Monthly Archives: dezembro 2016

Diabetes: Fiocruz produz cristais de insulina e já pode produzir o medicamento

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) concluiu, recentemente, a produção dos primeiros cristais de Insulina Humana Recombinantedesenvolvidos pela equipe do laboratório de Bioprodutos, vinculada à Divisão de Biotecnologia, chefiada por Bárbara Ferreira. Com isso, a unidade adquire capacidade de reproduzir todas as etapas do processo de produção deste importante medicamento para pacientes diabéticos. A fabricação do hormônio por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é fruto de uma parceria para absorção da tecnologia entre o Instituto e a empresa Indar, da Ucrânia.

Desde 2006, Farmanguinhos vem negociando com a empresa do Leste Europeu. Em 2013, foi formalizada a Parceria para Desenvolvimento de Produto (PDP) entre as duas instituições.  Segundo Bárbara Ferreira, o objetivo é internalizar a tecnologia de produção deste medicamento, a fim de garantir o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como gerar economia e autonomia ao país.

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Pesquisa da USP com a Universidade Federal do Acre analisa doenças amazônicas

Malária, a leishmaniose tegumentar americana e dengue têm grande prevalência na Região Norte, especialmente no estado do Acre

Foto: USAID via Wikimedia Commons

Na última semana, a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP sediou a defesa da tese Análise temporal, espacial e espaço/temporal da ocorrência da dengue, leishmaniose tegumentar americana e malária no estado do Acre”, de autoria do médico veterinário Leonardo Augusto Kohara Melchior. Ele é o primeiro formando da Turma Especial do Doutorado Interinstitucional – Dinter USP/Universidade Federal do Acre do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre). A tese teve orientação do professor Francisco Chiaravalloti Neto, da FSP, e co-orientação do  professor Antônio Carlos Fonseca Pontes, da UFAC.

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Dietas restritivas causam prejuízo à saúde e ganho de peso em longo prazo

“Fazer dieta restritiva é uma das coisas que mais assustam e estressam o corpo e o cérebro”, afirma nutricionista autora de livro

Com base em estudos científicos, nutricionista mostra em livro por que os regimes alimentares restritivos promovem, em longo prazo, ganho de peso e problemas de saúde – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A nutricionista Sophie Deram, doutoranda da Faculdade de Medicina (FMUSP), propõe uma nova maneira de ver a nutrição. Baseada em estudos científicos, a autora do livro  O peso das dietascomprova que os regimes alimentares restritivos promovem, em longo prazo, ganho de peso e prejudicam a saúde de quem se submete a tais procedimentos radicais. Publicada uma edição brasileira, em 2014, e uma francesa, em 2016, a obra ainda traz conselhos para ter uma vida equilibrada e dicas e receitas práticas para preparar no dia a dia.

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Desigualdade social é principal motivo de mortes por tuberculose

Mesmo estando disponíveis no Brasil, recursos para prevenção e tratamento da doença não alcançam a população com maior vulnerabilidade social

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Cerca de 17,5 milhões pessoas morrem de doenças cardiovasculares todos os anos

Tabagismo e consumo de alimentos com excesso de sal são algumas das causas para sintomas

Segundo a OMS, mais de 75% das mortes provocadas por doenças cardiovasculares são registradas em países de baixa e média renda

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames. O alerta foi feito nesta quinta-feira (29), em razão do Dia Mundial do Coração.

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Outubro Rosa alerta para o diagnóstico precoce do câncer de mama

Mês terá série de ações dedicadas ao tema. O objetivo é disseminar informações sobre prevenção e tratamento

O SUS garante a oferta, gratuita, de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Depois do câncer de pele não melanoma, responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Para estimular a detecção precoce da doença e conscientizar a população, começa, neste mês, a campanha Outubro Rosa. Neste ano, a ação terá como tema “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”.

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Nanocápsulas removem da circulação partículas mais nocivas do colesterol

Em testes com camundongos, estratégia diminuiu em 74% a formação de lesão aterosclerótica (por acúmulo de placas de colesterol nos vasos sanguíneos) e em 88% a liberação de moléculas inflamatórias

Colesterol – Ilustração: Agency Id

Uma nanoformulação capaz de remover da circulação sanguínea as partículas mais nocivas do “colesterol ruim” – a lipoproteína de baixa densidade eletronegativa (LDL-, na sigla em inglês) – está sendo testada em camundongos por pesquisadores da USP.

