Monthly Archives: fevereiro 2016

Ministério da Saúde esclarece sobre o uso do larvicida pyriproxifen

Não existe nenhum estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de pyriproxifen e a microcefalia. O Ministério da Saúde somente utiliza larvicidas recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os produtos passam por um rigoroso processo de avaliação da World Health Organization Pesticed Evaluation Scheme (WHOPES).

O pyriproxifen está entre os produtos aprovados por esse comitê e também possui certificação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que avalia a segurança do larvicida no Brasil.

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OPAS/OMS esclarece boatos que associam vacinas à microcefalia

A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) esclarece que são falsos os boatos associando vacinas para gestantes com microcefalia. A vacinação é um ato preventivo de promoção e proteção da saúde, considerado prioritário pela organização por beneficiar a mãe e o bebê. O Programa Nacional de Imunizações brasileiro segue o conceito de vacinação segura da OPAS/OMS, que envolve um conjunto diferenciado de aspectos relacionados ao processo de vacinação.

As vacinas que a organização recomenda para as gestantes e que são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são seguras e eficazes.

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Arritmia cardíaca: descompasso no coração

No Brasil, a cada 2 minutos uma pessoa morre em decorrência de morte súbita. Por ano, são 300 mil brasileiros acometidos pela doença, segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac). A arritmia cardíaca é responsável por 80% a 90% destes casos.

O coração tem um ritmo de funcionamento constante, que pode se alterar para acompanhar o dia a dia, como bater mais rápido durante uma atividade física, uma forte emoção, ou mais devagar durante o repouso. No entanto, quando essas alterações não ocorrem de forma natural, pode ser sinal de arritmia cardíaca.

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Obesidade pode interferir na aprendizagem das crianças

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2025, a taxa de obesidade infantil deve chegar a 75 milhões em todo o mundo, um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI. Resultado, segundo especialistas, de alimentação inadequada, privilegiada pelo consumo de biscoitos recheados, chocolates, salgadinhos, lanches e bebidas industrializadas.

A partir desse dado, a fonoaudióloga Patrícia Zuanetti, decidiu estudar a relação entre a obesidade na infância e o aprendizado. E os resultados são ainda mais preocupantes. A pesquisa, após avaliar dois grupos, um com crianças consideradas obesas e outro com crianças não obesas, revelou que o excesso de peso causou prejuízos na atenção e na capacidade de alternar respostas e ações, de acordo com as exigências de estímulos. “Esse é um processo importante para o processo de alfabetização, leitura e aprendizagem”, enfatiza a pesquisadora.

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Dia Nacional de Mobilização leva militares e autoridades do governo às ruas

O Brasil realizou um grande mutirão de combate ao Aedes aegypti no último sábado. O Dia Nacional de Mobilização Zika Zero contou com a participação de mais de 200 mil militares e a presença de mais 100 entes públicos, entre eles ministros e autoridades em capitais e cidades consideradas endêmicas. Casas, terrenos baldios e construções abandonadas concentram de 70% a 80% dos focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti.Foram visitados 2,8 milhões de domicílios.

A presidenta Dilma Rousseff esteve no Rio de Janeiro e ao final do dia comemorou os resultados: “A ação foi um sucesso, mas claro que é só o começo. A gente vai ter de persistir. Eu tenho absoluta confiança no meu povo”, declarou após visita à Sala Nacional de Coordenação e Controle para Combate ao Aedes aegypti.

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Projeto testa controle do Aedes aegypti usando energia nuclear

O uso da energia nuclear numa técnica de controle do Aedes aegypti está em teste pela Fiocruz Pernambuco e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Fernando de Noronha. A área escolhida foi a Vila da Praia da Conceição, onde mosquitos machos, esterilizados com radiação gama, estão sendo liberados no ambiente, para competir com os selvagens no acasalamento. Ao vencerem essa disputa, eles passam espermatozóides inviáveis, que são utilizados pelas fêmeas durante todo o seu processo de postura dos ovos, sem gerar novas larvas do inseto. Como a fêmea do mosquito costuma ficar disponível para acasalar apenas uma vez ao longo de sua vida, o cruzamento com machos estéreis acaba impedindo sua reprodução. A partir do uso dessa tecnologia, é esperada uma diminuição da densidade populacional do Aedes.

