Monthly Archives: agosto 2017

Agosto Azul no Paraná incentiva a paternidade responsável

Agosto Azul no Paraná incentiva a paternidade responsável. O incentivo ao cuidado com a saúde do homem é lei no Paraná. Em 2012, o Agosto Azul foi instituído no Estado pela Lei nº 17.099. Desde então, a Secretaria estadual da Saúde organiza ações de promoção à saúde voltadas ao público masculino. Para 2017, a campanha incentiva a paternidade responsável com o mote ‘Pai, seja presente!’. O lançamento ocorreu na terça-feira (1º) no Palácio das Araucárias, em Curitiba.

“A expectativa de vida dos homens no Paraná já é de sete anos a menos do que a das mulheres. Queremos que eles também tenham um cuidado com sua saúde, que tenham bons hábitos e um estilo de vida saudável. E agosto é o mês para reforçar isso e mobilizar a população masculina paranaense”, ressalta o secretário de Estado da Saúde em exercício, Sezifredo Paz.

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Casos de dengue caem 98% no Paraná

O período epidemiológico da dengue foi encerrado com 870 casos e nenhum óbito no Paraná entre agosto de 2016 e julho de 2017. O informe técnico divulgado nesta segunda-feira (31) apontou uma redução de 98% de casos, comparado ao período anterior – de agosto de 2015 a julho de 2016 – que foi finalizado com 56.351 casos de dengue e 63 óbitos.

“Finalizamos este período com uma situação muito mais favorável. Isso mostra que as estratégias adotadas pelo Governo no combate à dengue estão sendo efetivas. Além de recursos para as prefeituras, também organizamos comitês, visitas domiciliares, fumacês, mutirões de limpeza, campanhas publicitárias, entre outras ações para reduzir esses números cada vez mais”, detalha o secretário de Saúde em exercício, Sezifredo Paz.

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Plataforma Zika apresenta primeiros resultados em evento

Projeto do Centro de Integração de Dados em Conhecimento para a Saúde (Cidacs/ Fiocruz), a Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para a Zika e suas Consequências no Âmbito do SUS (Plataforma Zika) apresentará seus primeiros resultados com a realização da Feira de Soluções para a Saúde – Zika, que ocorre entre os dias 8 e 10/8, em Salvador. O evento é o primeiro de uma série de cinco, que acontecerão em todas as outras quatro regiões do país.

O objetivo geral da plataforma é a integração de conhecimentos da coorte epidemiológica com diferentes bases de dados da saúde e de políticas de desenvolvimento social (CadÚnico/PBC), para acompanhamento de longo prazo das condições de vida de crianças nascidas entre 2001 e 2015, acometidas pelo vírus. “A Plataforma foi proposta como uma contribuição da Fiocruz em resposta à emergência decorrente da epidemia de zika e da identificação das anomalias congênitas decorrentes da infecção na gestação, durante o primeiro semestre de 2016”, conta Wanderson Oliveira, membro da plataforma que conta com outros cerca de 50 pesquisadores, apoiadores e instituições participantes no Brasil e no exterior.

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Estudo sobre dengue revela dados de zika e chikungunya

A pesquisa sobre diagnóstico de dengue desenvolvida pela Fiocruz Pernambuco, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paulista, obteve resultados preliminares que surpreenderam os investigadores. Entre os voluntários estudados, ao contrário da expectativa inicial, nenhum caso de dengue foi comprovado – apenas de chikungunya (50%), zika (13%) e indeterminados (37%). Um resultado importante, pois fez um registro do período final da epidemia de zika, a partir de maio de 2015 e do posterior crescimento dos casos de chikungunya, até maio de 2016.

“Esses dados serão muito úteis para aumentar o conhecimento sobre as características laboratoriais e clínicas desses pacientes e para o diagnóstico diferencial da dengue”, explica a colaboradora da Fiocruz PE Tereza Magalhães, que integrou a equipe do projeto, coordenado pelo pesquisador Ernesto Marques (Fiocruz PE/Universidade de Pittsburgh). Outro aspecto de destaque é a oportunidade de disponibilizar informações mais específicas sobre chikungunya, uma doença que circula no estado há mais tempo que a zika, mas sobre a qual ainda não se reuniu muito conhecimento, especialmente de caráter epidemiológico. Nesse estudo, a equipe conseguiu dados sobre os sintomas crônicos, que perduram por longo tempo e causam muito sofrimento aos pacientes.

