Monthly Archives: abril 2021

Risco de trombose por Covid-19 é maior do que por vacinas

Um estudo de pesquisadores da Universidade de Oxford indica que o risco de ocorrer trombose venosa cerebral (CVT, no acrônimo em inglês) em pessoas com Covid-19 é consideravelmente maior do que nas que receberam vacinas baseadas na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), como os imunizantes da Pfizer, Moderna e Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A pesquisa Trombose venosa cerebral: um estudo de coorte retrospectivo de 513.284 casos de Covid-19 confirmados e uma comparação com 489.871 pessoas recebendo vacina de mRNA reuniu os pesquisadores Maxime Taquet, John R. Geddes, Paul J. Harrison (os três do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford e da Oxford Health NHS Foundation Trust), Masud Hussain (Departamento Nutfield de Ciências Clínicas da Universidade de Oxford e da Oxford University Hospitals NHS Foundation Trust) e Sierra Luciano (TriNetX, de Cambridge, Massachusetts).

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InfoGripe indica parada na queda de casos de SRAG

O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz indica que foi interrompida, no Maranhão e no Espírito Santo, a queda do número de casos e de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que vinha sendo observada nas últimas semanas. Os dados semanais apontam que várias regiões do país permanecem na zona de risco, com ocorrência de casos e óbitos muito alta. Feita com base nos registros do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), a análise dos dados, referente à Semana Epidemiológica 14 (4 a 10 de abril), também mostrou que cerca de 90% dos casos positivos de SRAG foram associados à Covid-19.

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Seminário debateu a agenda dos direitos humanos nas Nações Unidas e a pandemia

Uma “pandemia de desigualdades”, que tira até mesmo o acesso à água limpa para lavar as mãos, é um dos fatores que agravaram a disseminação do Sars-CoV-2 na América Latina e no Caribe. A avaliação é da alta comissária para Direitos Humanos nas Nações Unidas e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet. Médica, ela abriu, nesta quinta-feira (15/4), os Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz).

Sob o tema A agenda dos direitos humanos nas Nações Unidas e a pandemia, o evento (veja abaixo) contou ainda com as participações de Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz; Tlaleng-Mofokeng, relatora especial do Conselho de Direitos Humanos sobre o Direito à Saúde; Lawrence Gostin, professor da Universidade de Georgetown, em Washington; e Armando de Negri, pesquisador convidado do Cris/Fiocruz. Mediado por Paulo Buss, coordenador do Cris e presidente da Aliança Latino-americana de Saúde Global (Alasag), entidade que copatrocinou o evento, o seminário virtual mostrou como saúde e direitos humanos andam lado a lado.

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Portal de Periódicos reúne artigos sobre transmissão vertical da doença de Chagas

Reduzir a transmissão congênita da doença de Chagas, uma das principais vias de infecção da doença em todo o mundo. Este é o objetivo do convênio firmado entre o Consórcio Chagas, liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Unitaid – iniciativa global de saúde voltada a inovação, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos em países de baixa e média renda. A parceria entre as instituições foi anunciada durante evento em celebração pelo Dia Mundial da Doença de Chagas (abaixo). Alinhado a esta abordagem, o Portal de Periódicos Fiocruz divulga uma seleção de artigos sobre transmissão vertical da doença, isto é, quando a contaminação se dá entre a mãe e filho/filha. Leia mais sobre a iniciativa e acesse as pesquisas publicadas na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz (a lista está organizada dos artigos mais recentes para os mais antigos).

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Fotomontagem sobre imagem Pixabay

Cientistas comprovam que a variante P.1 é até 2,4 vezes mais transmissível que outras linhagens do coronavírus

A pesquisa também identificou 17 mutações na linhagem P.1 do vírus, três delas relacionadas à maior capacidade da variante romper as defesas do organismo e provocar a doença.

Análises genéticas apontam que variante do vírus possui três mutações relacionadas à maior capacidade de romper defesas do organismo e provocar a doença.

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Atenção à doença de Chagas

O Dia Mundial da doença de Chagas, celebrado em 14 de abril, chama atenção para um agravo negligenciado que, anualmente, afeta mais de seis milhões de pessoas e causa cerca de sete mil mortes em todo o mundo, segundo levantamento da Federação Internacional de Associações de Pessoas Afetadas pela Doença de Chagas (Findechagas). A organização sem fins lucrativos conta com o apoio do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e da Fiocruz.

