Monthly Archives: agosto 2015

Encontro Paulista do VER-SUS

Encontro Paulista do VER-SUS será realizado entre os dias 2 e 4 de setembro, na USP, nas Faculdades de Saúde Pública (FSP), Ciências Farmacêuticas (FCF) e Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH).

Este encontro se motiva a partir da necessidade do VER-SUS/São Paulo (re)pensar suas práticas, suas vivências, seus objetivos e compromissos com o Projeto VER-SUS/Brasil. Com o mote “Produzindo ações e reflexões no campo da formação em saúde”, a comissão organizadora do VER-SUS/São Paulo propõe o Encontro Paulista do VER-SUS (EP-VER-SUS) com o intuito de fomentar o debate do SUS e da saúde.

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Maus-tratos nos partos ainda acontecem ao redor do mundo

Estamos no ano de 2015, e as mulheres ainda relatam maus-tratos vividos em instituições de saúde na hora do parto. A maior porcentagem dos casos acontece em países pobres ou em desenvolvimento, mas mesmo nos ricos, como na América do Norte e na Europa, foram observados problemas com o preconceito e discriminação e pouco cuidado com o corpo feminino nessa hora tão delicada.

Apesar dessa realidade em que cada vez mais se reconhece o tratamento negligente, abusivo e desrespeitoso da mulher durante o parto nos serviços de saúde, até hoje não existe um consenso global quanto à forma como essas ocorrências devam ser medidas.

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Nova técnica traz qualidade de vida a paciente com hemofilia

Os pesquisadores do Centro de Terapia Celular da USP registraram a patente, junto ao governo brasileiro, de uma nova plataforma para a produção do fator VII recombinante. Esta tecnologia é fundamental aos pacientes hemofílicos A e B que apresentam rejeição as alternativas utilizadas para substituir os fatores naturais da coagulação, responsáveis por estancar as hemorragias quando ocorre o rompimento de vasos sanguíneos.

O Fator VII recombinante (rFVIIa) faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) do Ministério da Saúde desde 1999. Em função do elevado custo, já que o medicamento é importado, o órgão tem adquirido o rFVIIa apenas para os pacientes que apresentam inibidores de alto grau, que não respondem ao uso de derivados do plasma ou para aqueles pacientes com reação alérgica grave (com risco de morte).

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Serotonina age de modos diversos em transtornos de ansiedade

Em pessoas com transtornos de ansiedade, existem pelo menos dois grupos que apresentam respostas diferentes a variações abruptas nos níveis de serotonina, conforme o tipo de transtorno. O aumento da sensibilidade como resposta a estímulos de perigo é maior em transtornos ligados ao medo e a ameaças potenciais imediatas, como a fobia social. A evidência é baseada na análise de seis estudos sobre os efeitos da redução abrupta dos níveis do triptofano, aminoácido precursor da serotonina, que faz a comunicação entre neurônios, feita por um grupo de pesquisadores internacionais, com a participação de Felipe Corchs e Marcio Bernik, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

A descoberta poderá aprimorar o diagnóstico e o tratamento dos transtornos. Os resultados do estudo dão suporte a predição que pode ser obtida da teoria desenvolvida pelos pesquisadores Bill Deakin, da University of Manchester, no Reino Unido e Frederico Graeff, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Eles propuseram que pacientes com quadros psiquiátricos mais relacionados ao medo teriam aumento importante de sintomas e respostas fisiológicas com a redução aguda de serotonina, mas que o mesmo não seria observado nos quadros relacionados à ansiedade.

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Protótipo de biossensor detecta leucemia de forma mais rápida

Pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, desenvolveram um protótipo de biossensor — dispositivo eletrônico — capaz de detectar, de forma mais rápida a leucemia. A doença é caracterizada pelo acúmulo de células anormais na medula óssea (tecido interno do osso), o que afeta a produção de células sanguíneas, como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, podendo ocasionar anemias, infecções e hemorragias.

Para o desenvolvimento do biossensor, os cientistas utilizaram uma nanopartícula de ouro revestida com jacalina — proteína extraída da jaca e atraída pelas células leucêmicas, que produzem grande quantidade de açúcar. Essas nanopartículas são mil vezes menores que uma célula e contêm um material emissor de luz, que invade apenas as células afetadas pelo câncer.

