Monthly Archives: maio 2017

Novo chip para detectar vírus da dengue é desenvolvido

Estatísticas epidemiológicas de doenças transmitidas por mosquitos impressionam. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em 2016 foram notificados cerca de 1,5 milhão de casos de dengue, 272 mil de febre chikungunya e 215 mil de febre Zika. Em 2015, foram 143 mil casos de malária.

Estratégias de combate a essas epidemias incluem prevenção – por meio do combate às diversas espécies de mosquitos transmissores –, desenvolvimento de vacinas, vigilância epidemiológica com rápido diagnóstico dos doentes e tratamento clínico e ambulatorial.

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Produção em hortas domésticas é alternativa contra a má alimentação

O Ministério da Saúde alerta que os brasileiros têm sofrido com doenças crônicas – que são aquelas adquiridas muitas vezes por maus hábitos. Muitas dessas complicações, como hipertensão, doenças do coração e alguns tipos de câncer são decorrentes dá má alimentação. Essas patologias, que antes eram mais comuns em pessoas idosas, agora acometem também os jovens e até as crianças. O Brasil está obeso – 23% da população – porque os brasileiros têm trocado a alimentação com base em alimentos in natura por comida processada, industrial. A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2013, mostra que esse hábito tem começado cedo. Ao todo, 60,8% das crianças menores de dois anos comem bolachas recheadas com frequência. No Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, a população encontra  diretrizes e orientações sobre a importância da nutrição: como e o que devemos consumir.

A Coordenação de Alimentação de Nutrição do Ministério da Saúde entende que, no cotidiano cada vez mais corrido, é mais fácil se alimentar de produtos prontos, industrializados, ultraprocessados. Entretanto, esse caminho mais fácil pode ter resultados irreversíveis para a saúde. “Isso é o nosso grande desafio: convencer a população a preferir os alimentos naturais e a buscá-los no seu dia-a-dia.”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

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Você sabe o que é Lúpus?

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune caracterizada pela produção de autoanticorpos e inflamação em diversos órgãos e dano tecidual. A causa do LES ainda é desconhecida, mas sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais podem resultar no desencadeamento da doença. As características clínicas variam de um indivíduo para outro, e a evolução costuma ser crônica, com períodos mais acentuados e outros de remissão.

De acordo com a Coordenação Geral de Média e Alta Complexidade – CGMAC/DAET/SAS, do Ministério da Saúde, para o diagnóstico de LES é fundamental a realização de anamnese, entrevista realizada por um profissional de saúde com o paciente, exame físico completo e alguns exames laboratoriais que podem auxiliar na detecção de alterações clínicas da doença.

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Sucesso da terapia celular contra diabete depende da condição imune

Efeito terapêutico dura menos em pacientes cujo sistema imunológico ataca de forma agressiva o pâncreas, mostra estudo

Estudo do Centro de Terapia Celular da USP constatou que efeito terapêutico foi menos duradouro em pacientes com maior quantidade de linfócitos capazes de agredir células do pâncreas antes do tratamento – Foto: Wikimedia Commons via Agência Fapesp

Um método inovador para tratar o diabete tipo 1, baseado no transplante de células-tronco hematopoiéticas retiradas da medula óssea do próprio paciente, começou a ser testado no Brasil há 13 anos com resultados bastante heterogêneos. Enquanto alguns dos voluntários permanecem há mais de uma década livres das injeções de insulina, outros voltaram a usar o medicamento poucos meses após receberem o tratamento experimental.

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98% dos idosos não conseguem atravessar a rua no tempo dos semáforos

Estudo destaca que mudanças simples garantiriam mobilidade e maior autonomia para a população de idosos em São Paulo

Em Curitiba (PR) foram implantados alguns semáforos inteligentes – Foto: Cesar Brustolin/SMCS via Fotos Públicas

Poucos metros separam uma calçada da outra. Mas, quando o sinal verde autoriza a travessia de pedestres, cruzar a rua pode se tornar uma façanha, principalmente para as pessoas com mais de 60 anos: o luminoso com o bonequinho vermelho começa a piscar antes que eles cheguem com segurança ao outro lado da calçada.

