Monthly Archives: janeiro 2016

Novo estudo sugere caminho para frear Alzheimer

Um estudo britânico sugere que o bloqueio da produção de nova células do sistema imunológico no cérebro pode reduzir problemas de memória comuns em casos do mal de Alzheimer.

Pequisadores da Universidade de Southampton dizem que a descoberta reforça a teoria de dá ainda mais credibilidade à teoria de que a doença é provocada por inflamação no cérebro.

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Zika, chikungunya e dengue são tema de seminário em Minas

Segundo o secretário, o país passa por um dos períodos mais difíceis para a saúde pública, superando até mesmo a turbulenta fase da gripe espanhola e, por isso, estabelecer parcerias em busca de respostas é fundamental.

O seminário sobre zika, chikungunya e dengue reuniu pesquisadores, gestores e profissionais da área de saúde, que, durante dois dias, ministraram palestras e participaram de debates, envolvendo uma plateia composta por cerca de 400 pessoas de diversas áreas de atuação.

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Pesquisa com células-tronco e animais busca entender o vírus zika

Pesquisadores estão usando células-tronco e animais, como camundongos e macacos, para tentar entender como o vírus zika afeta as células nervosas do cérebro humano. Os experimentos estão sendo feitos por uma rede de estudiosos, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A coordenação é do professor Paolo Marinho de Andrade Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP). “Tentamos entender o que está acontecendo no cérebro. Estamos usando modelos com camundongos e um modelo humano de microencéfalo, que são células-tronco modificadas, reprogramadas em laboratório, em uma condição na qual elas se desenvolvem tridimensionalmente em uma estrutura parecida com um microencéfalo”, disse o professor.

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Aberta 2ª oferta de inscrições para Comunidade de Práticas sobre Controle do Tabaco

Estão abertas, até o dia 18 de fevereiro, as inscrições para a seleção de participantes para a Comunidade de Práticas sobre Controle do Tabaco para Fiscais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), na modalidade a distância. O curso é resultado de uma parceria entre a Anvisa e a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As atividades serão realizadas entre 29 de fevereiro e 1º de julho deste ano e integralmente à distância, por meio da plataforma virtual. A carga horária total é de 90 horas.

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Cartilha orienta a população sobre prevenção de infecções do vírus Zika

Para orientar a população sobre as medidas de prevenção contra o vírus Zika de forma fácil e objetiva, o Ministério da Saúde elaborou a cartilha “Vírus Zika – Informações ao público”.
A diretora substituta do Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência, Inez Gadelha, explica que o conteúdo foi elaborado para informar a população com mais facilidade. “A cartilha faz parte de um contexto maior de ações que o Ministério da Saúde e o Governo Federal estão tomando para o enfrentamento da infecção por esse vírus e da microcefalia. Como desenvolvemos protocolos para os profissionais de saúde, achamos que precisávamos desenvolver um material de distribuição geral que trouxesse um resumo de todas aquelas ações de forma simples para o entendimento de todos”.
A cartilha traz informações segmentadas, destinadas a diversos públicos: população em geral, mulheres em idade fértil, gestantes, recém-nascidos e recém-nascidos com microcefalia.

Alguns cuidados valem para todos os grupos. São eles:

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O desafio de se comprovar na Justiça a intoxicação por agrotóxicos

Comprovar que um óbito foi causado por um agrotóxico é um desafio. Enquanto algumas substâncias podem permanecer décadas no corpo humano (tais quais os organoclorados como o DDT, que é eliminado progressivamente pelas fezes, urina e leite materno), outras não ficam nem uma semana no organismo, o que não significa que não causam estragos.

A pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) Karen Friedrich explica que há uma exigência de comprovações irrefutáveis da presença de um agrotóxico em exames clínico no sangue ou urina. “E isso é difícil ocorrer. Hoje em dia usamos muitos agrotóxicos – a maioria do grupo do organofosforados, neonicotinoides, piretróides – que são eliminados pela urina 24h, 48h, até 72 horas depois que o trabalhador ou morador foi exposto. O fato dele sair rápido também não indica que ele é seguro. Nesse caminho pelo organismo ele pode ter alterado funções hepáticas, renais e hormonais e ele sai do organismo, mas já alterou moléculas, já deixou seu efeito, muitas vezes irreversível”, explica.

