Monthly Archives: julho 2021

VideoSaúde divulga programação de agosto

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social completo e não apenas a ausência doenças. Em comemoração ao Dia Nacional da Saúde, dia 05 de agosto, a VideoSaúde exibe este mês vídeos que informam e ressaltam novos horizontes e realidades em saúde.

Reflexões sobre o que é saúde em várias regiões do país; o trabalho da equipe da Saúde da Família que utiliza de peças de teatro para ensinar sobre qualidade de vida e doenças e o povoado de Sergipe que tem a maior população de nanismo do mundo. Diretamente da mostra Olhares sobre a Covid-19, a realidade de pessoas em situação de rua, o trabalho das equipes de saúde em Vitória do Jari, no Amapá, o impacto do vírus nas comunidades periféricas, a atuação do Laboratório do Instituto Oswaldo Cruz que é referência em Covid-19 nas Américas e os benefícios e as limitações do teleatendimento durante a pandemia. E ainda, as diversas abordagens nos estudos das plantas medicinais no Brasil e a dura realidade sobre o nascer nas prisões.

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Estudo alerta sobre potenciais riscos à saúde causados pelo estresse térmico

Um estudo inédito conduzido por pesquisadores da Fiocruz alerta sobre os potenciais riscos de aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares e respiratórias devido ao estresse térmico, um termo técnico para definir o impacto do aumento das temperaturas no corpo humano. Os dados constam das análises sobre saúde contemplados na componente de Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação da Quarta Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), cuja elaboração é coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A pesquisadora Sandra Hacon, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), coordena o projeto.

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Butantan entrega 1,2 milhão de doses da CoronaVac ao governo federal. Doses foram entregues ao Ministério da Saúde

O Instituto Butantan entregou hoje (30) mais 1,2 milhão de doses da vacina CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com esta nova remessa, o instituto totaliza 62,849 milhões de doses fornecidas ao Ministério da Saúde desde 17 de janeiro deste ano, quando o uso emergencial do imunizante contra a covid-19 foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo dados do governo estadual de São Paulo, desde o dia 14 de julho até hoje, foram entregues 9,7 milhões de doses da vacina, que são referentes à produção de um lote de doses processadas pelo instituto a partir dos 6 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), recebidos no dia 26 de junho.

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Vacinação em massa contra a Covid-19 mobiliza a Maré

Em uma ação integrada, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, a Redes da Maré a Fiocruz promovem, a partir desta quinta-feira (29/7), uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19 em mais de 140 pontos da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A Prefeitura mobilizou também a Subprefeitura, a Secretaria Municipal de Educação e toda a rede de 45 escolas do território, com o objetivo de garantir a mais ampla cobertura vacinal. A intenção é que, até domingo (1º/8), toda a população adulta jovem, a partir dos 18 anos, seja vacinada pelo menos com a primeira dose do imunizante da AstraZeneca, produzido pela Fiocruz.

Em uma ação integrada, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, a Redes da Maré a Fiocruz promovem, a partir desta quinta-feira (29/7), uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19 em mais de 140 pontos da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A Prefeitura mobilizou também a Subprefeitura, a Secretaria Municipal de Educação e toda a rede de 45 escolas do território, com o objetivo de garantir a mais ampla cobertura vacinal. A intenção é que, até domingo (1º/8), toda a população adulta jovem, a partir dos 18 anos, seja vacinada pelo menos com a primeira dose do imunizante da AstraZeneca, produzido pela Fiocruz.

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Boletim: tendência de queda de óbitos por Covid-19 se mantém

A nova edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quarta-feira (27/7), reafirma, por mais uma semana, tendência de queda no número de óbitos e nos indicadores de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS. Por outro lado, foi registrado aumento no número de casos. A positividade dos testes, ainda que em tendência de queda, também permanece alta. A diferença entre a curva de novos casos e a curva de óbitos é mais um indício da nova fase da pandemia no Brasil, em que há intensa circulação do vírus, mas com menor impacto sobre as demandas de internação e sobre o número de mortes. “É importante salientar que os números de casos (média de 46,8 mil casos novos por dia) e de óbitos (1.160 óbitos por dia) estão ainda em patamar muito elevado”, afirmam os pesquisadores do Observatório Covid-19.

A análise da disponibilidade de leitos sustenta que apenas Goiás e o Distrito Federal permanecem na zona de alerta. Porém, no segundo caso, os dados refletem a recente retirada de leitos para os casos de Covid-19 frente à redução da demanda. Dezesseis estados estão fora da zona de alerta e nove se encontram na zona de alerta intermediária, com a maioria das taxas entre 60% e 65%. Foi registrada ainda uma pequena redução da taxa de letalidade — ou seja, a proporção dos casos que resultaram em óbitos. Agora, o indicador está em torno de 2,5%.

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Programa Unidos Contra a Covid-19 apoia a região amazônica

O programa Unidos Contra a Covid-19, que faz parte das ações de enfrentamento à pandemia idealizadas pela Fiocruz e mobilizado pelo Escritório de Captação de Recursos (EC/Fiocruz), reuniu empresas, organizações sociais e indivíduos, que juntos viabilizaram a ampliação do atendimento à região amazônica, incluindo as populações indígenas, localizadas no norte do país. Ao todo, nesta frente de atuação, foi possível investir R$ 9.134.791,71.

