Monthly Archives: agosto 2020

InfoGripe: números continuam muito acima do nível muito alto

O Boletim InfoGripe referente à Semana Epidemiológica 34, o período de 16 a 22 de agosto, indica manutenção do sinal de queda no número de novos casos semanais no país de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG), mas com valores semanais muito acima do nível considerado muito alto. Entre os casos positivos de SRAG, 0,6% são de influenza A, 0,3% influenza B, 0,5% vírus sincicial respiratório (VSR) e 97,3% SARS-CoV-2 (Covid-19). Os registros de SRAG por Covid-19 em todas as regiões também se encontram na zona de risco, com ocorrência de casos muito alta. A íntegra do Boletim InfoGripe pode ser acessada no Observatório Covid-19: Informação para ação.

A análise tem como base dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-gripe) até 25 de agosto. Já foram reportados este ano 391.057 casos de SRAG. Deste total 207.817 (53,1%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 114.015 (29,2%) negativos, e cerca 42.950 (11%) aguardam resultado laboratorial.

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Foto: Arquivo pessoal/Paulo Brandão

Pesquisa analisa saúde mental de pesquisadores durante pandemia

A pesquisa está sendo realizada no Research Centre for Gas Innovation (RCGI) da Escola Politécnica (Poli) da USP e inclui 370 pessoas entre pesquisadores e funcionários da administração.

Centro de pesquisa identifica riscos psicossociais e cria metodologia para minimizar impacto da covid na saúde mental da comunidade acadêmica.

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Foto: GOVESP

Campanha de desinformação sobre vacina contra covid avança com testes no Brasil

A União Pró-Vacina (UPVacina) – grupo de instituições ligadas à USP Ribeirão Preto que busca esclarecer informações falsas sobre vacinas – identificou um aumento de 383% em postagens com conteúdo falso ou distorcido envolvendo a vacina contra a covid-19. Ou seja: a desinformação quase quintuplicou em dois meses.

Grupos antivacina usam redes sociais para dar eco a conteúdo falso e gerar desconfiança sobre futura campanha de vacinação, mostra estudo de instituições ligadas à USP Ribeirão Preto.

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Casos de dengue caíram 77% com o uso do Método Wolbachia

O estudo utilizou o método de teste negativo para analisar e medir a eficácia da Wolbachia (cepa WMel) em reduzir a incidência de casos confirmados de dengue em um período de 27 meses (foto: World Mosquito Program)

Um estudo realizado pelo World Mosquito Program (WMP), da Universidade de Monash, na Austrália, em parceria com a Tahija Foundation e Universidade Gadjah Mada, na Indonésia, apontou redução de 77% na incidência de casos de dengue, virologicamente confirmados, nas áreas onde houve liberação de Aedes aegypti com Wolbachia, em Yogyakarta, na Indonésia, quando comparado com áreas que não receberam o método. Este é o primeiro teste padrão-ouro que mostra a capacidade de redução de casos de dengue através da metodologia do Aedes aegypti com a Wolbachia. No Brasil, a iniciativa é conduzida pela Fiocruz e já apresenta dados preliminares que apontam redução de chikungunya.

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Arte sobre imagens Pixabay/Wikipedia

Estudo relaciona vírus da covid-19 no coração a síndrome rara que afeta crianças

A microscopia eletrônica evidenciou partículas virais em células do coração, determinando uma relação direta entre a lesão cardíaca causada pelo vírus SARS-CoV-2 e o quadro de miocardite e disfunção cardíaca.

Descoberta de partículas do vírus em células musculares cardíacas é relacionada à síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, que atinge crianças e adolescentes.

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Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 inicia atividades na Fiocruz Ceará

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador do Ceará, Camilo Santana, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, na inauguração de hoje (Foto: Carlos Gabaja)

Desde a confirmação dos primeiros casos da Covid-19, a Fiocruz, instituição vinculada ao Ministério da Saúde, vem trabalhando para dar respostas em diversas áreas. Após desenvolver os testes moleculares para detecção da doença e aumentar sua escala de produção progressivamente, a Fundação inicia a operação de mais uma Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19. A iniciativa se insere na estratégia de apoio aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e ampliação da capacidade nacional de processamento de amostras, ação fundamental para a vigilância epidemiológica do vírus e o enfrentamento da pandemia. Confira imagens, vídeos e materiais de apoio.

