Monthly Archives: abril 2016

Fisioterapia entra na luta contra enxaqueca

Com colaboração de Rosemeire Soares Talamone

Tratamento contra enxaqueca ganha importante aliado. Para amenizar a dor crônica que acompanha significativa parcela da população em todo o mundo, estudos da USP de Ribeirão Preto comprovaram a eficácia da fisioterapia associada ao tratamento convencional com medicação. A pesquisa foi realizada por pesquisadores de diferentes áreas da saúde ligados à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e trata-se do primeiro ensaio clínico, conduzido por grupo brasileiro, que mostra a atuação fisioterápica sobre enxaqueca.

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Aparelho auxilia na localização de células cancerígenas

Da Assessoria de Comunicação do IFSC
comunicifsc@ifsc.usp.br

As células cancerígenas, que são disseminadas pelo tumor no organismo de um paciente durante o estágio inicial de um câncer, poderão ser localizadas por meio de um novo equipamento. Desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, o aparelho detecta as células cancerígenas por meio de um corante que emite fluorescência. A inovação irá auxiliar cirurgiões na localização dessas células, otimizando o tratamento dos pacientes.

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Brasil é destaque mundial no aleitamento materno

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a revista científica britânica The Lancet reconheceram o Brasil como referência mundial em aleitamento materno. O país registra o maior número de doadoras de leite humano do mundo. Além de se destacar na evolução das taxas de amamentação e no conjunto de políticas públicas que incentivam amamentação.

Um dos exemplos que levou o Brasil a ganhar este destaque é a Lei de Amamentação, promulgada em 2015. A legislação limita a comercialização de substitutos do leite materno, promove a licença maternidade de 4 a 6 meses e melhora a certificação dos hospitais Amigos da Criança, que são hospitais que cumprem os chamados “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno” .

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Nanoestrutura conduz fármaco até tumores

Pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP testou o uso de nanoestruturas (micelas) para a administração do tamoxifeno, fármaco muito usado no tratamento do câncer de mama, mas que apresenta efeitos colaterais cuja severidade tem relação direta com a dose utilizada. Como as micelas podem vir a liberar baixas quantidades do fármaco no sangue antes de chegar à região tumoral, seria possível injetar doses menores e mais efetivas, o que reduziria os efeitos colaterais. O estudo da pesquisadora Marina Claro de Souza foi orientado pela professora Juliana Maldonado Marchetti, cujo grupo de pesquisa vêm desenvolvendo diversos trabalhos envolvendo nanotecnologia farmacêutica aplicada ao tratamento do câncer.

Micelas são nanoestruturas formadas a partir de substâncias anfifílicas (que possuem uma região hidrofílica, que atrai água, e outra hidrofóbica, que repele a água, na mesma molécula) em meio aquoso. Essas estruturas têm uma alta capacidade de solubilizar fármacos insolúveis em água. “Quando um fármaco insolúvel, como o tamoxifeno, é adicionado a uma solução de micelas, ele migra para a região hidrofóbica no interior da micela, onde é solubilizado”, aponta Marina. “Assim, torna-se possível preparar uma solução aquosa de um composto insolúvel em água, permitindo, por exemplo, que o mesmo possa ser administrado na forma de injeção intravenosa”.

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Óleo de pequi previne aparecimento de câncer no fígado

O óleo de pequi (Caryocar brasiliense Camb) é capaz de reduzir lesões pré-neoplásicas (que antecedem o câncer) em até 51%, como mostraram testes realizados com camundongos na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP. Os resultados destes experimentos estão descritos no artigo Chemopreventive effects of pequi oil (Caryocar brasiliense Camb.) on preneoplastic lesions in a mouse model of hepatocarcinogenesis recentemente veiculado na revista European Journal of Cancer Prevention.

De acordo com o professor Francisco Javier Hernandez Blazquez, do Laboratório de Estereologia Estocástica e Anatomia Química da FMVZ, além das reduções, o óleo do pequi conseguiu promover a regressão das lesões até a aparência de um fígado normal. Os testes foram realizados em animais onde o processo canceroso foi induzido. Os camundongos que, ao mesmo tempo, foram tratados com o óleo de pequi por via oral apresentaram menos lesões, sendo que muitas estavam em processo de reversão, conta Hernandez Blazquez. A pesquisa teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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Saliva do Aedes aegypti pode tratar doença intestinal

Muito além dos vírus da dengue, chikungunya e a temida zika, cientistas encontram na saliva do mosquito Aedes aegypti substâncias capazes de controlar a imunidade do hospedeiro (por enquanto, animais de laboratório). Os últimos resultados de testes laboratoriais realizados durante pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP mostram que o extrato salivar do mosquito tem ação benéfica sobre doenças inflamatórias do intestino (DII), como a colite ulcerativa e a doença de Crohn.

A equipe coordenada pela professora Cristina Ribeiro de Barros Cardoso comprovou eficácia desse extrato da glândula salivar do mosquito ao tratar camundongos com inflamação intestinal. A pesquisadora conta que usaram um dos modelos experimentais mais comuns, no qual camundongos desenvolvem colite ao ingerir uma droga chamada dextran sulfato de sódio, que foi adicionada à água. Com a inflamação instalada e os animais com os principais sintomas da doença (diarreia, perda de peso e sangramento intestinal), começaram o tratamento.

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VideoSaude traz quatro lançamentos em março

O Programa VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, neste mês de março, traz uma programação especial. Na primeira semana, será exibido o vídeo que conta a história do selo Fiocruz, linha de fomento e incentivo à produção independente de audiovisuais em saúde, que visa democratizar o acesso ao conhecimento por meio da difusão desses materiais. Nas seguintes, serão apresentados quatro lançamentos inéditos, produzidos pelo último edital do selo, que trazem grandes temas como história da saúde pública, parto natural e saúde mental.

História do Selo Fiocruz
UTV-RJ | NET canal 11
02/03, quarta, às 21h30

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