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Hábito de acumular objetos merece atenção especial

Estudo realizado na Europa mostrou que o transtorno de acumulação afeta de 2% a 6% da população

Em uma sociedade que cria necessidades desnecessárias e descartáveis, conforme a lógica capitalista do consumismo exacerbado, não constitui surpresa a existência de uma figura como o acumulador, cuja tarefa é essa mesma, a de acumular objetos e utensílios que nem sempre servem a uma finalidade específica. Na verdade, os acumuladores são vítimas de um transtorno mental – o transtorno de acumulação, o qual deixou de ser um subtipo do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) para passar a ser classificado separadamente.

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Projeto vai avaliar impactos do zika no desenvolvimento infantil

USP participa de projeto interdisciplinar e multicêntrico para analisar os impactos do zika vírus na infância

Objetivo é analisar crianças afetadas e não afetadas pelo vírus para descobrir quais as limitações decorrentes – Foto: Sumaia Villela/Agência Brasil

Um projeto interdisciplinar trabalha na análise de crianças afetadas pelo zika vírus e como essas alterações afetam o desenvolvimento infantil e o contexto familiar. O estudo compara dois grupos de famílias de crianças nascidas entre julho de 2015 e agosto de 2016, período em que houve o surto do vírus no Brasil. A meta é identificar quais limitações são impostas devido à presença do zika e, também, limitações que são causadas por outros fatores, como o contexto familiar, social ou econômico.

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Suicídios – tantos porquês

Maria Julia Kovacs é professora associada do Instituto de Psicologia da USP e coordena o Laboratório de Estudos sobre a Morte

Maria Julia Kovacs – Foto: via YouTube / LLC

A morte ainda é tema tabu na atualidade e o suicídio é o ápice no espectro das interdições. Sempre foi difícil abrir espaço para falar sobre o tema, mas hoje dois eventos abriram a discussão sobre a questão que normalmente é calada, pois o principal aspecto sempre aventado é que falar sobre suicídio pode induzi-lo, pelo contágio.

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Hospitais universitários oferecem serviços de prevenção ao suicídio

Atendimento Psicossocial

Atendimento em 28 unidades é voltado sobretudo para pacientes com depressão, transtornos de personalidade e pessoas com esquizofrenia

O índice de mortes por suicídios no mundo é classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como problema de saúde pública. Para reduzir o número de casos no País, 28 hospitais universitários oferecem tratamento psicossocial, com equipes multiprofissionais que envolvem médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas para atender a população.

O debate acerca do suicídio foi retomado nos últimos dias depois que o jogo da Baleia Azul se popularizou nas redes sociais. O assunto ganhou repercussão nacional após uma adolescente de 16 anos ser encontrada morta em uma represa no estado de Mato Grosso, supostamente após cumprir o último desafio do jogo, e de terem sido registradas outras ocorrências de tentativas de suicídio.

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Maternidade realiza pesquisa sobre relação entre infertilidade e estresse

Entre maio e dezembro de 2017, será realizada uma pesquisa na Maternidade Escola Januário Cicco da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Mejc-UFRN), visando investigar o efeito psicofisiológico do estresse em casais que se submetem ao tratamento de fertilização in vitro (FIV). A pesquisa é fruto da parceria entre o Centro de Reprodução Assistida (CRA) da Mejc – unidade hospitalar filiada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – e o Laboratório de Medidas Hormonais da UFRN. A coleta ocorrerá no próprio CRA, único do Norte e Nordeste a oferecer este serviço pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O estudo será realizado pela biomédica Nathália Maia, mestranda da psicobiologia da UFRN. “Essa pesquisa é a primeira que busca correlacionar a interferência de uma ampla gama de variáveis psicológicas (disfunções sexuais, estratégias de enfrentamento, estilos de apego, suporte social, ansiedade e estresse) com o cortisol coletado por meio da saliva, no contexto da reprodução assistida”, disse a pesquisadora. 

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