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Arte: Moisés Dorado/Jornal da USP

Medicamento para crises de gota diminuiu inflamação pulmonar causada pela covid-19

No grupo de pacientes que recebeu colchicina, boa parte teve alta após seis dias de internação, contra oito dias no grupo placebo.

Por ter ação anti-inflamatória, colchicina reduziu parâmetros de inflamação e tempo de internação; apesar da pequena amostra de pacientes nesta pesquisa, bons resultados fazem cientistas planejarem estudo maior.

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Imagem: Gerd Altmann/Pixabay

Estudo mostra a influência de idade e sexo no perfil clínico da COVID-19

Pesquisadores de várias instituições brasileiras e estrangeiras analisaram resultados de exames laboratoriais de quase 179 mil pessoas testadas para COVID-19 no Brasil. Dados foram obtidos no COVID-19 Data Sharing/BR, repositório de acesso aberto criado por iniciativa da FAPESP.

Após analisar resultados de exames laboratoriais de quase 179 mil pessoas testadas para COVID-19 no Brasil – 33,2 mil delas com diagnóstico confirmado – um grupo de pesquisadores identificou diferentes perfis clínicos da doença que são influenciados pelo sexo e pela idade do paciente, bem como pela gravidade do quadro.

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Jovens saudáveis também podem ter a forma mais grave da covid-19

Ainda não se sabe porque isso acontece, mas Maria Auxiliadora Martins alerta para que os jovens se conscientizem do perigo, protegendo a si mesmos e ao restante da população

A pandemia do novo coronavírus ainda tem muitas perguntas sem respostas. No começo, muitos acreditavam que só pessoas idosas ou com doenças crônicas poderiam ter a forma mais grave da doença. Hoje, a realidade se mostra diferente. Pessoas jovens e sem nenhuma comorbidade, ou seja, fora do chamado grupo de risco, também tiveram a covid-19 mais severa e até mesmo faleceram.

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Participe da Pesquisa Termômetro Social Brasil!

Você sabia que entender como a pandemia afetou a sua vida pode ajudar em muito a combatê-la? A ENSP se deu conta da importância de se compreender a percepção da população acerca do surgimento do novo coronavírus e, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP/USP), lançou nesta terça-feira (18/8) a Pesquisa Termômetro Social Brasil. A iniciativa vai medir os impactos da pandemia de Covid-19 na vida dos brasileiros, considerando os aspectos sociais, econômicos e na saúde de quem vive nas cidades, periferias e espaços rurais.

Todos podem participar da pesquisa. Compartilhe com seus amigos e familiares e não deixe de participar!
Acesse aqui o formulário da Pesquisa Termômetro Social Brasil.
Dúvidas e informações podem ser enviadas ao email termometrobr.covid19@gmail.com.
Sobre a Pesquisa Termômetro Social Brasil
Fruto da pesquisa Barômetro Covid-19/Opinião Social, que está sendo realizada em Portugal pela UNL, a Pesquisa Termômetro Social Brasil prevê a realização de um inquérito nos mesmos moldes do que já ocorre no país europeu, com o objetivo de evidenciar o impacto social e econômico na população brasileira das medidas sanitárias adotadas no país frente à pandemia de Covid-19.
Apesar de ter como base o modelo português, a pesquisa brasileira se diferencia e inova, pois, além de ser disponibilizada à população em geral, será aplicada em populações em situação de vulnerabilidade em regiões nas quais o projeto têm parcerias, como indivíduos em situação de rua e residentes em comunidades e áreas rurais. A adaptação foi feita por serem essas populações as mais afetadas pela doença no Brasil. O formulário de perguntas brasileiro foi todo repensado e refeito de acordo com a realidade do Brasil, sendo, assim, um instrumento pensado estrategicamente para o povo brasileiro. A ideia é ampliar a equidade e, com isso, fornecer evidências para nutrir as políticas públicas e subsidiar a definição de ações estratégicas em saúde.
No Brasil, a iniciativa é coordenada pela vice-diretora da Escola de Governo em Saúde da ENSP e coordenadora da Secretaria Executiva da Rede de Escolas em Saúde Pública, Rosa Souza.
Saiba mais aqui sobre a Pesquisa Termômetro Social Brasil.

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