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Mutação de proteína mantém parasita da esquistossomose

Por Rui Sintra, da Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos

Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP tem o propósito de esclarecer a evolução de alguns genes que codificam proteínas do Schistosoma mansoni, parasita causador da esquistossomose. Também conhecida como “barriga d’água”, a doença é transmitida por caramujos que hospedam o parasita temporariamente e penetra na pele de humanos quando entram em contato com a água habitada pelos moluscos.

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Área verde humaniza ambiente em hospital

Com o objetivo de divulgar a importância da implantação de áreas verdes em unidades hospitalares, tornando o ambiente mais humanizado e menos estressante, a arquiteta e urbanista Léa Yamaguchi Dobbert realizou pesquisa no Programa de Pós-graduação (PPG) em Recursos Florestais, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba.  Orientada pelo professor do Departamento de Ciências Florestais, Demóstenes Ferreira da Silva Filho, Léa propôs à direção do Santa Casa de Valinhos (interior de São Paulo), a recuperação do local por meio da implantação de componentes arbóreos e vegetação, requalificando as áreas livres existentes entre as alas de internação.

Nas primeiras décadas do século 20, profissionais da área de saúde investiram em ambientes funcionais de trabalho, dando ênfase à implantação de equipamentos de alta tecnologia, sem se preocupar com o grau de conforto proporcionado pelo ambiente físico. Trabalhos científicos nesta área classificaram os espaços como estressantes e inadequados em razão de não observarem as carências emocionais e psicológicas dos usuários.

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Cirurgia reverte visão de paciente com catarata e ceratocone

A associação de cirurgia de catarata e transplante lamelar de córnea devolveu a visão a um paciente de 30 anos, portador de catarata e ceratocone. “No Brasil, esta é a primeira vez que as duas cirurgias são feitas ao mesmo tempo e só existe o relato de uma outra feita no mundo”, conta o médico Roberto Pinto Coelho, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP.

O procedimento rendeu ao médico o prêmio de melhor cirurgia apresentada durante o oitavo Congresso Brasileiro de Catarata e Cirurgia Refrativa, que aconteceu em junho, na Bahia. Com o prêmio, o caso será apresentado em 2016 nos Estados Unidos, no Congresso Anual da American Society of Cataract and Refractive Surgery (ASCRS).

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Estudo investiga funcionamento de célula muscular do coração

Assim como os neurônios, as células que compõem o músculo cardíaco não se regeneram. Portanto, danos nessas células, usualmente, são permanentes e, a princípio, não há como repará-los. Mas pesquisadores do Instituto de Física (IF) da USP se associaram com o Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e estudam o comportamento mecânico das células do músculo do coração (chamadas de cardiomiócitos). Recentemente, um grupo de pesquisa do InCor conseguiu obtê-las em laboratório a partir de células-tronco humanas (denominadas especificamente células-tronco pluripotentes induzidas). Assim, é possível estudá-las para que, futuramente, seja viável tentar regenerar falhas cardíacas implantando células saudáveis no lugar das que estão comprometidas. Em colaboração com o IF, é possível caracterizar essas células mecanicamente.

O projeto acaba de ser aprovado para um financiamento da Fapesp e deve receber R$ 250 mil. O estudo da dinâmica temporal dos cardiomiócitos está sendo feito com duas técnicas: Microscopia de Força e Tração e Microscopia de Força Atômica. “Caracterizamos a dinâmica dessas células medindo a força que elas fazem ao pulsar, o padrão de intensidade e de distribuição dessa força, entre outros fatores”, afirma o físico Adriano Alencar, do IF, que está trabalhando diretamente na caracterização das células.

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Novo sistema pode agilizar doação de órgãos

Está em fase de testes na Central de Transplantes do Estado de São Paulo um software desenvolvido com apoio da FAPESP que poderá encurtar o tempo entre a identificação de um potencial doador de órgãos e a escolha de um receptor compatível.

O sistema foi desenvolvido por alunos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Zona Leste, sob orientação da professora Cristina Corrêa Oliveira. O trabalho está sendo feito em parceria com os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Luciana Haddad, Jair Minoro Abe e Alex Cassenote.

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