Monthly Archives: junho 2017

Bireme completa 50 anos de democratização do conhecimento

Uma base de dados bibliográficos que reunisse a ciência da saúde produzida na América Latina e Caribe — e que, até então, tinha pouca visibilidade nos índices de comunicação científica internacionais. Foi com este propósito que nasceu, em 1967, a Biblioteca Regional de Medicina (Bireme), como um centro especializado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) / Organização Mundial da Saúde (OMS) com sede em São Paulo. Cinquenta anos depois, o nome Bireme é reconhecido como um bem-sucedido esforço em democratizar o acesso à informação científica e técnica em saúde. Hoje, a antiga biblioteca regional chama-se Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, e é referência no trabalho em rede que tem ajudado a consolidar grandes avanços nas ciências da saúde.

(Confira o hotsite que comemora os 50 anos da Bireme)

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Novidades no tratamento do Acidente Vascular Cerebral

O professor Octávio Pontes Neto fala esta semana sobre as novidades no tratamento do AVC isquêmico

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é segunda causa de morte no Brasil e no mundo e a principal causa de incapacidade funcional. O professor Octávio Pontes Neto explica que o AVC é uma doença que tem tratamento, mas é uma emergência médica. “Em 80% dos casos, o AVC é do tipo isquêmico, ou seja, é causado pela obstrução de uma artéria que leva sangue ao cérebro. Quando isso acontece, os neurônios começam a sofrer com falta de oxigênio e morrem em uma taxa de 1,9 milhão de neurônios por minuto.”

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Colher para pessoas com dificuldades motoras será feita no Brasil

Parceria entre universidades encontrou soluções de baixo custo voltadas para pessoas com limitações de movimento

A colher poderá ser utilizada por quaisquer pessoas que tenham dificuldades com o utensílio comum – Foto: Divulgação/ EESC

Um projeto de pesquisa realizado em conjunto entre a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) gerou um protótipo funcional de uma colher adaptada para pessoas com dificuldades motoras decorrentes de limitações ocasionadas por doenças como, por exemplo, o Parkinson.

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Investir no ambiente melhora a saúde da população, diz estudo

Dados coletados de 2008 a 2013 em cidades de SP mostram que investimentos podem reduzir os custos de saúde

Sorocaba vem passando por diversos projetos de urbanização e está entre os dez municípios avaliados com os melhores desempenhos ambientais – Arte sobre foto do Rio Sorocaba, de Paulo Ochandio / Prefeitura de Sorocaba

Municípios que investiram na questão ambiental tiveram menores taxas de internação por doenças diarreicas em crianças, aponta pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (Fearp) da USP. O estudo avaliou a gestão ambiental nos municípios paulistas relacionando-a com os gastos públicos e as condições de saúde da população.

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Nascer nas prisões: gestação e parto atrás das grades no Brasil

Um estudo realizado pela Fiocruz descreve pela primeira vez, em nível nacional, o perfil da população feminina encarcerada que vive com seus filhos em unidades prisionais femininas das capitais e regiões do Brasil, assim como as características e as práticas relacionadas à atenção, à gestação e ao parto durante o encarceramento. A pesquisa revela, por exemplo, que mais de um terço das mulheres presas grávidas relataram o uso de algemas na internação para o parto, 83% tem pelo menos um filho, 55% tiveram menos consultas de pré-natal do que o recomendado, 32% não foram testadas para sífilis e 4,6% das crianças nasceram com sífilis congênita.

Nascer nas prisões: impacto social

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“Não há solução mágica contra as drogas”, afirma especialista da Fiocruz

Em entrevista para a Agência Fiocruz de Notícias (AFN), o coordenador-executivo do Programa Institucional Álcool, Crack e Outras Drogas da Fundação Oswaldo Cruz, Francisco Netto, apresentou um panorama geral da questão da redução de danos no Brasil e na América Latina.  Ele analisou também a situação que tem se desenrolado na Cracolândia, em São Paulo. De acordo com Netto, não há solução mágica para o uso problemático de drogas: a saída é a garantia de direitos, o acesso ao cuidado e a inserção social.