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Prevenção do suicídio: saúde mental é tema negligenciado pela mídia

Ainda tabu na sociedade brasileira, o suicídio é um tema que costuma ser evitado pelos meios de comunicação, apesar de ser bem divulgado em casos de falecimentos de figuras públicas ou quando atrelado a mortes inusitadas ou trágicas. Mas, para além do tabu em si, qual seria o real motivo para a imprensa evitar falar sobre o tema e quais seriam as consequências do tipo de veiculação feita, muitas vezes associada ao sensacionalismo?

“A ideia de que a imprensa pode influenciar o suicídio não é recente. O romance Os sofrimentos do jovem Werther, publicado pelo escritor alemão Goethe em 1774, foi apontado como fonte de inspiração para mais de uma centena de suicídios cometidos por jovens na época”, explica a jornalista Juana Portugal, que defendeu especialização sobre o tema no curso de Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). “A partir de então, iniciou-se o debate sobre o assunto e o tratamento do suicídio pela mídia foi visto como algo ‘contagioso’, que poderia ter na veiculação dessas notícias o principal fator desencadeador de uma espécie de ‘epidemia’ ”.

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Encontro discute institucionalização de acervos privados

Um arquivo pessoal é realmente capaz de expressar a trajetória de uma pessoa? E, em uma coleção, como distinguir as obras que representam o interesse genuíno do proprietário das que simplesmente foram acumuladas ao longo dos anos? Os debates ocorridos no terceiro e último dia (16/9) do encontro Da minha casa para todos: a institucionalização de acervos bibliográficos privados responderam algumas dessas questões. Promovido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), o evento reuniu em Petrópolis especialistas renomados de diversas instituições brasileiras e do exterior, que discutiram como captar, selecionar, tratar e disponibilizar acervos bibliográficos de pessoas que tiveram destaque em suas áreas de atuação. A ideia é que, com a democratização do acervo, se possa contribuir com a memória coletiva, o patrimônio cultural, a pesquisa científica e a produção de novos conhecimentos.

A seleção de documentos foi abordada pela arquivista do Arquivo de História da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), Maria Celina Soares de Mello e Silva, que ressaltou a necessidade de avaliação de quais documentos devem ser incorporados aos arquivos pessoais. Para tanto, ela explicou como funciona a Política de Aquisição do Mast, que há 30 anos busca disponibilizar os arquivos pessoais de cientistas até então inacessíveis.

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Saúde do trabalhador: é preciso resistir à crise e defender os interesses dos profissionais

Três ícones da saúde do trabalhador no país integraram a mesa que debateu o tema durante a semana de comemorações dos 62 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca: Anamaria Tambellini, Paulo Roberto Gutierrez e Luiz Carlos Fadel. Os convidados da mesa-redonda 1ª Conferência de Saúde do Trabalhador: 30 anos depois fizeram um grande apanhado histórico do que viveram naquela época, quais eram seus sentimentos em relação à política do país e relataram, ainda, o quanto lutaram para conquistar o que o país tem, atualmente, em termos de lei, organização, vigilância e equipamentos no campo da saúde do trabalhador. Na ocasião, o diretor da ENSP, Hermano Castro, fez uma homenagem à Anamaria Tambellini por toda sua história de luta e atuação no campo.

“A realização da 1º Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador foi uma grande vitória. Evoluímos, mas é preciso estar atento, pois estamos vivendo uma profunda crise econômica; o mundo inteiro está em estado de agressividade brutal, e o capitalismo segue manipulando mudanças nas regras e direitos conquistados pelos trabalhadores. Nem nos meus pensamentos mais caóticos, imaginei que passaríamos por situações iguais às já vividas no século XIX e anunciadas recentemente pelo novo presidente do país. Isso irá configurar uma situação de perda em todos os sentidos para a classe trabalhadora”, advertiu Ana, uma das organizadoras da 1º CNST.

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