Desenvolvido em colaboração com o Grupo de Estudos em Radioproteção e Radioecologia (Gerar) do Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (DEN/UFPE), os mosquitos são produzidos em massa no insetário da Fiocruz PE e, ainda na fase de pupa (a última antes da fase adulta/alada), são esterilizados no Irradiador Gammacel, do DEN/UFPE, cuja fonte radioativa é o Cobalto 60. A iniciativa utiliza uma sub-população de mosquitos da própria ilha, buscando preservar suas características genéticas, que já estão adaptadas às condições ambientais do local.

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USP, Unesp e Unicamp unem-se em força-tarefa contra o Zika Vírus

No dia 3 de fevereiro, os pró-reitores de Pesquisa da USP, Unicamp e Unesp – José Eduardo Krieger, Gláucia Maria Pastore e Maria José Mendes Giannini, respectivamente – realizaram uma reunião na sede do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) com o diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Henrique de Brito Cruz; o coordenador adjunto da Diretoria Científica da Fapesp, Walter Colli; e representantes da Rede Zika Vírus.

O objetivo do encontro foi ouvir os membros da Rede sobre o combate ao Zika Vírus, identificar os gargalos referentes às atividades em desenvolvimento, acelerar processos e contribuir para soluções. A primeira proposta do grupo visa a consolidar o modelo de trabalho dos pesquisadores em Rede no Estado de São Paulo, no país e com pesquisadores do exterior; e aprimorar os canais de interação com a população e com os agentes de saúde (Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde), para que a empreitada tenha o sucesso pretendido.

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Intervenções espirituais e religiosas na saúde são benéficas

A partir de uma revisão sistemática da literatura científica sobre intervenções espirituais e religiosas na saúde, pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) verificaram que a grande maioria dos artigos publicados sobre o tema apontam que essas terapias trouxeram resultados positivos para os pacientes.

A revisão foi realizada pela pesquisadora Juliane Piasseschi de Bernardin Gonçalves e os dados estão descritos no artigo Religious and spiritual interventions in mental health care: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled clinical trials, publicado na revista Psychological Medicine, em julho de 2015. O objetivo do trabalho foi compreender a relação dos efeitos de uma intervenção espiritual ou religiosa na saúde.

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Neurociência ajuda educação na promoção da saúde

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP mostra interfaces entre as descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro, o processo de aprendizagem na escola e a promoção de saúde. O estudo da educadora Neuza Mainardi aponta que um estímulo adequado do professor pode fazer o aluno se empenhar mais para aprender, de modo a aumentar sua autoestima. Isso o torna mais ativo no dia-a-dia, o que melhora sua qualidade de vida e, em consequência, a sua saúde.

Neuza aponta que as pesquisas na área neurológica se intensificaram na última década do século 20, conhecida como “a década do cérebro”. Uma das descobertas mais importantes da neurociência foi a da plasticidade cerebral.  ”Durante todo o século 20, acreditava-se que os seres humanos iam perdendo, ao longo da vida, os neurônios com que nasciam”, conta. “Entretanto, ao aprofundarem os estudos sobre o funcionamento do cérebro os cientistas descobriram que as células nervosas se renovam e se adaptam. Elas são sensíveis às mudanças ao redor e excitáveis, gerando sentimentos, pensamentos e comportamentos”.

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Fundação integra rede de pesquisa da Faperj contra vírus zika

Em resposta à emergência de saúde pública provocada pela disseminação do vírus zika e pelos casos de microcefalia, a solidariedade científica tem sido um elemento chave. Mais um passo neste enfrentamento solidário foi dado com o lançamento de seis redes de pesquisa envolvendo instituições do Estado do Rio de Janeiro, a partir do edital Programa Pesquisa em Zika, Chikungunya e Dengue, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Alinhado às contribuições científicas no conhecimento do vírus, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) lidera duas das redes de pesquisa. O lançamento oficial aconteceu em evento no dia 4/2, na sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

A chamada Rede 4 (‘Microcefalia associada à infecção pelo vírus zika: uma abordagem transdisciplinar’) será coordenada pelo pesquisador Wilson Savino, diretor do IOC/Fiocruz e membro do Gabinete de Enfrentamento à Emergência Sanitária de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin/Fiocruz), enquanto a Rede 2 (‘Aquisição de conhecimentos fundamentais, tecnologias e informação para subsidiar a prevenção e o controle da transmissão vetorial de zika, dengue e chikungunya’) fica sob a coordenação de Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC/Fiocruz. No total, 379 pesquisadores farão parte das seis redes, cujos recursos alocados para financiamento serão da ordem de R$ 12 milhões.

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