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Apojadura: mães aprendem a lidar com a descida do leite

Quem vê a mulher amamentando tranquilamente seu bebê não imagina que oferecer o seio ao filho pode causar certos desconfortos, que geram dor e ansiedade. A apojadura, que é o preparo da mama para o início da produção do leite, é um desses desconfortos e nem sempre é fácil. Ela geralmente acontece até cinco dias após o parto. “Neste período, as mamas ficam maiores e bem cheias e algumas vezes quentes. É normal haver um pequeno fluxo de leite, começando a descer em forma de gotinhas, que é suficiente para o bebê ficar satisfeito”, esclarece Maíra Domingues Bernardes Silva, enfermeira pediátrica do Banco de Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

Esse primeiro leite que sai, pós apojadura, é chamado de colostro e tem o papel principal de proteção do recém-nascido, pois contêm vários anticorpos, sendo conhecido como a primeira vacina. Essas características permanecem até o 7º dia pós-parto. “Já no quarto, a equipe de saúde pode ajudar a mãe a interpretar os sinais de fome do bebê (colocar as mãos na boca, abrir a boca em busca da mama, fazer movimentos de sucção e o choro), e se ele mostrar interesse em mamar, a equipe de saúde deve auxiliar a mãe a adotar uma posição confortável, para que o bebê possa fazer uma pega eficaz. São nessas primeiras 24-48 horas que a mãe pode ter algumas dificuldades em colocar o bebê para mamar, por isso é importante a ajuda da equipe de saúde nesse momento”, completou Maíra Domingues.

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rBLH auxilia mães a vencerem dificuldades na amamentação

Considerado o alimento padrão ouro, o leite materno possui inúmeros benefícios para a criança, podendo influenciar sua história de vida até a fase adulta. Além de proteger contra diarreias e infecções respiratórias, o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e complementar até os dois anos ou mais, diminui o risco de alergias, colesterol alto, diabetes e obesidade. O alimento tem, ainda, efeito positivo na inteligência da criança e protege a mãe do risco de desenvolver câncer de mama e ovário.

De portas abertas para apoiar, proteger e promover o aleitamento materno, os Bancos de Leite Humano (BLHs) recebem mães ansiosas por auxílio técnico e emocional em questões relacionadas à amamentação. Apenas o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), que é o Centro de Referência da Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), atende em média mil mães por mês. “Amamentar deve ser prazeroso e não combina com dor. Se a mãe está sentindo dor, algo está errado e ela deve procurar atendimento especializado o quanto antes”, ressalta a enfermeira pediátrica do BLH do IFF, Maíra Domingues. Para agendar uma consulta, basta localizar e entrar em contato com a unidade mais próxima (localize aqui).

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Pesquisador da Fiocruz Amazonas investiga vírus oropouche

Os recentes relatos sobre a possibilidade de emergência do vírus oropouche, um outro arbovírus no país, causaram preocupação na população. No entanto, não há motivo para pânico, informa o vice-diretor de Pesquisa e Inovação do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas), Felipe Gomes Naveca.

Ele explica que são necessários alguns fatores para desencadear um novo surto por um arbovírus como: densidade vetorial, circulação do vírus, população vulnerável e até mesmo condições climáticas. “Até o momento, o vetor implicado na transmissão do oropouche é o maruim, portanto não se espera um cenário igual ao dos vírus transmitidos por Aedes aegypti”. O maruim recebe o nome científico de Culicoides paraensis.

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Estudo descreve surto da “doença da urina preta” em Salvador

Intitulado Clinical and laboratory evidence of Haff disease – case series from an outbreak in Salvador, Brazil, December 2016 to April 2017, o artigo publicado em junho, no periódico Eurosurveillance, descreve os primeiros 15 casos ocorridos durante um surto da doença de Haff, em Salvador, Bahia. O surto teve início em dezembro de 2016 e se prolongou até abril de 2017, acometendo um total de 67 pessoas. Embora uma intensa dor muscular seja a principal característica da doença, durante o período do surto, os doentes ficaram conhecidos como tendo a “doença da urina preta”, devido ao relato de escurecimento da urina por alguns dos pacientes.

(Confira o artigo na íntegra, em inglês)

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Fiocruz cria diagnóstico personalizado para o câncer

A Fundação Oswaldo Cruz, por meio do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), criou uma metodologia inovadora e inédita no mundo para o diagnóstico molecular no tratamento personalizado do câncer. Ao identificar, através de análises genéticas, o perfil molecular do tumor e do tecido saudável de cada indivíduo, poderá ser indicado o coquetel de medicamentos mais relevante para cada paciente, minimizando os efeitos colaterais.

O projeto tem patente depositada e não existe concorrente no mercado para esse tipo específico de diagnóstico. O potencial da iniciativa foi reconhecido pelo edital Apoio ao Empreendedorismo e Formação de Start-ups em Saúde Humana do Estado do Rio de Janeiro, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e ganhou o investimento inicial para que chegue à população.

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Necessidade de dormir varia de acordo com o ambiente externo

Pesquisas da USP divulgadas na “Nature” mostram que a luminosidade e a localização afetam regulação do sono

As pesquisas indicam que o sono não é algo único que funciona da mesma forma em todas as pessoas, mas sim algo muito flexível do ponto de vista fisiológico – Imagem: Descanso do trabalho, de Van Gogh

Pesquisas realizadas pelo professor Mário Pedrazzoli Neto, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, revelam que as características do sono estão ligadas ao ambiente em que as pessoas vivem. De acordo com os estudos, que foram publicados na semana passada na revista Scientific Reports, do grupo Nature, o sono seria uma resposta do organismo às condições externas do ambiente em que uma determinada pessoa está inserida e não mais uma necessidade inflexível da raça humana.

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