A conversa aconteceu durante o Seminário Internacional: Cenários da Redução de Danos da América Latina, que foi realizado nos dias 29 e 30 de maio, na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro. O evento foi dedicado à troca de experiências e reflexões sobre a redução de riscos e danos associados ao uso problemático de drogas. No primeiro dia de encontro foram debatidas as novas práticas e o contexto histórico da redução de danos no continente. Ao final do seminário, que contou com a presença de especialistas de diversos países da América Latina, foi divulgada a Carta de Manguinhos, abordando a situação atual das políticas de redução de danos e suas interfaces na América Latina.

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InovaSUS premia boas práticas para melhorar saúde no Brasil

Melhorar a qualidade do trabalho dos profissionais de saúde que atuam nos programas de saúde pública e também o serviço oferecido à população é um esforço constante do Ministério da Saúde. E quando esse esforço também é compartilhado pelos gestores municipais e estaduais, os resultados podem ser significativos. O projeto “Melhor em Casa Curitiba: Transformando as relações de trabalho para uma organização tipo cérebro” , por exemplo, passou a agregar os trabalhadores nas ações de gestão, e viu uma melhora significativa na motivação e comprometimento com o trabalho.

Parece uma medida simples, mas foi essa a proposta ganhadora do prêmio InovaSUS de boas práticas em gestão do trabalho, promovido pelo Ministério da Saúde. Neste ano, o evento de premiação teve como tema “Valorização de Boas Práticas e Inovação na Gestão do Trabalho na Saúde”.

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Ministério da Saúde monitora atendimento de pacientes com doença falciforme no RN

Técnicos do Ministério da Saúde estão em Natal, desde ontem (31), para monitorar o fluxo de atendimento aos pacientes com doença falciforme no Rio Grande do Norte. O objetivo é apoiar a implantação de uma Política Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme. A equipe se reuniu com representantes da Coordenadoria de Hospitais (Cohur), Subcoordenadoria de Informação, Educação e Comunicação (Siec), Atenção à Saúde (SUAS), Área Técnica de Saúde da Criança, Associação das Pessoas Portadoras de Anemia Falciforme (APPAF), além de membros dos órgãos envolvidos na assistência, como Hemonorte, Laboratório Central (Lacen) e Unidade Central de Agentes Terapêuticos. Em seguida, visitaram o Hemonorte e Lacen para identificar os possíveis problemas na assistência e sugerir melhorias.

Em reunião nesta quinta-feira (1º), ficou estabelecida a criação de um grupo de trabalho para construir a linha de cuidado às pessoas com doença falciforme, onde será institucionalizado um fluxo de atendimento – desde a triagem neonatal, com a Rede Cegonha, até a Rede de Urgência e Emergência – com as devidas pactuações com os municípios.

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Uso de celular antes de dormir pode retardar a sensação de sono

É difícil esquecer de uma noite mal dormida, pois o corpo não deixa: o sono domina, o trabalho não rende, a cabeça pesa e o humor fica péssimo. Além disso, quem não dorme bem, ou insuficientemente, pode ter sonolência excessiva durante o dia. Não é preciso ser um especialista no assunto para saber da importância do sono em nossa saúde como um todo e na qualidade de vida.

Na era da tecnologia, como os aparelhos eletrônicos se tornaram mais leves e portáteis, podemos levá-los a qualquer lugar, inclusive para a cama. O celular, hoje, é um instrumento de assessoria quase indispensável, pela praticidade, facilidade e rapidez de comunicação entre as pessoas, mas usá-lo à noite, antes de dormir, pode retardar a sensação do sono e conduzir a uma “diminuição do estado de alerta no dia seguinte, além de alteração na secreção hormonal de melatonina”, segundo artigo recém-publicado na Revista de Medicina.

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