Monthly Archives: julho 2017

Fiocruz vai produzir fármaco para isquemia cardíaca

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) vai produzir um importante medicamento para tratamento de isquemia cardíaca, o Vastarel, na concentração 80 mg. Com o objetivo de abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS), a fabricação no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM) será viabilizada a partir de uma parceria entre a unidade da Fiocruz e o laboratório francês Servier. O diferencial deste acordo está na internalização da tecnologia de micropellets, modo de encapsulamento que possibilita liberação diferenciada dos fármacos, prolongando a ação do medicamento. Incorporada, tal tecnologia poderá ser usada, futuramente, para o desenvolvimento de outros medicamentos de interesse do SUS.

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Aprovado projeto que assegura continuidade do Farmácia Popular

Para garantir a continuidade do programa Farmácia Popular, regido por decreto presidencial e que, há mais de uma década, fornece à população medicamentos de forma gratuita ou subsidiada, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o PLS 661/2015, do senador Raimundo Lira (PMDB-PB). O texto inclui na própria lei que trata da disponibilização de medicamentos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mediante ressarcimento, as regras do decreto que regulamentou essa norma e também instituiu o programa.

CAE aprova projeto que garante a continuidade do programa Farmácia Popular

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Cooperação entre Brasil, Colômbia e OPAS permite que sangue doado por brasileiro salve vida de criança colombiana

Uma cooperação inédita entre Brasil, Colômbia e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) permitiu que o sangue doado por um jovem no município brasileiro de Fortaleza salvasse a vida de uma criança na cidade colombina de Medellín. A menina, de um ano e três meses de idade, precisava de transfusão de um tipo raro de sangue: o fenótipo Bombaim. Mas em todo o território colombiano não havia nenhum doador compatível.

O Instituto Nacional de Saúde (INS) da Colômbia então entrou em contato com outros países latino-americanos e caribenhos por meio de um grupo do aplicativo Whatsapp, criado durante uma reunião organizada no mês de abril deste ano pela OPAS, em Brasília, capital brasileira. A resposta positiva da rede de bancos de sangue do Brasil foi dada em pouco tempo. A partir daí, a Organização Pan-Americana da Saúde intermediou o contato entre os governos brasileiro e colombiano para viabilizar o transporte do produto.

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Programa do Hospital das Clínicas alerta para excesso de exames

Instituto da Criança promove maior atenção ao raciocínio clínico em detrimento de exames complementares

Uso preferencial de micrométodos nas análises laboratoriais em pediatria no Projeto Diagnóstico Amigo da Criança – Foto: Divulgação / Diagnóstico Amigo da Criança

Segundo a professora titular da Faculdade de Medicina (FM) da USP e presidente do Conselho Diretor do Instituto da Criança do HC, Magda Carneiro, o programa Diagnóstico Amigo da Criança busca conscientizar profissionais e pacientes sobre o mau uso de exames complementares.

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Brasil avança no controle da tuberculose

O recém-lançado Plano Nacional pelo fim da doença ratifica compromisso com a Organização Mundial da Saúde

Dentre a gama de testes disponíveis para avaliar a possibilidade de tuberculose, o teste de Mantoux envolve injeção intradérmica de tuberculina e a medição do tamanho da enduração provocada após 72 horas (48 a 96 horas) – Foto: via Mantoux test / Wikimedia Commons / Domínio Público

No final do mês passado (29 de junho), o Ministério da Saúde lançou o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, que, dentre as metas assumidas, ambiciona acabar com a doença até 2050, ratificando o compromisso com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A medida reforça as políticas públicas em vigor no Brasil que têm feito o País reduzir a incidência da doença e das mortes causadas por ela. Mas ainda é pouco.

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Cientistas testam droga contra verminose que afeta ribeirinhos

Pesquisadores da USP estão testando o fármaco ivermectina para o tratamento da mansonelose, verminose que afeta ribeirinhos do Estado do Amazonas. Causada pelo verme Mansonella ozzardi, a doença é transmitida pela picada de algumas espécies de borrachudo. Os testes foram realizados no Rio Purus, entre os municípios amazonenses de Lábrea e Canutama. Os resultados preliminares mostraram a eficácia da ivermectina para eliminar do organismo o parasito causador da doença e poderão dar embasamento científico para o Ministério da Saúde e as prefeituras adquirirem a droga e distribuir nas áreas afetadas.

