Monthly Archives: junho 2021

Bancos de sangue estão com estoque baixo na pandemia

O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado em 14 de junho por iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Além de agradecer aos doadores, é um dia de conscientizar sobre a necessidade de manter os estoques de sangue e de como todos podem contribuir. De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), 16 a cada mil habitantes são doadores de sangue no país, o que corresponde a 1,6% da população brasileira. Embora o percentual de doadores de sangue esteja dentro da recomendação da OMS, de que pelo menos 1% da população seja doadora, é necessário aumentar esse índice, estimulando que mais pessoas passem a ser doadores regulares, para manter os estoques de sangue em níveis seguros.

No contexto atual da pandemia de Covid-19, uma das muitas consequências é a queda na doação de sangue. “As doenças continuam existindo apesar da pandemia. Além da própria Covid-19, que é um fator que é mais um desafio, continuam existindo pacientes com câncer, bebês prematuros nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs), gestantes que precisam de suporte para hemorragia durante o parto, pacientes crônicos, pessoas com anemia falciforme, entre outras doenças que continuam demandando cuidados médicos. Para podermos efetivar esses cuidados precisamos das doações de sangue”, comenta a hemoterapeuta e gestora da Hemoterapia do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria Cristina Pessoa dos Santos.

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Agência Brasil explica: sintomas e tratamentos do câncer de ovário, sintomas que podem ser confundidos, dificultam detecção precoce

Discreto, silencioso, de difícil detecção precoce e com sintomas que podem ser confundidos com os de outras doenças. Assim é o câncer de ovário, a segunda neoplasia que mais acomete o sistema reprodutor feminino, atrás apenas do câncer de colo do útero.

O câncer, ou neoplasia, é caracterizado pelo crescimento desordenado de células que invadem tecidos ou órgãos próximos ou mesmo distantes, formando tumores. No caso do ovário, 95% dos casos têm origem nas células epiteliais, que são as que revestem o órgão. Os outros 5% podem ocorrer nas células germinativas, aquelas que formam os óvulos, ou nas células estromais, as que produzem os hormônios femininos.

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Radar Covid-19 Favela aborda maternidades e juventudes entre lutos e lutas

décima edição do Radar Covid-19 Favela traz especial com textos sobre direito à vida, sobre a violência de Estado em favelas, depoimentos das mães e familiares de vítimas assassinadas durante operações policiais e a luta diária por justiça. A seção Megafone traz dados do Painel Unificador das Favelas que, em 9 de junho de 2021, registrou 5.167 óbitos e 63.628 casos confirmados de Covid-19 nas favelas do Rio de Janeiro. A jovem Kathlen, de 24 anos e grávida de 3 meses, foi baleada em meio a uma ação policial em Lins de Vasconcelos. Segundo dados do Instituto Fogo Cruzado, nos últimos cinco anos, 15 grávidas foram baleadas no Grande Rio. A seção também informa sobre aumento de casos de Covid, óbitos, fome e procura por atendimento psicológico na comunidade do Catiri, localizada em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O cenário de pandemia e desemprego e agravamento da fome e desnutrição na favela do Jacarezinho devido às altas do preço dos alimentos também é tematizado.

O especial Maternidades e juventudes entre lutos e lutas pela vida apresenta o depoimento Não queremos morrer nem de bala, nem de Covid. Só queremos viver!, de Bruna Silva, moradora da Maré e mãe de Marcus Vinicius, assassinado enquanto usava seu uniforme escolar durante uma operação ilegal no território da Maré. Dalva Correa, militante da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, denuncia a violação de direitos no texto Os impactos da pandemia na vida dos moradores de favela e familiares de vítimas da violência do Estado no isolamento social. A autora também presta solidariedade às mães do Jacarezinho, às esposas que perderam seus maridos e filhos que perderam seus pais.

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Infecção por dengue cai 77% em teste com bactéria em mosquito Aedes Aegypti

Um método que usa bactérias em mosquitos conseguiu reduzir em 77% os casos de dengue, segundo um estudo publicado na prestigiosa revista científica The New England Journal of Medicine.

O estudo, realizado na cidade de Yogyakarta (Indonésia), comprovou a eficácia da estratégia Wolbachia em reduzir a capacidade do mosquito de espalhar a dengue e ampliou as esperanças para conter a doença que infectou mais de 1 milhão de pessoas no Brasil em 2020.

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Covid: Como herança genética neandertal influencia resposta imunológica ao coronavírus

A descoberta feita na Gruta Guattari, em Roma, dos restos mortais de nove neandertais- os verdadeiros senhores do oeste da Europa (ainda que a área onde viveram seja mais ampla)- pode nos oferecer um outro olhar sobre nossa história evolutiva.

