinformação e liberdade de expressão, o encontro tem o objetivo de promover reflexões importantes para o IX Congresso Interno Fiocruz, que terá suas plenárias em dezembro. O Congresso Interno é o momento em que representantes de toda a Fundação, eleitos por voto em seus institutos, definem as estratégias e prioridades a guiar as ações da instituição pelos próximos anos.

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Alimentação e nutrição são temas de seminário

O cenário de fome e insegurança alimentar agravado no Brasil e no mundo pela pandemia de Covid-19 é o mote do seminário on-line Alimentação e Nutrição: perspectivas na segurança e soberania alimentar, que integra a série de debates O Brasil depois da pandemia, promovida pela iniciativa Brasil Saúde Amanhã com o apoio da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030. Nos dias 29 e 30 de novembro, das 10h às 12h, a programação percorrerá sete temas: transformações na agricultura brasileira e os desafios para a segurança alimentar e nutricional no século XXI; sistemas alimentares, desigualdades e Saúde no Brasil: desafios para a transição rumo à sustentabilidade e promoção da alimentação adequada e saudável; políticas públicas para soberania e segurança alimentar no Brasil: conquistas, desmontes e desafios para uma (re)construção; o sistema agroalimentar global face a uma nova fronteira tecnológica e a novas dinâmicas geopolíticas; aproximação das externalidades dos sistemas alimentares no Brasil; variação do consumo alimentar e impacto ambiental e econômico no Brasil; e evolução da má-nutrição na população brasileira. O evento será transmitido ao vivo no  canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no YouTube. Assista no site Saúde Amanhã.

“A eliminação da fome e da desnutrição está materializada nos objetivos do desenvolvimento sustentável propostos pelas Nações Unidas, ao mesmo tempo em que a fome e a desnutrição crescem no Brasil e no mundo – cenário que já acontecia, mas foi agravado com a pandemia da Covid-19. Um relatório feito por uma comissão do jornal científico The Lancet aponta a sindemia, obesidade, desnutrição e mudanças climáticas como o maior desafio para humanidade, o meio ambiente e o nosso planeta. É com este pano de fundo que pretendemos encontrar os caminhos, entendendo os desafios diante de nós, para garantir a segurança e a soberania alimentar, hoje e no futuro”, adianta o economista Gustavo Noronha, pesquisador do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que organiza o seminário junto à iniciativa Brasil Saúde Amanhã.

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Covid-19: estudo identifica prevalência da variante Delta em Rondônia

De agosto de 2021 até o presente momento, foram sequenciadas 310 amostras de indivíduos infectados pelo Sars-CoV-2, oriundas de mais de 40 municípios do estado de Rondônia. Dessas, 51,61% foram caracterizadas como variante Delta e 48,38% como variante Gamma. O estudo mostra também a presença das subvariantes da Gamma como: P.1.4; P.1.7; P.1.14; P.1.11 e P.1.12 e subvariantes de Delta como: AY.43; B.1.617.2; AY.4 e AY.39.

O estudo é realizado pelo Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Rondônia em colaboração com a Rede de Vigilância Genômica da Fiocruz, Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen/RO) e o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia). Os resultados são sistematizados e enviados mensalmente à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), para o acompanhamento das variantes circulantes na região, favorecendo a adoção de medidas sanitárias adequadas em diferentes momentos da pandemia.

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InfoGripe: sobem os casos de vírus sincicial respiratório em crianças

 Divulgado nesta quinta-feira (25/11), o Boletim InfoGripe mostra estabilidade de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com pequenas oscilações na maioria das faixas etárias. No entanto, os grupos de crianças de zero a nove anos vêm novamente apresentando crescimento significativo de casos de vírus sincicial respiratório – a exemplo do Rinovírus, Adenovírus, Bocavírus, Parainfluenza 3 e 4. Já na faixa de jovens adultos de 20 a 29 anos, foi observado aumento de resultados positivos para o novo coronavírus. O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, alerta que esse quadro reforça a importância da revisão dos protocolos adotados no ambiente escolar, como avaliação da capacidade de ventilação e circulação de ar nas salas de aula, assim como a distribuição e o uso consciente de máscaras adequadas (PFF2). A análise do Boletim é referente à Semana Epidemiológica (SE) 46, período de 14 a 20 de novembro.

