Monthly Archives: janeiro 2017

Bebida com adoçante artificial não é boa estratégia contra obesidade

Produção tem elevado impacto ambiental e não há evidências científicas conclusivas sobre o efeito na redução de peso

De acordo com pesquisadores, não há evidências conclusivas de que a preferência por bebidas artificialmente adoçadas promova redução de peso – Foto: Visualhunt

Promover o consumo de bebidas artificialmente adoçadas não é uma estratégia válida para enfrentar o aumento dos níveis de obesidade em todo o mundo, aponta estudo internacional com participação da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. De acordo com a pesquisa, além da falta de evidências científicas conclusivas sobre o efeito dessas bebidas no controle do ganho de peso, também deve-se considerar o impacto ambiental de sua produção, com elevado gasto de água e energia, e o fato da água ser a opção primária para a hidratação do corpo. O estudo acaba de ser publicado na revista científica PLOS Medicine.

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Hábitos alimentares são determinantes para a manutenção da boa saúde

Do tradicional feijão com arroz, passando por legumes, proteínas e doces, nada escapa do apetite do carioca Leandro, de 18 anos. Desde pequeno, ele sempre “bateu o maior bolão”, diz a mãe Rose Mery Nascimento Oscar. E a receita seguida por ela para cuidar da alimentação de Leandro e de sua irmã Priscilla, 24 anos, foi uma só: alimentos frescos e naturais. Empregada doméstica, Rose sempre trabalhou fora, mas saía de casa deixando a “comida de fogão”, como ela diz, sempre prontinha. “Eu cozinhava no final de semana. Deu trabalho para organizar o esquema da comida, mas sei que isso foi muito importante para o crescimento deles”, comenta.

Foto: Guia alimentar para a população brasileira

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Especialistas orientam sobre prevenção contra febre amarela

Especialistas do Ministério da Saúde (MS) e da Fundação Oswaldo Cruz seguem acompanhando a investigação de casos suspeitos de febre amarela silvestre em Minas Gerais. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) na sexta-feira (13/1), existem 20 casos prováveis de febre amarela silvestre, com dez óbitos prováveis. Ao todo, são 133 casos suspeitos notificados e 38 mortes suspeitas da doença em 24 municípios.

Doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquito, a febre amarela não é registrada em centros urbanos do Brasil desde a década de 1940. Os casos em investigação em Minas Gerais se referem à febre amarela silvestre, presente em regiões silvestres, rurais ou de mata no país. A febre amarela silvestre e a febre amarela urbana são causadas pelo mesmo vírus, mas são transmitidas por diferentes mosquitos.

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Ganho de peso na gravidez pode causar incontinência urinária

Variação do peso está associada ao problema que continua no pós-parto

Gestantes ribeirão-pretanas chegam a ganhar 35 kg. Diabete, prolapso genital e uso de cigarro também contribuem para a incontinência – Foto: Visualhunt

Muitas mulheres desenvolvem incontinência urinária durante a gestação. O problema envolve perda involuntária de urina e pode persistir depois do parto. Para descobrir as causas dessa incontinência urinária, especialistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) acompanharam mais de sete mil mulheres.

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Pesquisa confirma que carne bem passada aumenta risco de câncer

O preparo da carne em altas temperaturas causa a formação de compostos que causam danos ao DNA de quem os consome

Compostos carcinogênicos podem ser encontrados nas crotas escuras das carnes bem passadas – Foto: Visualhunt

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, de autoria de Aline Martins de Carvalho, indica que o preparo de carnes vermelhas em altas temperaturas está associado ao risco de surgimento de câncer e outras doenças. Os resultados estão apresentados na tese de doutorado Consumo de carnes e aminas heterocíclicas como fatores de risco para câncer, que verifica em humanos uma associação que já era bem estabelecida em pesquisas com animais.

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Enfermeira desenvolve jogo para crianças com diabete

Jogo criado por pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto ensina crianças a manejarem a doença para terem mais qualidade de vida

Primeira etapa da pesquisa deu origem ao jogo “O poder do conhecimento”, com finalização prevista para junho de 2017, quando será testado com pacientes do HCFMRP – Imagem: Divulgação

Nos últimos tempos, os jogos em saúde têm sido muito utilizados pela ciência como forma de educar e mudar comportamentos de pacientes que têm diversas doenças. Segundo especialistas, esses jogos ajudam o paciente a mudar a forma como encaram a sua doença e o seu tratamento.

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Excesso de fungos em lixo reciclável coloca em risco saúde de catadores

Análise do ar em circulação em cinco ambientes de três cooperativas de São Paulo indica níveis de fungos acima do recomendado pelas legislações nacional e internacional

Para tirar sua renda do lixo, catadores de recicláveis precisam revirar sacos contendo plásticos, papelões, latas de alumínio e vidros e separar esses materiais por tipo, para depois vender a empresas especializadas. Durante esta manipulação, porém, eles podem acabar expostos a substâncias e organismos prejudiciais à saúde humana. Entre as ameaças estão altas concentrações de fungos que causam doenças respiratórias e de pele.

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Profissionais de saúde precisam de treinamento para abordar sexualidade

Segundo estudo feito por psicóloga da USP em Ribeirão Preto, falta capacitação para os profissionais da área da saúde lidarem com questões de sexualidade dos pacientes

Pacientes precisam se sentir à vontade de conversar com médicos e outros profissionais de saúde – Foto: Divulgação/Brunos Bildverkstad AB

Falta treinamento para os profissionais da área da saúde lidarem com questões de sexualidade dos pacientes. Esta é a conclusão do estudo feito pela psicóloga Vanessa Monteiro Cesnik van der Geest, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, ao analisar informações de profissionais de enfermagem em Ribeirão Preto.

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Estudo mostra que obesidade atinge quase 9% dos adolescentes

Dado foi levantado pelo Estudo de Risco Cardiovascular em Adolescentes, apresentado na Faculdade de Medicina

A obesidade atinge cerca de 8,6% dos jovens entre 12 e 17 anos, sendo maior entre os meninos (9,2%) do que entre as meninas (7,8%). A hipertensão atinge 9,6% dos jovens – a maior parte deles é menino. Já o excesso de peso (soma do sobrepeso com a obesidade) chega a 25,4% dos jovens, dos quais 25,2% são meninas e 25,8% são meninos. A conclusão é do Estudo de Risco Cardiovascular em Adolescentes (Erica) apresentado no último dia 6 de dezembro no segundo Simpósio Internacional em Epidemiologia Cardiovascular, na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

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Pesquisa coloca em xeque efetividade das internações para usuários de drogas

Muitas das clínicas e comunidades terapêuticas diminuem as chances de recuperação dos usuários ao tirar-lhes as esperanças de retorno ao convívio social

Estudo avaliou ex-internos atualmente acompanhados pelo Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas de Ribeirão Preto – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Hoje em dia a internação é vista por familiares e até por dependentes químicos como única saída para quem não consegue deixar o uso problemático de drogas. Com o pânico do consumo de drogas como o crack e o impacto na vida dos usuários, das famílias e da sociedade, a internação em clínicas ou Comunidades Terapêuticas (CTs) é tida como solução para dependentes químicos.

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