É um achado muito importante pois constitui uma peça fundamental para esclarecer nossas origens e nosso passado, e revela que a herança dos neandertais segue existindo hoje

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Estudo confirma eficácia do Método Wolbachia para dengue

Publicados na revista científica The New England Journal of Medicine, os resultados de um ensaio clínico randomizado (RCT, sigla em inglês) apontaram uma redução de 77% dos casos de dengue nas áreas que receberam o mosquito Aedes aegypti com Wolbachia, em Yogyakarta, na Indonésia. Trata-se da mesma técnica utilizada no Brasil pelo Método Wolbachia, iniciativa conduzida no país pela Fiocruz.

O estudo também revela redução de 86% das hospitalizações nas áreas tratadas com Wolbachia e a comprovação de que a eficácia do método é equivalente para todos os quatro sorotipos de dengue. “Este resultado demonstra como a Wolbachia pode ser um novo método para o controle da dengue que é seguro, sustentável e eficaz, exatamente o que a comunidade global precisa”, destaca Cameron Simmons, pesquisador da Universidade de Monash, na Austrália, e um dos coordenadores do estudo.

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Projeto para detectar Sars-CoV-2 em superfícies é premiado

“Transformar uma ameaça invisível em um alvo visível”. Com esse slogan e o desafio de colocar no mercado um produto capaz de identificar e revelar a presença do Sars-CoV-2 em variadas superfícies, a startup Corona-Reveal, formada por cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), foi reconhecida com o segundo lugar na 3ª rodada do Programa Inova Labs, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A iniciativa visa capacitar pesquisadores para desenvolver produtos, serviços e processos inovadores, em busca de soluções para o Sistema Único de Saúde nas áreas de oncologia, emergências sanitárias e doenças negligenciadas.

À frente do projeto, Elen Mello de Souza, coordenadora do Programa de Estágios do IOC/Fiocruz e coordenadora de disciplina do curso de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular do Instituto, celebrou o reconhecimento. “Eu quero agradecer a iniciativa do Programa Inova Labs por oportunizar a imersão de pesquisadores da Fiocruz nessa visão do empreendedorismo”, ressaltou.

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Série Parques do Brasil estreia terceira temporada

A série Parques do Brasil esteve de volta à TV Brasil no dia 6 de junho, com o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense. Na web, os telespectadores podem assistir a uma versão diferente, com mais histórias desse lugar paradisíaco, considerado Patrimônio Natural da Humanidade. Os primeiros viajantes que estiveram nessa região pensaram que haviam encontrado um mar no interior da América do Sul. Um imenso labirinto, repleto de lagoas, planícies alagadas e corixos. Perto da fronteira do Brasil com a Bolívia, na confluência dos rios Cuiabá e Paraguai, encontramos uma vasta planície onde o regime das águas dita as regras.

O parque visitado no primeiro episódio da terceira temporada – produzida por meio de uma parceria entre a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) – fica no Estado do Mato Grosso, colado à divisa com o Mato Grosso do Sul. Criado em 1981, o o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense protege uma área de 135 mil hectares.

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Fiocruz apoia Rio pela Vida na distribuição de máscaras no transporte público

A elevada ocorrência de casos de Covid-19 no Rio de Janeiro coloca o estado no ranking dos piores índices de letalidade pela doença no Brasil. Dados evidenciam que a não adoção das medidas de distanciamento social, a baixa adesão e o uso de máscaras de baixa qualidade, junto ao contato nos transportes públicos, propiciam maiores níveis de contágio. Como uma forma de enfrentamento a esta grave situação de saúde pública, o movimento Rio pela Vida, com apoio da Fiocruz e outras instituições, iniciará, na próxima quarta-feira (9/6), a distribuição de 100 mil máscaras de proteção individual em pontos estratégicos de grande circulação de pessoas que utilizam o transporte público na cidade.

Neste primeiro dia, a ação acontecerá a partir das 12h, na Central do Brasil, em parceria com a SuperVia. A iniciativa prevê percorrer, em data a ser confirmada, outras estações de trem, além da distribuição no metrô, BRT e barcas. As máscaras, que foram doadas para a Fiocruz pela empresa Merck, seguem as exigências da Organização Mundial da Saúde (OMS) para prevenção do Sars-CoV-2 e suas variantes.

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Cartilha aponta presença de agrotóxicos em produtos ultraprocessados

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou uma pesquisa inédita que revela a presença de agrotóxicos em produtos ultraprocessados. O estudo, transformado em uma cartilha intitulada “Tem veneno nesse pacote”, aponta que mais da metade dos produtos analisados apresentaram resíduos de glifosato ou glufosinato. O estudo expõe informações cruciais para a luta por melhores políticas públicas e reforça ainda mais alguns motivos para que os consumidores sigam as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira e tenham uma alimentação baseada em alimentos in natura e minimamente processados, priorizando os alimentos orgânicos e de base agroecológica.

Na pesquisa, ao todo, 27 produtos foram analisados, divididos entre oito categorias de alimentos e bebidas. Seis categorias de alimentos ou bebidas continham resíduos de agrotóxicos. 16 (59,3%) dos produtos analisados apresentaram pelo menos um tipo de agrotóxico. 14 (51,8%) dos produtos analisados apresentaram resíduos de glifosato ou glufosinato.

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