Monthly Archives: junho 2017

Ministério elabora diretrizes para saúde ocular na infância

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 1,4 milhão de crianças com deficiência visual no mundo, sendo que cerca de 90% vivem em países em desenvolvimento ou muito pobres. Com o objetivo de oferecer orientações às equipes multiprofissionais para o cuidado da saúde ocular da criança e identificação dos fatores de risco abrangendo o pré-natal, neonatal, até o final da infância, a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS), com colaboração da Área Técnica Saúde da Criança e Aleitamento Materno/Dapes/SAS/MS, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaboraram as Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção precoce para a prevenção de deficiências visuais.

O trabalho contou com a colaboração de Andrea Araújo Zin, pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Célia Regina Nakanami, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), Enia Maluf Amui e Ione Maria Fonseca de Melo do MS, Liana Oliveira Ventura, da Fundação Altino Ventura e Nicole Gianini da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMSRJ). “A visão é um dos mais importantes sentidos no desenvolvimento físico e cognitivo normal da criança, por isso é importante destacar que o cuidado com a saúde visual deve começar no pré-natal, identificando infecções congênitas, como toxoplasmose, herpes, citomegalovírus, sífilis e outros. O desenvolvimento motor e a capacidade de comunicação são prejudicados na criança com deficiência visual porque gestos e condutas sociais são aprendidos pelo feedback visual. O diagnóstico precoce de doenças, um tratamento efetivo e um programa de estimulação visual precoce podem permitir que a criança tenha uma integração maior com seu meio”, explicou Andrea Araújo Zin.

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Estudo traz descobertas sobre parasito da doença de Chagas

Um estudo inédito realizado por pesquisadores do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) é o destaque de capa da edição de junho da revista científica Molecular Microbiology. A pesquisa investigou o Trypanosoma cruzi, parasito causador da doença de Chagas e que apresenta em seu ciclo de vida quatro formas evolutivas entre o inseto vetor – conhecido como barbeiro – e o hospedeiro mamífero. O estudo teve como foco a investigação da forma chamada de epimastigota, presente no tubo digestivo do barbeiro. Os resultados evidenciaram que, nesta fase, o parasita possui característica biológicas antes nunca evidenciadas, colocando em xeque um paradigma centenário na doença de Chagas, de que formas epimastigotas não são infectivas ao hospedeiro mamífero.

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Hospital em Vitória cria sistema aumenta segurança na nutrição de pacientes

Todos os dias, de domingo a domingo, o Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes) fornece cerca de 1,2 mil refeições a pacientes internados. Cada pessoa com uma prescrição diferente: uns com restrição a sal, outros a açúcar, enquanto há os que só podem ingerir líquidos. Um paciente pode receber até oito refeições por dia. E nenhuma delas pode ser entregue equivocadamente.

Para ampliar a segurança das informações que chegam a todo momento na Unidade de Nutrição Clínica do Hucam, está em operação desde a última semana um novo sistema informatizado que aboliu o uso de prescrições de dietas em papel. Desenvolvido em parceria com o Setor de Gestão e Processos em Tecnologia da Informação do hospital, o programa informa em tempo real, na tela do computador, a necessidade alimentar de cada paciente internado.

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Medicina da USP forma “jovens doutores” para atuar em comunidades

Programa capacita estudantes da educação básica para disseminar conhecimento em saúde

Uma das aulas práticas realizadas com estudantes da cidade de Santos, em 2016 – Foto: Divulgação

Eles ainda estão no ensino fundamental e médio, mas já são jovens doutores da saúde. Com a ajuda de seus professores e universitários da USP e de outras instituições, estudantes recebem capacitação para difundir em suas comunidades informações sobre prevenção e cuidados com a saúde.

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Bandeira Científica leva alunos aos caminhos da saúde no Brasil

Tradicional projeto da USP une diversas áreas de conhecimento em imersões pelo interior do País

Acadêmicos de odontologia atendem crianças em Acreúna (GO) na imersão de 2016 – Foto: Divulgação

Uma estudante de fisioterapia discute com um de engenharia como adaptar uma cadeira de rodas que possa ser usada no banheiro. Uma dentista e um nutricionista conversam com crianças sobre saúde bucal enquanto uma terapeuta ocupacional e uma psicóloga pensam na melhor abordagem em uma oficina para mulheres sobre violência de gênero. Imagine dezenas desses e outros estudantes juntos em viagens para construir ações de saúde e educação em diferentes cidades do Brasil. É disso que o projeto Bandeira Científica da USP trata.

