Monthly Archives: junho 2017

Droga para controlar colesterol protege cérebro durante a sepse

Estudo revela que a sinvastatina pode proteger cérebro de pacientes em quadro de infecção generalizada denominado sepse

Além de baixar os níveis de lipídeos no sangue e prevenir doenças cardiovasculares, a sinvastatina também pode proteger o cérebro exposto à sepse

Medicamento da classe das estatinas, a sinvastatina é mundialmente utilizada para controle do “colesterol ruim”, o LDL. Mas, além de baixar os níveis de lipídeos no sangue e prevenir doenças cardiovasculares, a droga também pode proteger o cérebro exposto à resposta inflamatória generalizada à infecção, ou seja, sepse. Esse foi um dos principais achados de estudo realizado por um grupo de pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, liderado pela professora Maria José Alves da Rocha.

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Estudo mostra violência e falta de apoio vivenciada por jovens homossexuais

Física ou psicológica, violência é disseminada dentro do próprio ambiente familiar e escolar em que vivem os jovens

Para especialistas, uma rede social de qualidade (família, amigos, comunidade) é aquela capaz de fornecer laços e proteção a essas pessoas, com diminuição da vulnerabilidade às diversas formas de violência a que estão expostas – Foto: Visualhunt/CC

É de conhecimento comum que a população homossexual tem que superar incontáveis dificuldades em todos os aspectos da vida. Mas esses problemas vão muito além daquilo que se conhece e é diariamente divulgado, especialmente no casos dos jovens. Em uma idade mais vulnerável social e emocionalmente, esse grupo ainda tem  acesso precário e nada eficiente às redes de apoio social – família, amigos, comunidade – que deveriam ajudá-los a enfrentar a violência que sofrem. Assim aponta estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, realizado pela terapeuta ocupacional Iara Falleiros Braga.

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“O mundo é um palco”: jogos teatrais são aliados para saúde mental

Projeto “Teatro e Saúde Mental” desenvolve com pacientes oficinas e vivências com jogos teatrais pautadas na improvisação

Perspectiva ampliada de saúde mental prioriza condições de estímulo e desenvolvimento de potencialidades e de relacionamento – Foto: via Luis Pepunto / Pixabay / CC0 Public Domain

Uma intervenção de saúde que possibilita pacientes em semi-internação para tratamento de problemas psiquiátricos serem ouvidos e tratados, levando-se em conta as dimensões complexas do ser humano, é a proposta do Grupo Teatro e Saúde Mental. O projeto é mantido pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP e compõe a série de atividades do Hospital-Dia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, uma iniciativa vinculada à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP. Composto de oficinas e vivências  com jogos teatrais, por meio dele desenvolve-se atividades pautadas na  improvisação, cujos atores e participantes são pacientes portadores de transtornos mentais.

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Lugares mais vulneráveis são prioridade na Estratégia Saúde da Família

Elys Vieira, de 43 anos, mora no Trecho 3 do Sol Nascente há quase duas décadas. O lugar, que aguarda licença do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para início das obras de infraestrutura, ainda não tem rede de drenagem, esgoto ou asfalto. Pela vulnerabilidade local, é prioridade para a equipe de Estratégia Saúde da Família que cobre 75% do setor.

A coordenadora de Atenção Primária em Saúde, da Secretaria de Saúde, Alexandra Gouveia, explica que a estratégia consegue ser mais eficaz em ambientes onde as vulnerabilidades social, econômica e de saúde são maiores. “Claro que as áreas com condições melhores também são importantes, mas o impacto nelas é menor.”

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Cobertura da vacinação contra HPV pelo SUS é ampliada

O Ministério da Saúde vai ampliar a vacinação de HPV para meninos de 11 a 15 anos. Desde janeiro, as doses eram aplicadas em jovens entre 12 e 13 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Também poderão receber a vacina homens e mulheres transplantados e oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia.

O objetivo da pasta é imunizar 80% dos 7,1 milhões de meninos de 11 a 15 anos e 4,3 milhões de meninas de 9 a 15 anos. Além disso, cerca de 200 mil crianças e jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids, também podem se vacinar contra HPV.

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Saiba como funciona a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para HIV

Já imaginou tomar um comprimido por dia e diminuir de maneira significativa as chances de contrair o HIV em caso de uma exposição? É basicamente assim que funciona o novo método de prevenção ao HIV oferecido pelo Ministério da Saúde. A Profilaxia Pré-Exposição, ou PrEP, como é mais conhecida,  é um dos componentes  da abordagem adotada pelo Ministério para combater o HIV, chamada de prevenção combinada, onde a pessoa tem a opção de usar um método de prevenção ou combinar vários que se ajustem às suas necessidades, características individuais ou momentos de vida.

