Monthly Archives: maio 2015

Estudo abre caminho para nova droga contra Chagas

Em busca de um novo fármaco para o tratamento da doença de Chagas, pesquisadores do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas, têm se dedicado a estudar uma enzima conhecida como glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH) – essencial para a sobrevivência do parasita Trypanosoma cruzino organismo humano.

Durante o doutorado de Gustavo Fernando Mercaldi, foram identificados ao menos 10 compostos químicos capazes de inibir a ação da enzima e matar o parasita com eficiência comparável à da principal droga hoje usada na clínica: o benzonidazol. A pesquisa contou com Bolsa da FAPESP e foi orientada pelo pesquisador Artur Torres Cordeiro, do LNBio.

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Pesquisas sobre doenças infecciosas negligenciadas serão apoiadas

A FAPESP lançou uma chamada de propostas de pesquisas em parceria com o Medical Research Council (MRC) e o Economic and Social Research Council (ESRC) – Conselhos de Pesquisa do Reino Unido – e com as fundações de amparo à pesquisa estaduais (FAPs). A chamada é articulada pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).

A participação do Reino Unido ocorre no âmbito do programa Newton Fund.

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Pesquisadores identificam alvo terapêutico para alguns tipos de câncer

Um grupo internacional de pesquisadores está desvendando as funções desempenhadas por uma molécula, chamada galectina-3, na progressão de alguns tipos de câncer.

O trabalho é feito por cientistas do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em colaboração com colegas da University of California em Davis e do Moffitt Research Center em Tampa – ambos nos Estados Unidos –, além da University of Toronto, Canadá, e do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer, em São Paulo,

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Novo princípio ativo pode tratar a esquistossomose

Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros e estrangeiros revelou que um metabólito secundário do jaborandi, a epiisopiloturina, poderá servir como princípio ativo para combater a esquistossomose. Dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a doença afeta quase 240 milhões de pessoas, sendo a verminose que mais mata no mundo. A pesquisa tem participação da professora do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, Yvonne Primerano Mascarenhas, e da pós-doutoranda, Ana Carolina Mafud que tem bolsa vinculada ao Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Além do IFSC, participam do estudo a Universidade Federal do Piauí (UFPI), o Instituto de Química (IQ) e o Instituto de Física (IF) da USP, a 7 Anidro do Brasil Extrações S.A. e Bruker BioSpin GmbH (Alemanha).

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Ausência de gene está ligada a disfunção na síntese proteica

Pesquisa do Instituto de Biociências (IB) da USP sugere que a ausência do gene que codifica a proteína colibistina (CB) tem relação com a disfunção da via de sinalização intracelular mTOR, responsável pela síntese de proteínas em células do sistema nervoso. De acordo com o trabalho da pesquisadora Camila de Oliveira Freitas Machado, o hiperfuncionamento da via mTOR e a produção aumentada de proteínas em células neurais pode estar relacionada com o quadro clínico de deficiência intelectual e autismo em pacientes com deleção no gene CB. A partir do estudo orientado pela bióloga Andrea Laurato Sertie, pesquisadora do Instituto de Ensino e Pesquisa (IIEP) do Hospital Israelita Albert Einstein, pretende-se agora estudar os efeitos dessa disfunção em células neurais, bem como se fármacos que modulam a via de sinalização mTOR podem reverter as anormalidades encontradas nas células neurais in vitro.

O ponto de partida da pesquisa foi a identificação de um paciente brasileiro com deficiência intelectual severa e autismo no quadro clínico que apresentava ausência (deleção) do gene que codifica a proteína CB, deleção esta identificada pela técnica de array CGH. “Na literatura científica há relatos da relação entre variantes genéticas (mutações) no gene da CB e a deficiência intelectual”, explica Andrea, que estudou o papel do gene na síntese de proteínas em células neurais durante o pós-doutorado no IB. “A atuação da proteína é muito conhecida em sinapses e no agrupamento de receptores de neurotransmissores inibitórios, mas seu papel na via mTOR e no controle de síntese de proteínas em neurônios era desconhecido”.

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Como reconhecer os sinais de câncer de pele

O câncer de pele é a forma mais comum da doença, mas, por outro lado, também é uma das mais facilmente curáveis.

Segundo a Sociedade Americana de Câncer, mais de 3,5 milhões de casos da doença são diagnosticados anualmente nos Estados Unidos, mais do que todos os outros tipos de câncer combinados.

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Ora pois, uma língua bem brasileira

A possibilidade de ser simples, dispensar elementos gramaticais teoricamente essenciais e responder “sim, comprei”, quando alguém pergunta “você comprou o carro?”, é uma das características que conferem flexibilidade e identidade ao português brasileiro.

A análise de documentos antigos e de entrevistas de campo ao longo dos últimos 30 anos está mostrando que o português brasileiro já pode ser considerado único, diferente do português europeu, do mesmo modo que o inglês americano é distinto do inglês britânico.

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Terapia celular melhora quadro de diabetes em camundongos

Após induzir o desenvolvimento de diabetes tipo 2 em camundongos com uma dieta rica em gordura, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) trataram os animais com injeções de células-tronco mesenquimais.

A terapia, além de diminuir o processo de morte das células produtoras de insulina no pâncreas, aumentou a sensibilidade a esse hormônio no organismo dos roedores e reduziu de forma prolongada as taxas de glicemia no sangue.

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A mulher que não sente dor – e que pegou no sono quando dava à luz

Marisa de Toledo, de 27 anos, tem as mãos cobertas de cicatrizes e bolhas.

No primeiro parto, uma cesariana, ela não precisou de anestesia e, durante o nascimento do segundo de seus três filhos, ela pegou no sono.

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