O recurso viabilizou a disponibilização de um barco-laboratório, com capacidade para até 30 pessoas, e estrutura para alojamento e prestação de serviços de assistência médica, tornando possível a ampliação do número de atendimentos e de testagem. Soma-se a esta iniciativa a distribuição de usinas de oxigênio para hospitais do Amazonas.

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Webinar divulga dados sobre práticas integrativas e complementares em saúde

Mais da metade da população brasileira (61,7%) recorreu à meditação, fitoterapia, reiki, aromaterapia, homeopatia e  outras Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) em 2020, o primeiro ano da pandemia de Covid-19. A conclusão é da pesquisa PICCovid – Uso de Práticas Integrativas e Complementares no Contexto da Covid-19, desenvolvida pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz) em parceria com o Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS), também da Fiocruz, e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Unifase), no Rio de Janeiro. Os primeiros achados da pesquisa serão publicados no Boletim Evidências Nº 7 do ObservaPICS e apresentados no webinar Práticas integrativas em saúde na pandemia de Covid-19: resultados e reflexões da pesquisa PICCovid, dia 29 de julho, às 10h, com transmissão da VideoSaúde no Youtube.

“Os dados mostram as estratégias adotadas para promover o autocuidado no primeiro ano da pandemia, um contexto de muitas incertezas, inseguranças e estresse, marcado pelo isolamento social e o luto”, adianta o coordenador da PICCovid, Cristiano Boccolini, pesquisador do Laboratório de Informação em Saúde do Icict/Fiocruz. De acordo com a pesquisa, as práticas integrativas e complementares em saúde mais utilizadas em 2020 foram plantas medicinais e fitoterapia (28%), meditação (28%), reiki (21,6%); aromaterapia (16,4%); homeopatia (14,5%); terapia de florais (14%); yoga (13%), apiterapia (11%), imposição de mãos (10%) e Medicina Tradicional Chinesa / acupuntura (7,8%). Foi registrada maior adesão da população a essas terapias nas regiões Centro-Oeste (71%) e Sul (70,8%), seguidas de Sudeste (63,4%), Norte (52,3%) e Nordeste (45,6%).

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Perfil genético de tumores pode indicar melhor condução terapêutica em pacientes com câncer no cérebro

Pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC) descobriram um conjunto de biomarcadores capaz de indicar quais pacientes diagnosticados com um tipo agressivo de câncer cerebral (glioma) teriam tumores com maior resistência à radioterapia. A descoberta, publicada na revista Frontiers in Oncology, pode auxiliar médicos na decisão sobre o tratamento mais indicado e com melhor prognóstico de sobrevida para os pacientes.

O glioma é o mais comum e agressivo câncer cerebral em adultos e seu tratamento consiste na remoção cirúrgica do tumor, seguida por quimioterapia ou radioterapia (ou os dois). O objetivo é eliminar o que não pode ser retirado na cirurgia e evitar, assim, que o tumor se desenvolva novamente. No entanto, devido à resistência das células tumorais ao tratamento, a taxa de sobrevida dos pacientes tende a ser baixa. Estima-se que 80% dos pacientes que passaram por sessões de radioterapia tiveram recidiva meses depois do tratamento.

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Saúde recomenda Pfizer a gestantes que tomaram 1ª dose da AstraZeneca. Não é permitida a intercambialidade nos casos normais, diz ministério

O Ministério da Saúde anunciou hoje (26) uma nova recomendação para a vacinação de gestantes e puérperas contra a covid-19. Aquelas que receberam a primeira dose da AstraZeneca poderão tomar a segunda dose de outro tipo de imunizante para completar o ciclo vacinal. A preferência é que essa nova aplicação seja da vacina da Pfizer/BioNTech.

A recomendação, até agora, era que mulheres nesse grupo esperassem o fim do puerpério para a tomar a segunda dose. Essa orientação foi dada após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro, cujo falecimento teria relação com o fato de ter sido tomada a primeira dose da vacina AstraZeneca.

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Imagem: CDC/Wikipedia

Vacinados podem se infectar e transmitir variante alfa do novo coronavírus

Surtos de transmissão em dois asilos de Campinas mostram que mesmo imunizados com uma dose da vacina da AstraZeneca ou duas doses da CoronaVac ainda podem contaminar outros; casos foram assintomáticos ou leves e não demandaram hospitalização, mas alertam para a urgência de vacinação rápida, além de distanciamento social e uso de máscara mesmo para vacinados.

Dois surtos de transmissão da variante alfa do novo coronavírus mostram que mesmo vacinados ainda podem transmitir o vírus e desenvolver COVID-19, mas que a vacinação previne casos graves. A conclusão é baseada no sequenciamento genético das cepas que contaminaram moradores e funcionários de duas casas de repouso de Campinas, no interior paulista. Os infectados, com média de idade acima de 70 anos, tomaram uma dose da vacina da AstraZeneca ou as duas da CoronaVac. Foi registrado um único óbito, de uma pessoa de 84 anos com mal de Alzheimer.

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