É dentro desse contexto que o SUS passa a oferecer a pílula que combina o medicamento tenofovir e o entricitabina. Um único medicamento por dia é tomado regularmente, mesmo que não haja suspeita de exposição, pois o objetivo é que ela funcione como uma barreira para o HIV antes da pessoa ter contato com o vírus. Diferente da, Profilaxia Pós-exposição (PeP), um outro método de prevenção que é utilizado no pós exposição ao vírus. A PEP deve ser iniciada até 72 horas após a relação sexual sem camisinha ou acidente com algum objeto perfuro-cortante onde possa ter havido contato com o vírus. O tratamento é feito com três medicamentos e dura 28 dias. A PEP também está disponível no SUS.

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Segurança no uso de medicamentos é tema do webinar Proqualis

No dia 27 de junho, às 14h, o Proqualis realizará o webinar “Medicação sem danos: Terceiro Desafio Global de Segurança do Paciente da Organização Mundial de Saúde”, com a presença do Farmacêutico Mario Borges Rosa. Mario é presidente do Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP-Brasil) e Farmacêutico da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – Fhemig. É Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Representante do Brasil na International Medication Safety Network.

O desafio global tem a finalidade de reduzir em 50% os danos graves evitáveis associados a medicamentos em todos os países no prazo de cinco anos. Segundo dados da OMS, erros de medicação causam pelo menos uma morte todos os dias e provocam danos a saúde em aproximadamente 1,3 milhões de pessoas anualmente apenas nos Estados Unidos. Mundialmente, o custo associado aos erros de medicação foi estimado em US$ 42 bilhões por ano ou quase 1% do total das despesas de saúde globais.

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Tire suas dúvidas sobre a Doação de Sangue

A doação de sangue ainda é um assunto que gera dúvidas. Muitas pessoas até questionam a segurança do processo. Bons exemplos envolvendo esse gesto de amor ao próximo podem ajudar a incentivar o ato e esclarecer dúvidas frequentes.  É o caso da Isabel Benkler. A organizadora de casamentos, hoje com 45 anos, começou a doar sangue cedo, logo quando completou a maioridade, e não parou mais. Hoje, ela já soma 75 doações. Para se ter uma ideia da quantidade de pessoas ajudadas pela Isabel, saiba que em uma única doação de sangue é possível ajudar até 04 pessoas.

A espera da Isabel aconteceu porque entre 16 e 18 anos incompletos, a doação só poderá ser realizada mediante consentimento dos pais ou responsáveis legais. É possível ainda que o Hemocentro solicite a presença dos pais para a doação de sangue feita por um menor.

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Indústria de alimentação reduz 17 mil toneladas de sódio nos alimentos

Um acordo entre o governo federal e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) foi responsável pela retirada de 17 mil toneladas de sódio dos alimentos fabricados entre 2011 e 2016. A parceria, renovada até 2022, tem objetivo de retirar, no total, 28,5 mil toneladas de sódio dos produtos.

O acordo foi renovado nesta terça-feira (13) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. Na ocasião de assinatura da parceria, foi lançado também o Portal Saúde Brasil, ferramenta digital com orientações sobre os benefícios da adoção de hábitos saudáveis.

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Pesquisa analisa gastos com medicamentos no Brasil

Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que a compra de medicamentos representa uma das principais fontes de despesa para os sistemas públicos de saúde. Para compreender os gastos voltados para a assistência farmacêutica no Brasil, pesquisadores de três instituições, entre elas a Fiocruz, fizeram uma análise das compras realizadas pelo Governo Federal no período compreendido entre janeiro de 2006 e dezembro de 2013. O estudo, publicado recentemente na revista Plos One, baseou-se no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), um banco de dados geral de compras, que inclui aquisições de medicamentos realizadas por todos os ministérios e outros entes da federação.

De acordo com a pesquisa, foram gastos, entre 2006 e 2013, cerca de 34 bilhões de reais. Quase 50% desse valor foram destinados a três classes de medicamentos: os imunossupressores (que são os usados no tratamento de doenças autoimunes e na preparação e manutenção de transplantes de órgãos), os antivirais de uso sistêmico (voltados para o tratamento de Aids, herpes, influenza) e os agentes antineoplásicos (que são os medicamentos usados no tratamento de câncer). O estudo também observou que, embora liderem o ranking das despesas, essas três categorias começaram a ser adquiridas principalmente a partir de 2009, apontando uma mudança no perfil de aquisições.

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