O estudo é realizado pelo pesquisador Sergio de Almeida Basano, em seu pós-doutorado pela Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), com orientação do professor Luís Marcelo Aranha Camargo, coordenador do ICB5, base permanente de ensino, pesquisa e extensão que o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP mantém desde 1997 na cidade de Monte Negro, em Rondônia.

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Pesquisadora analisa o início da regulação de alimentos no Brasil

“A gente aponta como uma raridade esquisita toda espécie de alimento e de bebida que traz o seu rótulo legítimo”, dizia o médico Antônio Leão Velloso em 1919, em meio à grande crise alimentar que o Brasil passava após a Primeira Guerra Mundial. E com a escassez de mercadorias alimentícias, uma das consequências foi o aumento significativo nas falsificações e fraudes nos produtos que chegavam ao país, que de acordo com a imprensa ultrapassava tudo já visto e que continuaria até muito tem depois do término da guerra.

No artigo Guerra aos envenenadores do povo, os inícios da regulação de alimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro, 1889-1930, veiculado na mais recente edição da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (vol. 24, nº. 2, abr/jun 2017), publicada pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Sören Brinkmann mostra os fatores históricos que deram início e mantiveram a crise alimentar no período da Primeira Guerra Mundial, como falta de laboratórios para análise e normas de serviço de difícil cumprimento.

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Fiocruz coordena projeto de prevenção ao HIV

A Fiocruz coordenará o projeto de Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (ImPrEP) na América Latina, iniciativa que visa oferecer medicamentos antirretrovirais a cerca de 7.500 pessoas não infectadas pelo vírus do HIV. O objetivo do programa, que será lançado nesta quarta-feira (12/7) na Fiocruz, é reduzir o risco de aquisição da doença por via sexual. O foco são homens que fazem sexo com homens, mulheres transexuais e travestis. No Brasil, o Ministério da Saúde, através do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das [Infecções Sexualmente Transmissíveis] IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, apoiará o projeto fornecendo todos os insumos, testes e medicamentos. O evento acontecerá às 9h, na Biblioteca de Obras Raras, no terceiro andar do Castelo Mourisco, na Fundação Oswaldo Cruz (Av. Brasil 4365, Manguinhos).

Inicialmente, o projeto contará com a participação de cidades em oito estados e, ao longo do primeiro ano, se expandirá para, pelo menos, um serviço em cada estado brasileiro. Além da profilaxia pré-exposição ao HIV, a iniciativa possibilitará a ampliação do diagnóstico das hepatites B e C, sífilis, HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.

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Pediatra da Fiocruz esclarece dúvidas sobre a meningite

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e pode ser desencadeada por vários tipos de agentes, sendo os principais vírus e bactérias. No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, ou seja, casos do problema são esperados ao longo de todo o ano, sendo mais comum a ocorrência das meningites bacterianas no inverno e das virais, no verão. A vacinação é a principal ferramenta na prevenção da doença bacteriana. Para falar sobre os principais tipos de meningite, suas causas, sintomas e tratamento, o infectologista pediátrico do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Leonardo Menezes responde às principais dúvidas sobre a doença.

Quais são os sintomas?

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Dia Mundial da População alerta para acesso a métodos seguros de contraceptivos

No dia 11 de julho de 1987, a população mundial chegou a 5 bilhões de pessoas. O marco histórico motivou o Conselho Diretor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) a criar, dois anos depois, o Dia Mundial da População (World Population Day). A data, lembrada hoje (11), chama a atenção internacional para a gravidade das questões populacionais.

O tema deste ano, “Planejamento Familiar: Empoderando Pessoas, Nações em Desenvolvimento” (Family Planning: Empowering People, Developing Nations), destaca a importância do acesso a métodos seguros de contracepção, pois cerca de 225 milhões de mulheres em países em desenvolvimento fazem uso incorreto ou não contínuo de métodos para evitar a gravidez, segundo dados da Federação Internacional de Planejamento Familiar/Região do Hemisfério Ocidental (IPPF/RHO).

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