Monthly Archives: outubro 2021

Encontro às Quintas debate eugenia, aborto e síndrome congênita do zika no Brasil

A eugenia no debate sobre aborto por anomalia fetal no Brasil: memória recente e o caso da Síndrome Congênita do Zika. Este será o tema da apresentação da pesquisadora Alessandra Barros (UFBA; Pós-doutoranda do PPGHCS – COC/Fiocruz) no próximo Encontro às Quintas. O evento será realizado em 21 de outubro, às 10h, com transmissão ao vivo pelo Facebook da Casa de Oswaldo Cruz.

Em sua pesquisa, Alessandra Barros realizou análises de discurso sobre as manifestações de especialistas que participaram das Audiências Públicas convocadas pela Suprema Corte Brasileira, pelo Congresso e pelo Senado Federal para emitirem juízos quando da proposição do aborto nos casos da Síndrome Congênita do Zika.

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Ações globais para saúde, fome e planeta são temas de seminário do Cris/Fiocruz

Seria possível estabelecer um novo modelo de alimentação sem a participação dos grandes produtores? Encontrar essa resposta é um desafio global permanente e retumbou no seminário Segurança alimentar, saúde e pandemia nos eventos das Nações Unidas, organizado pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz). Análises e opiniões divergentes revelaram bastidores das decisões internacionais em programas sobre a fome e inspiraram empatia em reflexões provocativas, necessárias e urgentes.

“É possível pensar um sistema alimentar alternativo sem a participação das grandes corporações? No Chile até a Coca-Cola aderiu às discussões”, observou José Graziano, ex-diretor do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) e atual coordenador do Instituto Fome Zero, durante o encontro transmitido ao vivo e disponível na íntegra no YouTube.

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Fiocruz e UFRJ divulgam recomendações para a realização do carnaval 2022

A Fiocruz e a Universidade Federal do Rio de Janeiro elaboraram nota técnica, a pedido da Comissão Especial de Carnaval da Câmara dos Vereadores, que aponta cinco indicadores para a realização de um carnaval seguro na cidade do Rio de Janeiro em 2022. O documento enviado ao Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio, considera indicadores utilizados por organismos internacionais para atividades de potenciais riscos de aglomerações. O conteúdo alerta para a necessidade de uma taxa de 80% da população completamente vacinada com as duas doses ou dose única, exige protocolos rígidos da prefeitura e constantes ações de monitoramento e vigilância das autoridades sanitárias.

Assinado pelos pesquisadores Hermano Castro, pneumologista e ex-diretor da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, e Roberto Medronho, professor titular de Epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFRJ, o relatório apresenta as seguintes propostas.

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Covid: 5 números que refletem avanço da vacinação no Brasil

O Brasil ultrapassou na quarta-feira (13/10) a marca de 100 milhões de pessoas completamente vacinadas contra a covid-19.

O número simbólico acontece num momento em que outros indicadores também mostram uma melhora considerável no cenário da pandemia no país.

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Foto: Arthur Castro/SECOM

Rede de pesquisadores investiga como os povos indígenas têm lidado com a pandemia

Vanda Witoto, primeira indígena vacinada do Amazonas. 

Projeto conta com 95 colaboradores organizados em quatro equipes espalhadas por todo o país, uma delas coordenada em parceira com professor da Faculdade de Saúde Pública da USP.

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Boletim reforça relevância de passaporte de vacinas na retomada de atividades

Divulgado nesta sexta-feira (15/10), o Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz defende que o sucesso no controle da pandemia no atual estágio em que o Brasil se encontra requer – além de elevada cobertura vacinal -, a associação de outras medidas como passaporte de vacinas e uso de máscara. Para ilustrar, traz exemplos das estratégias adotadas pela Singapura e Inglaterra, que viram os casos de Covid-19 voltarem a crescer em seus países.

Na visão dos pesquisadores do Observatório Covid-19 Fiocruz, responsáveis pelo Boletim, com menos de 50% da população com esquema vacinal completo, é fundamental que o Brasil adote o passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e proteção coletiva, além de reforçar para a população a importância da manutenção de outras medidas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e o distanciamento físico e social. Eles ressaltam que a combinação deste conjunto de medidas é fundamental para garantir um processo cauteloso de retomada das atividades, a exemplo do que vem sendo realizado em Singapura, país considerado exemplar no enfrentamento da pandemia.