De acordo com a Associação, as dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19 tem deixado as pessoas afetadas pela doença de Chagas duplamente vulneráveis: tanto pela própria doença quanto pela exposição ao SARS-CoV-2. Além disso, os programas de atenção à saúde têm dedicado atenção quase que exclusiva aos pacientes infectados pelo novo coronavírus.

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Observatório Covid-19: vírus permanece em circulação intensa no Brasil

Os dados do Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 Fiocruz mostram que a pandemia deve permanecer em níveis preocupantes ao longo do mês de abril. Na Semana Epidemiológica 14 (4 a 10 de abril), a tendência de alta de transmissão da Covid-19 se manteve no país, com valores recordes no número de óbitos (uma média de 3.020 mortos por dia) e aumento de novos casos (cerca de 70.200 casos diários). A análise aponta também que a sobrecarga dos hospitais continuou em níveis críticos.

A alta proporção de testes com resultados positivos revela que, durante esse período, o vírus permanece em circulação intensa em todo o país. Segundo os pesquisadores do Observatório, o quadro epidemiológico observado pode representar a desaceleração da pandemia, com a formação de um novo patamar, como o ocorrido em meados de 2020, porém com números muito mais elevados de casos graves e óbitos.

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Ministério já distribuiu mais de 50 milhões de vacinas contra covid-19

O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 50 milhões de doses de vacina contra a covid-19 em todo o país desde o início da campanha. “Até o momento, mais de 31,9 milhões de doses foram aplicadas em todo o país”, informou hoje (15), em nota, a pasta.

A marca foi atingida nesta semana, com o envio de mais 6,3 milhões de doses aos estados e ao Distrito Federal, o que resultou em um total de 53,9 milhões de doses desde o início da campanha de vacinação.

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Covid-19: artigo defende nova classificação para a doença

Diversos vírus, incluindo os causadores da dengue e da febre amarela, podem prejudicar a coagulação, provocando sangramentos nos casos mais graves. Por esse motivo, esses agravos são considerados febres virais hemorrágicas. Em um artigo recém-publicado na revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, um grupo de dez pesquisadores defende que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) seja o primeiro agente reconhecido por atuar no sentido contrário: aumentando a formação de coágulos (também chamados de trombos) que podem obstruir a circulação. Considerando as evidências de hipercoagulação na doença, os autores propõem que a Covid-19 seja a primeira infecção classificada como febre viral trombótica. Atualmente, o agravo é classificado como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

O estudo é assinado por especialistas em terapia intensiva, cardiologia, hematologia, virologia, patologia, imunologia e biologia molecular, que atuam em seis instituições de assistência médica e pesquisa científica no Brasil. São elas: Hospital Pró-Cardíaco, Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Faculdade de Medicina de Petrópolis (Unifase), Instituto Nacional do Câncer (Inca), Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) e United Health Group. No IOC/Fiocruz, participam os Laboratórios de Virologia Comparada e Ambiental, de Aids e Imunologia Molecular, de Inflamação, de Patologia e de Imunofarmacologia.

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Covid-19: estudo monitora a mobilidade de pacientes em busca de atendimento

Estudo realizado pela equipe do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) mostra que, na prática, a população se move em busca de atendimento por Covid-19 de acordo com critérios de proximidade e disponibilidade de unidades de saúde, independentemente das fronteiras das Macrorregiões de Saúde desenhadas e previstas no planejamento dos 26 estados e do Distrito Federal. E aponta que essa dinâmica exige a integração de políticas de combate à Covid-19 entre municípios que compartilham uma mesma rede de atendimento.

As conclusões do estudo – publicado na nota técnica Redes de Atenção à Saúde para Covid-19 e os desafios das esferas governamentais: Macrorregiões de Saúde e a curva que devemos ‘achatar’ – indicam que políticas decididas unilateralmente por um município não levam em conta o fluxo de pacientes de outras cidades que podem utilizar sua rede de atendimento à Covid-19, seja como “importadores de casos graves”, por possuírem hospitais especializados, seja como “exportadores”, quando é necessário buscar a atenção especializada fora do município.

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