Monthly Archives: fevereiro 2021

Seminário on-line discute o Brasil depois da pandemia de Covid-19

Como será o Brasil depois da pandemia de Covid-19? Qual o futuro possível para o estado de bem-estar social? Quais os rumos da administração governamental no horizonte dos próximos 20 anos? Como evoluirão as organizações de saúde e o trabalho em saúde nas próximas décadas? A partir dessas perguntas norteadoras, a rede Brasil Saúde Amanhã, vinculada à Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, promove o seminário on-line O Brasil depois da Pandemia: Futuro do Estado Social, Administração Pública e Instituições de Saúde. O evento acontece dia 8 de fevereiro, segunda-feira, das 10h ao meio-dia, com transmissão on-line pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no YouTube e no portal Saúde Amanhã.

Durante o evento, serão apresentados três estudos inéditos desenvolvidos para a iniciativa Brasil Saúde Amanhã, que posteriormente serão publicados como textos para discussão, disponíveis em acesso aberto no portal Saúde Amanhã. O seminário on-line será apresentado pelo coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, o sanitarista Paulo Gadelha, e o debate terá a moderação do coordenador executivo da iniciativa Brasil Saúde Amanhã, José Carvalho de Noronha, que é pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Após as apresentações, os palestrantes responderão a perguntas enviadas pelo chat do YouTube.

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Covid-19: Fiocruz publica nota técnica sobre vacinação de idosos e cuidadores

Os pesquisadores do Comitê de Saúde da Pessoa Idosa da Fiocruz lançam a nota técnica Acesso prioritário à vacinação contra a Covid-19 para as pessoas idosas com limitações funcionais e seus cuidadores(as) para chamar atenção sobre os critérios de prioridade da vacinação contra a Covid-19. O grupo propõe que idosos com limitação da capacidade funcional sejam considerados prioridade independentemente de sua faixa etária; assim como a adoção de estratégias para vacinar idosos com dificuldade de sair de casa; e atenção à vacinação dos cuidadores de idosos que atuam nos domicílios, sejam estes um familiar ou uma pessoa contratada.

De acordo com a nota, “no Brasil existem 5, 2 milhões de idosos que necessitam de ajuda para as suas atividades da vida diária. Em pelo menos 80% dos casos, o cuidado é prestado por algum familiar e em 20% este é prestado por uma cuidadora remunerada. Estima-se, portanto, que cerca de 4,2 milhões de familiares cuidam de idosos e 1 milhão de cuidadores sejam contratados ou remunerados”.

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Risco de morrer de covid-19 no Brasil foi mais de 3 vezes maior que no resto do mundo em 2020, calcula economista

 

As quase 195 mil mortes por covid-19 oficialmente registradas no Brasil ao final de 2020 não só escalonaram rapidamente neste ano — hoje, essa cifra já passa de 225 mil — como fizeram do país um dos mais mortíferos da pandemia em todo o mundo, se levadas em conta a composição demográfica e etária brasileira.

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Vacina Covid-19 Fiocruz tem eficácia geral de 82%

Novos dados divulgados sobre a eficácia da vacina Covid-19 de Oxford-AstraZeneca, que a Fiocruz vai produzir no Brasil, reforçam a necessidade de se manter o protocolo de duas doses e o intervalo longo entre as doses, de três meses. Os dados foram publicados em artigo, no formato ainda em preprint, submetido à revista científica The Lancet.

De acordo com os estudos, a primeira dose da vacina já garante eficácia geral de 76%, dos 22 aos 90 dias após a aplicação, uma informação importante que pode subsidiar decisões dos planos de vacinação, já que o número de vacinas disponível ainda é escasso em todo o mundo.

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Foto: Caio de Biasi/MS

Cientistas apontam hipóteses para novo surto de covid-19 em Manaus

Em texto publicado na revista científica The Lancet, pesquisadores apontam quatro hipóteses não excludentes para o aumento do número de casos. Enfermaria de Campanha Modelo, em Manaus.

Perda de imunidade após primeira onda e variante do vírus mais transmissível podem explicar aumento de casos de 552 em dezembro para 3.431 em janeiro.

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Fiocruz ilumina Castelo no Dia Mundial para Doenças Tropicais Negligenciadas

Aconteceu no sábado (30/1) o segundo Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas (conhecidas em inglês como NTDs), que tem por objetivo chamar a atenção para o fato de que mais de 1,7 bilhão de pessoas, em todo o planeta, continuam a sofrer com essas enfermidades. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as NTDs são um grupo diversificado de doenças transmissíveis que prevalecem em condições tropicais e subtropicais em 149 países, matam milhões de seres humanos e custam bilhões de dólares às economias em desenvolvimento a cada ano. Elas são causadas por agentes infecciosos ou parasitas e consideradas endêmicas em populações de baixa renda. Essas enfermidades, como a malária, a doença de Chagas, a leishmaniose visceral, a filariose linfática, a dengue e a esquistossomose, entre outras, apresentam indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos em pesquisa, produção de medicamentos e no controle delas. Para marcar a data, monumentos em todo o mundo, como o Cristo Redentor, o Coliseu e a Muralha da China, foram iluminados nas cores laranja e roxo. O Castelo da Fiocruz também fez parte dessa lista e ficou iluminado de sábado para domingo (31/1). O projeto é liderado pela iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês) e pelo Fórum Social para Enfrentamento das Doenças Infecciosas e Negligenciadas (FSBEIN).

O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, disse que o dia serve para destacar os esforços dos atores da saúde global no enfrentamento das NTDs. “Vale a pena salientar a importância da data, no contexto de pandemia, porque as doenças infecto-contagiosas, associadas a populações vulneráveis, ainda tiram muitas vidas. Nós podemos usar o legado do enfrentamento da pandemia para enfrentar esses velhos problemas. E a Fiocruz pretende usar esse legado em inovação, trazido pelas novas tecnologias de diagnósticos e de obtenção de vacinas, na luta contra as NTDs”.

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Vacinas contra covid: OMS promete ao Brasil até 14 milhões de doses a partir de fevereiro; entenda

O Ministério da Saúde anunciou, no sábado (30), que o Brasil deve receber de 10 a 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 a partir de meados de fevereiro, por meio do consórcio internacional Covax Facility.

Segundo a pasta, a estimativa para o envio dos imunizantes foi recebida por meio de uma carta da aliança internacional ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS). A Covax Facility é definida como uma ação que tem o objetivo de difundir a distribuição justa e igualitária das vacinas contra a covid-19. A iniciativa define que a imunização mundial contra o novo coronavírus é uma corrida na qual “ninguém ganha até que todos ganhem”.

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Nota técnica da Fiocruz aborda Sars-CoV-2 e nova variante no AM

Nota Técnica elaborada pelo Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas (FVS-AM), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), aponta que neste mês de janeiro, a nova variante de Sars-CoV-2, a P.1, foi identificada em 91%, dos genomas sequenciados no Amazonas, o que a torna hoje a mais prevalente no Estado.

Desde março de 2020, com o surgimento dos primeiros casos de Covid-19 no Amazonas, o monitoramento e caracterização genética do Sars-CoV-2 vem sendo feito pelo Laboratório de Virologia da Fiocruz Amazônia, coordenado pelo pesquisador Felipe Naveca e equipe; além disso, o laboratório contribui com o Estado na realização de diagnóstico molecular da doença e no desenvolvimento de ações de Vigilância Genômica do Sars-CoV-2 circulante no Amazonas.

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