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Revista Radis de janeiro traz cobertura da 15ª Conferência Nacional de Saúde

A primeira edição da revista Radis em 2016, disponível on-line, dedica suas reportagens à cobertura da 15ª Conferência Nacional de Saúde, realizada entre os dias 1º e 4 de dezembro de 2015. Como menciona em editorial Rogério Lannes Rocha, editor-chefe e coordenador do programa Radis, “a conferência será lembrada por seu teor político, com grande manifestação em defesa do SUS e atos de repúdio à abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff”.

– A política nacional dominou de vez a Conferência a partir do terceiro dia, quando chegou a notícia de que o presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, havia aceitado o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Houve manifestação diante do centro de convenções e diversos movimentos sociais ocuparam por longo tempo o palco do auditório com músicas e as palavras de ordem “Não vai ter golpe” e “Dilma fica, Cunha sai”, sob algumas vaias, mas acompanhados pela quase totalidade dos quatro mil presentes. O clima de ativismo levou a presidenta do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, a declarar que esta foi “a conferência mais popular desde a Oitava”, realizada em 1986 – diz um trecho do editorial.

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Fiocruz contribui com Painel de Acesso a Medicamentos da ONU

O Painel das Nações Unidas de Alto Nível sobre o Acesso a Medicamentos, constituído pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, teve sua primeira reunião no final de 2015. O grupo, formado por 16 especialistas de diversos países, tem como objetivo buscar novas formas de tratamento que beneficiem, principalmente, as populações mais vulneráveis pelo desenvolvimento de vacinas, medicamentos, diagnósticos e outras inovações. Entre os especialistas indicados para o painel está o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Jorge Bermudez. Segundo ele, a ONU organizará duas audiências públicas, uma em Londres e outra em Johanesburgo, respectivamente no início e no final de março. E já está aberta uma chamada para contribuições de governos, empresas, instituições de pesquisa, organizações sem fins lucrativos, instituições acadêmicas, juristas e grupos de pacientes. O pedido de contribuições pode ser acessado no site do Painel de Alto Nível e os interessados podem apresentar as contribuições até 18 de fevereiro.

Bermudez quer que a Fiocruz participe ativamente das contribuições e está agendando uma primeira rodada de discussões para os próximos dias. “Vamos reunir nossos especialistas e debater de que forma poderemos contribuir. Estamos presentes na pesquisa, no desenvolvimento, na transferência de tecnologia, na produção de vacinas, medicamentos e diagnósticos. É de grande importância que a Fundação estimule a sua massa crítica a participar desse movimento. O centro da questão será a discussão sobre propriedade intelectual como barreira ao acesso e como superar as resistências, que ainda são fortes. A tecnologia tem que chegar às pessoas, com um enfoque que assegure a saúde como direito humano fundamental. No entanto, vejo o processo com otimismo. Temos pela frente um período de seis meses, até junho de 2016, quando o Painel apresentará suas conclusões ao secretário Ban Ki-moon”, afirmou o vice-presidente, que também convocará ONGs, especialistas de outros países e a sociedade civil para este processo.

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Ministério da Saúde investiga caso suspeito de febre amarela

O Ministério da Saúde foi notificado, pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte, de caso suspeito de febre amarela na capital Natal, próximo ao Parque das Dunas. A pasta acompanha a investigação e ofereceu apoio às secretarias de saúde do Estado e do município na condução do caso.

O Ministério da Saúde classifica o caso como suspeito até a conclusão das investigações, mas ressalta que não há evidências epidemiológicas que sugerem a transmissão do vírus da febre amarela no município, visto que, nos últimos seis meses, não há ocorrência de novos registros da doença.

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Governo alerta viajantes para eliminação de criadouros Aedes aegypti

As medidas de combate ao Aedes aegypti devem ser reforçadas nas férias e festas de fim de ano, período marcado por chuvas em muitos estados do país e com maior circulação de pessoas. Para reforçar a importância de eliminar os focos do mosquito, o Ministério da Saúde recomenda aos viajantes que, antes de saírem de suas casas, façam uma vistoria para eliminar os recipientes que possam acumular água parada e servir como criadouro do mosquito.

“Se hoje não temos uma vacina para o zika, chikungunya ou dengue, ou alguma tecnologia inovadora pronta para ser utilizada imediatamente, a ação mais efetiva é eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti. Por isso, é importante fazer um grande apelo à sociedade: antes de sair de férias, descarte corretamente latas, garrafas, embalagens de presentes, todo e qualquer recipiente que possa acumular água parada. Casa vazia não pode servir de criadouro do mosquito. Dessa maneira, com a ajuda de governos federal, municipal e toda a população, vamos fazer uma grande mobilização nacional para combater o mosquito”, reforçou o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi.

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