Monthly Archives: novembro 2015

Simulador faz treinamento de biópsia de tireoide

Gabriela Vilas Boas, do Serviço de Comunicação da Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto

Para melhorar o treinamento dos médicos na realização de biópsias para diagnóstico de lesão da tireoide, pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP acabam de desenvolver o simulador de pescoço, um busto palpável chamado phantom antropomórfico, com toda a morfologia humana e as características das imagens de ultrassonografia mais comuns em procedimentos de biópsia. O phantomantropomórfico, segundo o físico médico Felipe Wilker Grillo, responsável pelo projeto, possui propriedades mecânicas equivalentes ao tecido biológico e é caracterizado para treinamento de biópsias por agulha fina, guiadas por ultrassom.

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Fórmula auxilia médicos a lidar com pé diabético

Uma fórmula matemática desenvolvida em pesquisa realizada no Instituto de Química (IQ) da USP e no hospital de ensino da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) utiliza dados sobre o estado de pacientes com pé diabético (doença vascular periférica) para apontar qual a forma mais adequada de lidar com a doença. Causado pelo diabetes, o pé diabético é um problema circulatório que provoca úlceras nos pés e pode desencadear infecção generalizada, amputação de pernas e pés e levar à morte. A fórmula não necessita de computador para ser aplicada e pode ser usada pelos médicos para decidir entre o tratamento clínico com terapia fotodinâmica (PDT) ou a amputação.

De acordo com Maurício Baptista, autor da pesquisa, o pé diabético é uma das complicações mais temidas pelos pacientes com diabetes mellitus, sendo a causa mais comum de amputações não traumáticas. “A deficiência na microcirculação periférica do sangue leva a um quadro de neuropatia (problemas nos nervos), facilitando o aparecimento de ulcerações no pé e infecções por micro-organismos”, conta. As infecções podem alcançar o tecido dos ossos e causar osteomielite (inflamação óssea). “Cerca de 80% das amputações de membros inferiores, pernas e pés, são feitas em pacientes diabéticos com a doença. Essas amputações causam significativa redução da mobilidade e piora da qualidade de vida”.

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Célula que imita célula-tronco embrionária agrava câncer

Silvana Salles, Núcleo de Divulgação Científica da USP

Dois artigos publicados por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP sugerem que a ação de substâncias típicas de células-tronco embrionárias — aquelas que são capazes de gerar todas as outras células do organismo, formando diferentes tecidos — é determinante na piora do quadro clínico de crianças que sofrem de meduloblastoma, um tipo de câncer do cérebro. As descobertas relatadas pelos pesquisadores brasileiros relacionam a piora a certos genes que, em células-tronco embrionárias, estão “ligados” justamente para dar a elas a capacidade especial de se transformarem nas células necessárias aos diferentes sistemas do corpo.

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Medicamento integrará dois fármacos anticancerígenos

Da Assessoria de Comunicação do IFSC

Um novo medicamento, que ainda está em fase de desenvolvimento, integra dois fármacos (5-fluorocitosina e 5-fluorouracila) que são utilizados no tratamento de infecções causadas por fungos e de alguns tipos de câncer, incluindo o de cólon, esôfago, estômago, reto, seio, cabeça, pescoço, pâncreas, dentre outros. A combinação de ambos os remédios em apenas um, é resultado do trabalho de doutorado de Cecília Carolina Pinheiro da Silva, ex-doutoranda do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.

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Viagens longas propiciam uso de drogas por caminhoneiros

A rotina agitada e sem descanso faz parte da realidade da maioria dos caminhoneiros profissionais no País, que atravessam as estradas  durantes dias para a entrega dos mais variados produtos com curtos prazos. Com esse dia-a-dia sobrecarregado, não é incomum relacionarem os caminhoneiros ao uso de entorpecentes, inclusive os ilegais, para se manterem acordados durante longas viagens ou para se acalmarem frente ao estresse da profissão. A dissertação de mestrado da bióloga Daniele Mayumi pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) procurou comprovar o uso de drogas por caminhoneiros no estado de São Paulo, além de identificá-las e procurar variáveis que determinam a tendência ao uso ou não da droga pelos profissionais das estradas.

Também funcionária do Departamento de Medicina Legal da FMUSP, no Laboratório de Toxicologia — supervisionado pela professora Vilma Leyton —, Daniele realizou seu mestrado em uma parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Convidada em eventos de saúde da Polícia, recolhia amostras de urina de caminhoneiros que eram parados na estrada para, posteriormente, realizar testes toxicológicos e comprovar a existência ou não de drogas nas amostras, além identificar as mais presentes. O evento Comandos de Saúde na Rodovia ocorre desde 2006 e é realizado pela PRF quatro vezes ao ano, concomitantemente em todo o Brasil (no mesmo dia e no mesmo horário), em estradas federais próximas a grandes cidades, com o objetivo de melhorar a saúde do motorista, que possui uma rotina agitada e, muitas vezes, não tem tempo de realizar uma consulta médica.

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SUS vai ampliar apoio a vítimas de violência sexual

Nova regra permite que hospital realize exame físico, descrição de lesões, registro de informações e coleta de vestígios, que serão encaminhados às autoridades policiais

As unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) já estão se preparando para realizar a coleta de informações e de vestígios de vítimas de violência sexual. Isso será possível porque o Ministério da Saúde publicou portaria que estabelece os critérios de habilitação de serviços da rede pública para darem suporte às vitimas desse tipo de violência.

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Drogas combinadas matam parasitas da esquistossomose

Cientistas do Instituto de Química (IQ) da USP realizaram experimentos onde identificaram uma nova combinação de drogas que se mostrou eficaz na morte de vermes adultos de Schistosoma mansoni. O parasita é o causador da esquistossomose, doença popularmente conhecida como “barriga d’água” que atinge cerca de 230 milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é endêmica em 76 países da África, Sudeste da Ásia, América Central e América do Sul. Os experimentos foram realizados in vitrocom os medicamentos Praziquantel (PZQ) e Omeprazol (OMP) e o artigo sobre a pesquisa acaba de ser publicado na revista PLOS Neglected Tropical Diseases.

O professor Sergio Verjovski-Almeida, do Departamento de Bioquímica do Instituto de Química (IQ) da USP, explica que o trabalho foi identificar quais novas drogas poderiam apresentar o que ele chamou de ‘sinergia’ com o PZQ, a droga atualmente usada contra o parasita. A ideia era encontrar uma nova e comprovar a eficácia da combinação desta nova droga com o PZQ para a morte do parasita.

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Alimentação saudável na adolescência

Dispostos em roda, alunos de Ensino Médio jogam uma espécie de “supertrunfo”. Mas em vez de comparar modelos de carros ou poderes de heróis, eles conversam sobre cartas com tabelas nutricionais de diferentes tipos de lanches, mais ou menos saudáveis: qual é o teor de açúcar, sal, gordura, fibras e vitaminas de cada alimento? O que cada uma dessas informações significa? Como a escolha do que consumimos afeta nossa saúde?

A disputa faz parte de um conjunto de oficinas promovido mensalmente, desde abril de 2014, pelo Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC, da sigla em inglês), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.

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