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Fiocruz sediará 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva

Em defesa da democracia e do SUS, o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Gastão Wagner de Souza Campos, e a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, estarão juntos no dia 20 de junho para o lançamento do próximo Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o 12º Abrascão, a ser realizado no campus da Fiocruz no Rio de Janeiro.

Na ocasião também será instalada a Comissão Organizadora Local do Congresso, que contará com a participação de Antonio José Leal Costa, diretor do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); de Aluísio Gomes da Silva Júnior, diretor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (UFF), e de Gulnar Azevedo e Silva, diretora do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

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Hospital de Santa Maria realiza cirurgia inédita para remoção de tumor benigno

Quem olha para o rosto do rapaz de 22 anos que, há dois meses, passou por uma cirurgia de 5h para remover um ameloblastoma (tipo de tumor bucal benigno) e não enxerga nenhuma cicatriz, fica, no mínimo intrigado. Isso porque, esse tipo de tumor – cuja origem foi um dentre incluso – é bastante agressivo e a lesão removida foi de 7cm. Para entender os motivos do sucesso da cirurgia sem cicatriz e da rápida recuperação do paciente é preciso voltar no tempo para conhecer as técnicas adotadas pelas três equipes médicas que atuaram no caso.

O jovem chegou ao Hospital Universitário de Santa Maria da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM-UFSM) encaminhado pela Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). O paciente foi atendido no Ambulatório de Otorrinolaringologia pelo médico Fabrício Scapini e equipe, que confirmaram o diagnóstico inicial. O caso do rapaz era atípico, uma vez que esse tipo de lesão costuma aparecer na mandíbula (parte inferior da arcada dentária). O tumor já estava em estado avançado. Devido à expansão óssea, dois dentes haviam sido empurrados, o que além do intenso desconforto, impedia a mastigação.

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INCA 80 anos: inscrições já estão abertas

INCA LOGO

A programação preliminar do Congresso INCA 80 Anos: Desafios e Perspectivas para o Controle do Câncer no Século XXI já pode ser conhecida no site do evento. No Congresso, serão abordados os múltiplos aspectos relacionados ao controle do câncer, como a formulação de políticas públicas, estratégias de prevenção da doença, formação de recursos humanos, desenvolvimento de pesquisas e cuidado integral ao paciente. O evento será realizado nos dias 29 e 30 de setembro, no hotel Othon Palace, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e tem como slogan “Toda uma vida cuidando de vidas”.

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USP em Ribeirão Preto busca pessoas para receber próteses de olho

O implante devolve a estética ao paciente, protege a cavidade ocular e pode gerar pesquisas para a faculdade.

A Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP está cadastrando pessoas que perderam o globo ocular e precisam implantar uma prótese ou trocar a já existente.

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Fiocruz Mata Atlântica leva Terrapia para comunidade local

Promover hábitos de alimentação saudável com compromisso ambiental é a proposta do projeto Terrapia, que existe há 18 anos no campus da Fiocruz em Manguinhos. Com o objetivo de expandir o conhecimento e a prática da culinária viva para as demais unidades Fiocruz, o projeto chega ao Campus Fiocruz Mata Atlântica para um ciclo de oficinas que atenderá também a comunidade local.

A alimentação viva é baseada na vitalidade dos alimentos. Aqueles que possuem maior energia vital são os mais utilizados. Neste critério estão os recém colhidos – de preferência orgânicos – que não são levados ao fogo, ou no máximo a 42 graus, e as sementes germinadas, base da alimentação viva. “Germinamos a semente para ela ‘voltar’ a ter vida, sair do estado de dormência para que tenha mais vitalidade. Ela é consumida junto aos vegetais e as frutas in natura, uma alimentação que resgata o contato com a natureza como ela é”, explica Cynthia Brant, coordenadora do Terrapia e educadora em alimentação viva.

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