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Pesquisa identifica ampla disseminação da hepatite C na Bahia

Um estudo foi realizado com o objetivo determinar a prevalência e descrever a distribuição geográfica da hepatite C na Bahia, pois esses dados eram desconhecidos até o momento. O grupo de cientistas, liderado pela pesquisadora Maria Fernanda Grassi, da Fiocruz Bahia, analisou dados de 247.837 exames sorológicos realizados no Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-Ba), entre 2004 e 2013. Os resultados foram publicados no American Journal of Tropical Medicine and Hygiene.

Segundo o artigo, a presença de anticorpos da hepatite C foi detectada em amostras de todas as sete mesorregiões e em 31 das 32 microrregiões da Bahia. A prevalência global do vírus no estado foi estimada em 1,3%, correspondendo a taxa de infecção de 21,2 para cada 100.000 habitantes, sendo maior em pessoas do sexo masculino. As taxas de soroprevalência foram de 3,7% entre os homens e 0,69% entre as mulheres. Entre os participantes, trinta casos positivos tinham 15 anos ou menos, incluindo três indivíduos com menos de 4 anos.

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Cesariana sem indicação pode aumentar risco de óbito na infância

Um estudo liderado pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde  (Cidacs/Fiocruz Bahia) sugere que partos cesáreos podem estar associados ao maior risco de mortalidade na infância, com exceção dos casos que uma indicação médica seja clara sobre o procedimento cirúrgico conhecido popularmente como “cesariana”.

Utilizando dados coletados e cedidos pelo Ministério da Saúde sobre mais de 17 milhões de nascimentos ocorridos no Brasil entre 2012 e 2018, os pesquisadores do Brasil e do Reino Unido observaram que, no grupo com baixa indicação de cesariana, este procedimento foi associado a um risco aumentado em 25% na mortalidade na infância – até cinco anos – na comparação com as crianças que nasceram de parto vaginal.

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Pesquisa avalia a política de prevenção dos acidentes e violências

O Brasil é um dos poucos países do mundo que tem uma política específica de saúde voltada para a redução e prevenção dos acidentes e violência, em conformidade com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Duas décadas após sua implantação, a Fiocruz, em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde, por meio da Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (CGDANT) do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DASNT/Ministério da Saúde), deseja conhecer o processo de implementação desta política no país, a fim de subsidiar e fortalecer ações de redução desses eventos. Para isso, está sendo conduzida a Pesquisa avaliativa da implementação da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências no país, destinada a gestores e profissionais de saúde de qualquer município do país.

A pesquisa avaliativa possibilitará atualizar o conhecimento sobre os principais acidentes e violências no país e analisar como os municípios estão enfrentando e respondendo a esses desafios na rede de serviços de saúde. Permitirá também identificar a dinâmica desses eventos violentos em diferentes contextos sociais e no âmbito nacional. “Desejamos fornecer contribuições para gestores e profissionais, a fim de que possam elaborar e/ou ajustar suas políticas e suas práticas às evidências da realidade atual”, afirmou a coordenadora Edinilsa Ramos de Souza, que é pesquisadora do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli da Ensp/Fiocruz.

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Crianças com microcefalia causada por zika têm desenvolvimento neurológico heterogêneo, revela estudo

Pesquisa realizada em Salvador (BA) mostrou que crianças com microcefalia causada pelo vírus zika têm desenvolvimento neurológico heterogêneo ao chegar à faixa entre 2 e 3 anos de idade. Essa variedade de perfil pode ser detectada por meio de uma avaliação neurológica, permitindo, assim, uma abordagem personalizada do tratamento.

O estudo, publicado na revista PLOS ONE, acompanhou 42 bebês com idade entre 24 e 40 meses nascidos com a síndrome congênita do zika (CZS, na sigla em inglês), como é chamado o conjunto de sequelas provocadas pela infecção durante a gestação.

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