O cenário nacional mostra que nove das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a SE 46: Acre, Amazonas, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo e Tocantins. “No entanto, em vários desses estados o indício de crescimento recente é compatível com oscilação em torno de um valor estável”, observa o Gomes. Em relação ao recente surto de casos influenza na cidade do Rio de Janeiro, o pesquisador afirmou que somente ao longo das demais semanas será possível realizar uma análise mais conclusiva. Na presente atualização, não se observou impacto nos casos de SRAG até a SE 46.

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Livro detalha os caminhos para a construção do Subsistema de Saúde Indígena do SUS

Entre as diversas crises – sanitária, humanitária, social e econômica – emergidas no contexto da Covid-19, a saúde dos povos indígenas no Brasil tem sido uma das mais preocupantes e debatidas. A questão é enfatizada pelos organizadores do mais novo livro da coleção Saúde dos Povos Indígenas da Editora Fiocruz: “a pandemia tornou ainda mais evidentes as deficiências que permanecem na atenção à saúde indígena e a sua frágil articulação com os demais níveis de complexidade da rede SUS”, destacam Ana Lúcia Pontes, Felipe Rangel de Souza Machado e Ricardo Ventura Santos, pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz). O trecho encontra-se na apresentação de Políticas Antes da Política de Saúde Indígena, título que estará disponível para aquisição a partir de 24 de novembro, nos formatos impresso – via Livraria Virtual da Editora – e digital, por meio da plataforma SciELO Livros.
Mas e nos anos que antecederam a pandemia? E antes mesmo da criação do nosso Sistema Único de Saúde? Quais foram os muitos caminhos, lutas e articulações que possibilitaram a construção de políticas públicas especificamente voltadas para a saúde indígena? É esse percurso que a coletânea busca – a partir de uma perspectiva histórica e antropológica – detalhar em 13 capítulos. O livro investiga o processo de formulação do atual Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS). Instituído em 1999, pela lei nº 9.836 – também conhecida como Lei Arouca -, o subsistema foi criado no âmbito do SUS e idealizado para atender a população de territórios indígenas, através de uma estrutura composta de sistemas locais de saúde, denominados Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).
Ricardo Ventura enfatiza que a obra aborda as múltiplas redes de participação que envolveram a constituição da política nacional de atenção à saúde indígena no país, o que fica claro no próprio nome do livro. “Ao intitular a coletânea de Políticas Antes Política de Saúde Indígena, estamos interessados em analisar a complexa rede de atores e processos sociopolíticos que, não raro, são apenas mencionados nas entrelinhas das narrativas mais usuais, inclusive aquelas presentes nos documentos governamentais sobre a política. É o caso das lideranças e organizações indígenas no Brasil”, destaca.
O volume tem como base as investigações conduzidas no âmbito da pesquisa “Saúde dos Povos Indígenas no Brasil: perspectivas históricas, socioculturais”, coordenada por Ventura e Pontes. O projeto é financiado pela Wellcome Trust, fundação com foco em pesquisas de saúde sediada em Londres. O livro é dividido em duas partes, que dialogam e se complementam a partir de pesquisas, entrevistas e vasto acervo documental. Os 14 autoras e autores participantes “se reportam ao prolongado e complexo caminho percorrido até o que veio a ser a Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena, que envolveu dimensões de protagonismo indígena e indigenista até o momento pouco explorados na literatura”.
Clique aqui e leia a matéria na íntegra.

O que é depressão e como buscar ajuda e tratamento para você ou outras pessoas

“É assustador, mas comum que, não importa o que você diga sobre sua depressão, as pessoas não acreditam, a não ser que você pareça agudamente deprimido”, resumiu o escritor e jornalista americano Andrew Solomon, no best-seller O Demônio do Meio-Dia.

Os obstáculos para diagnosticar e tratar a depressão são enormes, afirma a Associação Brasileira de Psiquiatria, mesmo que essa condição médica seja comum, recorrente e crescente em seus mais diversos sintomas e impactos. Estima-se, aliás, que até 2030 ela deva afetar mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde.

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